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ESTOICISMO

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2022-02-20 15:00:16 #51 — Aprendendo com desejos alheios

"Ladrões, pervertidos, assassinos e tiranos — recolha os prazeres que eles têm para sua inspeção!"
— Marco Aurélio

Julgar os outros não é uma atitude digna e não é isso que Marco Aurélio nos pede, mas observar o desfile daqueles cuja existência é ditada pelos prazeres com o intuito de aprendermos algo e aplicarmos nas nossas vidas.
Vamos analisar o comportamento de algumas pessoas (desconsiderando o lado político da situação):
• Tibério, imperador romano, e suas ordens para assassinar pessoas e familiares
• Gaius Germânico (Calígula), neto de Tibério, e suas ordens de assassinato, além da ordem para que seu cavalo virasse cônsul
• Catarina, a Grande, e seus diversos amantes
• Ludovico II da Baviera e sua ordem para construir um castelo para ser usado unicamente por ele (Schloss Neuschwanstein)
• O presidente Michel Temer e seus potinhos de sorvete Häagen-Dazs
• Eike Batista e todos os seus carros de luxo
• Nasser al-Din Shah, imperador persa, e seu harém de 100 mulheres

Observando o cenário — sem julgar as ações dos outros, ou seja, sem opinar sobre a vida alheia, e pensando apenas em nós — devemos nos perguntar:

Se fosse a minha vida, agir assim valeria a pena? Seria realmente tão prazeroso? Se eu tivesse a mesma oportunidade, eu conduziria minha vida desta forma? Eu me sentiria bem se fizesse isso, ou iria encarar a aquisição de outra forma? Eu abriria mão da minha razão por algum tempo em troca de prazeres?

Não nos cabe julgar o que os outros fazem, apenas observá-los. O que nos interessa é entender como prazeres podem afetar nossas vidas— e o que faríamos se nos deparássemos com alguma oportunidade para desejar ou nos entregar a um vício.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade
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Aberto / Como
2022-02-19 15:00:20 #50 — Uma forma mais simples de viver

"Na vida, lembre-se de conduzir a si mesmo como se estivesse em um banquete. Se algo for passado até você, pegue uma porção moderada. Algo passou direto por você? Não peça para que voltem. Algo ainda não chegou até você? Não se consuma de desejo, mas espere até que chegue em suas mãos. Aja assim com crianças, esposa, em relação a posições superiores, com a riqueza — um dia isto lhe fará ser digno de banquetear com os deuses."
— Epictetus

Além de uma referência à paciência e ao controle dos desejos, a metáfora de Epictetus pode ter outras interpretações:
• Você foi, afinal, convidado(a) para um banquete (gratidão no momento presente)!
• Saboreie o que acontece no momento (presença).
• Não se deixe dominar pelos desejos de consumir mais do que o necessário (autocontrole).
• Aceite o que acontece na sua vida sem forçar mudanças (amor fati).
• Aproveite as oportunidades que lhe são oferecidas, se estiverem de acordo com os seus planos.

Em um jantar, tentar tirar algo das mãos de alguém é uma prova da falta de educação — além de desnecessário. Devemos aguardar pacientemente o momento em que o prato chegará às nossas mãos.

É desta forma que devemos, também, proceder na vida: aproveitando a refeição no momento, sendo pacientes com o que ainda está por vir, agradecendo as oportunidades que surgem e aceitando que certas coisas acontecem e nossa tarefa é superá-las.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade
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Aberto / Como
2022-02-18 15:01:00 #49 — A tempestade

"Este é o verdadeiro atleta — a pessoa que faz um rigoroso treinamento contra as falsas percepções. Mantenha-se firme, você que sofre, são seja sequestrado pelas suas ideias! O desafio é grande, a tarefa, divina — conseguir maestria, liberdade, felicidade e tranquilidade."
— Epictetus

Epictetus tinha uma metáfora para as falsas percepções assim como emoções intensas: elas são como tempestades que nos encontram e nos levam com elas.

Nós podemos saber quando uma tempestade se aproxima ou quando haverá sol — afinal, é isso que os meteorologistas fazem todos os dias. E apenas ficaremos à mercê de um furacão se escolhermos, se decidirmos não nos preparar ou desconsiderarmos os avisos.

Da mesma forma, nós podemos nos preparar para as tempestades que podem invadir nossa mente. Neste caso, não sabemos quando tempestade irá nos atingir, mas podemos ter planos de contingência. Para isso, devemos ter um planejamento — o que precisamos fazer e o que faremos quando os momentos ruins chegarem.

Os desafios surgirão, obstáculos sempre vão existir, mas podemos antecipá-los e nos preparar para a tempestade.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade
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Aberto / Como
2022-02-17 15:00:56 #48 — O inimigo da felicidade

"É impossível unir a felicidade com o desejo por algo que não temos. Felicidade tem tudo aquilo que deseja, e assim como os bem alimentados, não deve haver fome ou sede."
– Epictetus

Eu serei feliz quando me formar. Eu serei feliz quando for promovido(a). Eu serei feliz quando me casar. Eu serei feliz quando tiver 1 milhão de reais. Eu serei feliz quando puder viver em Marte. Eu serei feliz quando a dieta der resultado.

Felicidade condicional é o nome que os psicólogos dão ao pensamento "eu serei feliz quando [insira algo]".

Repetidamente nos entregamos a esses pensamentos e há séculos Epictetus já nos alertou: a felicidade tem que existir agora.

Antecipar e imaginar o cenário perfeito é ótimo e traz boas sensações, mas mais, melhor, algum dia não garantem que você será feliz. Você não pode condicionar a sua felicidade ao futuro porque sobre ele você não tem controle. E como Marco Aurélio disse: o que importa é como você percebe e reage ao momento presente.

Felicidade e desejo por algo que não possuímos não são compatíveis. Traga sua felicidade para o presente, aprecie o que você tem. Caso contrário você desperdiça sua vida esperando algo que pode nunca acontecer.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade
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Aberto / Como
2022-02-16 22:01:49 #45 — Deixe de ser estúpido(a): pense antes de agir "Porque ser sábio significa isto — fixar nossa atenção na nossa inteligência que guia todas as coisas a todos os lugares." — Heráclito "Que merda eu tinha na cabeça nesse momento?" "O que diabos eu estava…
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Aberto / Como
2022-02-15 15:00:42 #46 — Às vezes, a realidade é apenas um sonho ruim

"Limpe sua mente e se recomponha e, quando despertar e perceber que tudo não passou de um sonho ruim que lhe perturbou, acorde e veja tudo o que existe lá fora que é como esse sonho."
— Marco Aurélio

Nosso
cérebro processa nossos sonhos da mesma forma que processa a realidade: como se tudo estivesse realmente acontecendo (a única diferença é a origem dos estímulos sensoriais). Logo, nossos sonhos podem parecer tão reais quanto a própria realidade — pelo menos, até acordarmos.

Então, por que a realidade não pode ser como um sonho? Por que não podemos ver certas coisas como um produto da nossa mente e acordar quando percebemos que aquilo não faz sentido?

Os estóicos acreditam que a maior parte das coisas que perturbam a nossa paz de espírito é fruto da nossa imaginação. Nós imaginamos situações e as vivemos, sem ponderar se fazem algum sentido. Quando sentimos medo, raiva ou alguma emoção intensa, é como se estivéssemos sonhando enquanto estamos acordados.

O que nos perturba provavelmente não é um perigo real, mas não paramos para refletir sobre isso. Contudo, nossa reação é real e gera consequências.

Felizmente, sempre temos a opção de acordar em momentos ruins — perceber que quase tudo o que nos perturba não passa da algo criado pela imaginação e não é fruto da nossa razão.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade
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Aberto / Como
2022-02-14 15:01:48 #45 — Deixe de ser estúpido(a): pense antes de agir

"Porque ser sábio significa isto — fixar nossa atenção na nossa inteligência que guia todas as coisas a todos os lugares."
— Heráclito

"Que merda eu tinha na cabeça nesse momento?"
"O que diabos eu estava pensando?"
"Por que eu fiz isso?"
"Cacete, não acredito como fui estúpido(a)!"

Todo mundo pode pensar em algum momento que disse uma das frases acima (ou todas).

Quando compramos algo que não precisamos, quando nos inscrevemos em algum curso que no fim das contas foi um péssimo investimento, quando dissemos algo que não deveríamos ter dito a alguém.

Por que nos arrependemos desses momentos? Simples, porque não pensamos antes de fazer uma escolha — agimos com base em emoções, desejos e tentações que não foram processados pela razão.

Fomos estúpidos porque agimos sem consultar a ferramenta mais poderosa que temos: nossa mente.

Dentro da nossa cabeça existe uma massa cinzenta que possui todo o nosso conhecimento, nossa capacidade de raciocinar e nossa inteligência, mas quantas vezes a deixamos de lado? Frequentemente, se formos sinceros(as).

Possuir um cérebro é fácil, difícil é colocá-lo em uso.

Ao deixarmos nossas emoções decidirem por nós, o que acontece é isto: agimos como idiotas.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade
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Aberto / Como
2022-02-13 15:01:11 #44 — Quando prazeres se tornam problemas

"Sempre que tiver uma impressão sobre algum prazer, como com qualquer impressão, proteja-se de ser levado por ele, deixe-o aguardar sua ação, faça uma pausa. Depois disso, traga à mente ambas as vezes: primeiro quando você apreciou o prazer e mais tarde, quando você se arrependeu e se odeia por tê-lo apreciado. Em seguida, compare com esses a alegria e satisfação que você sentiria por se abster por completo. No entanto, se surgir um tempo aparentemente apropriado para agir sobre ele, não se deixe vencer pelo conforto, agrado e fascínio — mas contra tudo isso, quão melhor é a consciência de conquistar."
— Epictetus

Ter auto-controle é difícil, não existe dúvida. Muitas vezes nos entregamos a desejos que sabemos que não deveríamos. O prazer do momento é a única coisa que vêm à mente — esquecemos completamente dos efeitos colaterais que ele pode ter.
Como disse Epictetus, precisamos pausar e ponderar sobre o desejo: o que ele me trará agora e o efeito que terá depois.
Os estoicos sempre dizem que o que importa é o agora, mas e quando o 'agora' só trouxer problemas no futuro? Isso significa que não fizemos a escolha mais sábia no momento presente.

O que importa são nossas ações e escolhas agora, mas escolher sabiamente no momento presente implica em esperar resultados positivos no futuro — mesmo que eles não sejam 100% garantidos. E nos entregar a prazeres sem ponderar sobre seus impactos normalmente não traz resultados bons.

Devemos sempre nos abster? Devemos nos sentir culpados quando nos entregamos ao desejo de comer uma fatia extra grande de torta de chocolate? Não e não.

O que precisamos é ter auto-controle e saber identificar os momentos em que um prazer pode nos trazer problemas. Ou você prefere jogar World of Warcraft a noite toda enquanto sabe que tem uma apresentação importante para fazer no dia seguinte?

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade
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Aberto / Como
2022-02-12 15:01:10 #43 — Proteja o que você tem de mais valioso

"Mantenha vigilância sobre sua percepção porque esta não é algo pequeno que você está protegendo, mas sim o seu respeito, sua credibilidade e firmeza, sua paz de espírito, libertação da dor e do medo, em uma palavra, sua liberdade. Você venderia essas coisas em troca de que?"
— Epictetus

Um vizinho que não respeita as regras de convivência. Um emprego que consome sua paciência dia após dia. Uma professora que dificulta sua vida na faculdade. Relacionamentos complicados. A atenção indesejada que você atrai quando vai a determinados locais.

Todas essas — e outras — situações podem perturbar a nossa paz de espírito. Como podemos lidar com elas de forma mais simples? Uma resposta reside na nossa percepção da realidade.

Perceber algo é dar um sentido subjetivo ao que nos acontece. As coisas só serão más se as virmos assim e podemos escolher como as perceberemos — se serão más, boas ou neutras.

Para alguns casos, existe uma solução mais eficaz: abandone o que não lhe serve mais.

Você realmente deveria estar neste ambiente? Essas pessoas são as que você quer ao seu redor? Não podemos mudar as pessoas ou o ambiente, mas podemos escolher em qual ambiente estaremos. Por que não permanecer em um que não perturbe nossa mente?

Não tenha medo de mudar a sua percepção ou abandonar o que não contribui para a vida que você deseja viver.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade
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Aberto / Como
2022-02-11 15:01:11 #42 —Rei ou tirano: quem você é?

"Nossa alma às vezes é um rei, e às vezes é um tirano. Um rei, por saber o que é honroso, protege a saúde do corpo em seu cuidado, e não o comanda a nada sórdido ou sem razão. Mas uma alma sem controle, incentivada pelo desejo e que a tudo se permite deixa de ser um rei e se torna algo temido e detestável — um tirano."
— Sêneca

Durante anos, o tutor Lúcio Sêneca tentou conter os impulsos do Imperador Nero, mas sua posição na corte normalmente o deixava em situações complicadas. Eventualmente, Nero saiu do controle, condenou à morte a mãe e a esposa e ordenou ao seu tutor que cometesse suicídio.

Pode-se dizer que o poder corrompeu Nero, assim como corrompeu outras pessoas ao longo da história — imperadores, rainhas, políticos, empresárias, funcionários...

Mas se o poder corrompe, como, então, Marco Aurélio pode ser considerado como um dos grandes imperadores de Roma? Como disse Robert Caro: porque o poder não corrompe, ele revela.

O poder revela aquilo que já possuímos. Portanto, precisamos treinar constantemente, analisar nosso eu (nossas falhas, nossas virtudes e talentos) e trabalhar para plantar as sementes de um rei ou uma rainha, ao invés de um tirano.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade
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Aberto / Como