2021-12-05 19:49:31
Júri de Flavio Acosta Riveros, acusado de matar o jornalista paraguaio Pablo Medina, do ABC Color, e sua assistente, Antonia Almada. O crime ocorreu em 2014.
O caso foi transferido ao Brasil após o STF negar a extradição do réu Flávio, em 2018. Anteriormente, seu tio, Vilmar Acosta, conhecido por Neneco e considerado o mandante do crime, foi extraditado com autorização do STF e já foi julgado e condenado no Paraguai.
Inicialmente, o processo de Flávio tramitou na Justiça Federal do Paraná, mas a 1ª Turma do STF, antes da virada de sua jurisprudência, remeteu o caso à Justiça Estadual.
O júri ocorre perante a Vara do Júri da Comarca de Curitiba.
Esta é a primeira vez que um processo penal é transferido do Paraguai para o exterior.
O Brasil já recebeu transferências de outros países, inclusive em processos de júri. Serve como exemplo o caso Manuelzinho, transferido da França para cá e que deve ser julgado pelo júri federal do Amapá no começo de 2022.
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