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Bolivariando a Pátria Grande

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2022-06-07 02:30:55 Comentando o artigo do PSTU sobre o PCB e a “Frente Eleitoral”

https://pcb.org.br/portal2/28863

Recentemente, em seu portal na internet, o PSTU publicou uma matéria com o seguinte título: “Por que não é possível uma frente eleitoral com o PCB”, sob a pretensa intenção de “esclarecer” as razões do malogro de uma frente eleitoral de esquerda. Diante das mentiras e acusações promovidas nesse artigo, na suposta tentativa de justificar a não constituição da frente eleitoral entre PSTU, PCB e UP, nos sentimos no dever de responder às falácias e incorreções desse texto, assinado por um dirigente nacional do PSTU.

O artigo inicia sua apresentação procurando justificar a não unidade em uma chapa para as eleições presidenciais de 2022 com um peculiar argumento que caberia supostamente às “organizações revolucionárias”: “(…) predomina a necessidade de que os revolucionários apresentem seus próprios programas, e não a unidade dos distintos setores.” Dessa forma, o próprio artigo já deixa evidente de início a intenção de também justificar o direito de cada uma das organizações lançarem seus programas e chapas próprios, mas o faz com um conjunto de ataques fabricados e caluniosos, que mais procuram criar cizânia e fazer chicana nas redes sociais do que de fato tratar de modo sério e coerente o debate ao qual se propuseram.

Em primeiro lugar, no início desse ano a direção do PSTU procurou a direção do PCB para a discussão do processo eleitoral e, na reunião que tivemos, mesmo antes de aprofundarmos qualquer debate sobre conjuntura, programa e estratégia, foi “oferecida” a vice candidatura em uma possível chapa encabeçada pelo PSTU. Um jeito nada hábil de se iniciar qualquer possível debate programático, que deveria ser feito sem açodamentos e com real disposição para construir uma “Frente eleitoral”. Esse artigo é de uma hipocrisia muito grande: nos bastidores, buscaram uma aliança; como não aconteceu, jogam para a plateia com acusações infundadas.

O referido artigo aborda três temas para justificar a não consecução da frente eleitoral. O primeiro deles, de caráter histórico, citando o apoio ao Governo de João Goulart com a descabida acusação de o PCB à época ter atuado como se estivesse“ (…) impedindo um papel independente da classe operária perante esse governo e desarmando a reação das massas ao golpe militar”. No período, o PCB manteve uma posição de independência em relação ao Governo Jango, apoiando as medidas que considerava avançadas para o contexto como a proposta de reforma agrária, os aumentos do salário mínimo, a taxação das remessas de lucros das empresas multinacionais, assim como as chamadas “Reformas de Base”, medidas que provocaram a reação da classe dominante, que articulou o Golpe de 1964 e impôs no país mais de vinte anos de ditadura, com a suspensão de direitos políticos, cassação de mandatos, censura à imprensa, às atividades literárias, sindicais, estudantis e culturais, perseguições, prisões arbitrárias, tortura, assassinatos e desaparecimentos de ativistas contrários ao regime, dentre outros tantos crimes e ações que ampliaram o poder político e econômico da burguesia e a presença imperialista não apenas no Brasil, mas também na América Latina.

É uma mentira absurda, totalmente desrespeitosa e falsificadora, dizer nesse artigo que o PCB desarmou a população e que não estimulou qualquer tipo de reação ao Golpe. Diversas lideranças comunistas foram presas, torturadas e tiveram seus mandatos parlamentares e sindicais cassados. Nosso Partido foi posto na ilegalidade e nosso Secretário Geral à época figurava como primeiro na lista dos perseguidos pelos militares que tomaram o poder em 1964. Tais afirmações são um desrespeito para com todos(as) aqueles(as) – inclusive seus familiares – que tiveram suas vidas atingidas pela repressão violenta que se seguiu ao golpe.
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2022-06-07 02:00:41 Toda solidariedade ao Deputado Glauber Braga!

https://pcb.org.br/portal2/28861

Na noite de terça-feira, dia 31/05, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), de forma abusiva, cortou o som do microfone do Deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e ameaçou de o retirar à força do Plenário quando o parlamentar da esquerda socialista protestou contra a forma sumária e abrupta com que o presidente da Câmara busca fazer avançar o projeto que tira do governo federal o controle acionário da Petrobras, tentando acelerar o processo de privatização da maior empresa estatal do país, o que tanto interessa ao entreguista governo Bolsonaro e aos representantes do grande capital internacional e do imperialismo.

Glauber depois conseguiu fazer uso da palavra na tribuna do Congresso e criticou severamente a postura do presidente da Casa e lembrou que o mesmo já foi denunciado por esquema de corrupção na Petrobras e de indicação de diretores pelo PP, partido de Lira. Na mesma sessão, o deputado do PP ameaçou levar o caso ao Conselho de Ética da Câmara Federal. No dia seguinte, Glauber recebeu uma representação assinada pelo presidente do Partido Liberal (PL – atual partido de Jair Bolsonaro), Valdemar Costa Neto, pedindo a cassação de seu mandato, por meio de documento protocolado no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) vem declarar publicamente a sua mais irrestrita solidariedade ao combativo Deputado Glauber Braga, por sua atitude permanente de combate, dentro e fora do Congresso Nacional, às iniciativas do Governo Bolsonaro e aos projetos de interesse dos capitalistas, no sentido de aprofundar a retirada de direitos da classe trabalhadora, avançar com as privatizações, a destruição do patrimônio público brasileiro e da soberania nacional. Glauber é um exemplo de parlamentar dedicado às lutas do movimento sindical e popular brasileiro e vem se destacando na necessária batalha contra as privatizações das empresas estatais.

O PCB participa ativamente da luta em defesa da Petrobras 100% estatal e se soma ao conjunto de mobilizações que vêm sendo convocadas pelas entidades representativas dos trabalhadores petroleiros, bem como pelas organizações populares e de esquerda para barrar esse novo ataque do governo vendilhão de Bolsonaro ao patrimônio público, um verdadeiro crime de lesa-pátria!

Por fim, o PCB vem prestar total apoio ao Deputado Glauber e externar profundo repúdio à ameaça de cassação do mandato do valoroso deputado, em representação aberta pelo partido de Bolsonaro, em conluio com o presidente da Câmara Federal. Estamos nas mesmas trincheiras de Glauber e participaremos ativamente das mobilizações contrárias a essa tentativa de intimidar aqueles que se colocam firmemente ao lado do povo trabalhador em defesa de seus direitos e interesses.

Todo apoio ao Deputado Glauber Braga! Repúdio à ameaça de cassação!
Em defesa da Petrobras 100% pública e estatal! PRIVATIZAÇÃO NÃO!
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Aberto / Como
2022-06-07 01:30:20 A exceção tem suas próprias regras (ou: um golpe é possível?)

https://revistaopera.com.br/2022/06/04/a-excecao-tem-suas-proprias-regras-ou-um-golpe-e-possivel/

Golpes não precisam do apoio ativo da burocracia, do apoio decidido da totalidade da burguesia ou da garantia do apoio estrangeiro, tampouco se acovardam frente a eleições. Por Pedro Marin | Revista Opera

Há muito temos sido críticos, nesta revista, de um certo tipo de tara “normalista” sobre a política. Essa tara nada mais é do que um espírito analítico que se fixa rigidamente em uma concepção da política que valoriza elementos como os interesses mais imediatos dos atores políticos e a institucionalidade, ao passo que desvaloriza e desconsidera elementos como conflito, violência, movimento e acaso. Por um lado, nossa linha editorial tem se voltado, desde sempre, a denunciar as tragédias de nosso povo; as rotineiras violações constitucionais; o inferno das maiorias nas margens do mundo capitalista. Por outro lado, essa denúncia nunca serviu para ignorar os movimentos intempestivos, os eventos excepcionais, as viradas de mesa. Denunciar a persistência das exceções cotidianas contra o povo sob os governos petistas, por exemplo, nunca nos tornou cegos ao avanço excepcional contra o governo Dilma Rousseff em 2016 – de fato, enquanto falávamos da necessidade de mobilização para barrar o golpismo, os obcecados normalistas acreditavam possível impedir o impeachment com algumas costuras políticas entre deputados.

Em uma palavra: denunciar, ao mesmo tempo, que para o povo a exceção aqui é regra, mas também que a exceção arregimentada, batendo-se frontalmente com as regras, é coisa perigosíssima. Esclarecer a tensão entre a regulação da barbárie, as frias letras das leis que silenciam e ajudam no abatimento de pobres sob o manto da constitucionalidade, e a barbárie da regulação – a negação destas mesmas leis. Combater as violentas ondas da exceção sem se permitir boiar nas calmas e sanguinolentas águas da normalidade; denunciar a calmaria sangrenta sem perder de vista as perigosas marés altas.

Essa tensão toma forma clara em dois casos recentes: a chacina promovida por forças policiais na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, e o assassinato covarde e vil de Genivaldo de Jesus Santos, morto no camburão de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) transformado em câmara de gás em Sergipe. Quem buscar explicar os casos apelando à figura que ocupa a Presidência da República estará se esquecendo de Cláudia Silva Ferreira, baleada e arrastada por 350 metros em 2014, presa a uma viatura; de Amarildo Dias de Souza, pedreiro morto e desaparecido por policiais da UPP na Favela da Rocinha, em 2013; dos crimes de maio de 2006 em São Paulo e de milhares de casos similares, muitos deles ainda incógnitos. Ao mesmo tempo, será irresponsável desconsiderar os efeitos e os fins de presidentes que festejam a tortura, de governadores que prometem “mirar na cabecinha”, de deputados que comemoram o assassinato de vereadoras. O combate ao fascismo não pode silenciar a crítica ao liberalismo – aquele é filho deste –, assim como a crítica ao liberalismo não pode impedir o combate ao fascismo – é seu filho mais feio.

Ocorre que, neste estranho ano de 2022, sob as ameaças da exceção, não só nos buscam impor a aceitação das velhas leis, violadas até que dessem passagem ao atual presidente, mas também a concórdia com uma estratégia que concede em tudo para, supostamente, barrar a exceção. Não só há de se aceitar Alckmin, duas vezes comandante da polícia paulista, segurando uma placa em que pede justiça por Genivaldo e silenciar toda e qualquer crítica à campanha petista e sua estratégia, como também – dizem – votar em Lula no primeiro turno para impedir um golpe de Bolsonaro.

O problema da denúncia e das discussões sobre a possibilidade de um golpe de Estado é que ou elas costumam ser feitas sob aquela mesma tara normalista já mencionada, sob o espírito de uma análise a partir da institucionalidade burguesa, ou num puro espírito oportunista e propagandístico.
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2022-06-07 01:00:42 Justiça autoriza, e assembleia dá mais um passo para privatização da Eletrobras

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/06/justica-autoriza-e-assembleia-da-mais-um-passo-para-privatizacao-da-eletrobras

Com o resultado, desestatização da estatal segue marcada para segunda (13)

Após intensa disputa judicial, uma assembleia de credores de Furnas aprovou nesta segunda-feira (6) uma operação considerada essencial para a privatização da Eletrobras. Com isso, a venda do controle da maior empresa de energia do país segue marcada para a próxima segunda-feira, dia 13.

A assembleia de credores de Furnas aprovou um aporte da empresa na Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. O investimento extra, de R$ 1,5 bilhão, servirá para reequilibrar as contas da usina e, de quebra, aumentar a participação de Furnas no quadro societário do empreendimento. Essa assembleia era necessária para dar transparência ao aporte e permitir a venda da companhia.

Hoje, Furnas tem cerca de 43% do capital da usina de Santo Antônio. Caixa, Cemig, Odebrecht e Andrade Gutierrez têm o restante. Esses sócios não farão aportes na usina. Furnas, então, aumentará sua participação para cerca de 72% do empreendimento.

Como Furnas é uma das subsidiárias da Eletrobras, esse aporte também afeta o projeto de privatização da estatal. Segundo a própria Eletrobras, caso a operação não tivesse sido aprovada pelos credores de Furnas, a desestatização poderia ser interrompida.

A Associação dos Empregados de Furnas (Asef) tentou barrar a assembleia ao entrar com dois processos na Justiça do Rio de Janeiro. Duas liminares, concedidas no domingo (5) determinaram a suspensão da reunião.

O encontro estava marcado para às 11h desta segunda-feira (06). Às 10h48, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, anulou as duas liminares e autorizou a assembleia.

O resultado já era esperado pela Asef e por movimentos populares contrários à privatização da Eletrobras. Essas organizações pretendem realizar novas tentativas para evitar a venda do controle da Eletrobras.

As outras ações devem questionar na Justiça erros ou omissões já apontadas pelo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, sobre o processo. Ele foi o único que se posicionou contra a venda.

Do Rêgo afirmou que a Eletrobras está sendo vendida a “preço de banana” por conta da pressa imposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para a conclusão do negócio. Eleito com um discurso privatista, Bolsonaro quer concluir a capitalização da Eletrobras antes da eleição deste ano para demonstrar ao mercado sua capacidade de levar adiante propostas de seu ministro Paulo Guedes para a economia.

Para os movimentos populares, o importante é adiar qualquer movimento sobre privatização para após a eleições presidenciais. Eles acreditam que, caso a Eletrobras não seja vendida agora e Bolsonaro não seja reeleito, a companhia não será mais privatizada.

Isso porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato líder em todas as pesquisas eleitorais, já afirmou ser contra a venda do controle da Eletrobras. Ciro Gomes (PDT) e outros pré-candidatos de partidos de esquerda também são contra a privatização.
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2022-06-07 00:31:06 Colômbia: "Um governo de transição", avalia esquerda sobre possível presidência de Petro

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/06/um-governo-de-transicao-avalia-esquerda-sobre-possivel-presidencia-de-petro-na-colombia

Pacto Histórico reúne campo progressista e pode fazer história se vencer 2º turno no dia 19 de junho

O Pacto Histórico, chapa pela qual Gustavo Petro e Francia Márquez concorrem à presidência e vice-presidência da Colômbia, representa uma das alianças mais amplas que disputam as eleições no país. Formalmente a coalizão é composta por seis organizações: Colômbia Humana, União Patriótica, Partido Comunista, Polo Democrático Alternativo, Aliança Democrática Ampla e Movimento Alternativo Indígena e Social, mas, na prática, outros setores de esquerda e até partidos de centro-direita apoiam a chapa.

Com a maior bancada no Congresso e 40% da preferência no 1º turno das eleições presidenciais, o Pacto pode ser a primeira aliança progressista a assumir o governo da Colômbia – um país marcado por 57 anos de conflito armado e governos dos partidos Liberal, Conservador ou do campo do uribismo – corrente política liderada pelo ex-presidente Álvaro Uribe Vélez (2002 - 2010), fundador do partido governante, Centro Democrático, e considerado mentor do atual mandatário, Iván Duque.

"Na Colômbia se erigiu um sistema político de elites que tomaram conta dos territórios e suas riquezas, por isso hoje ostentam um poder político, econômico e militar que não querem perder. Para eles é uma ameaça que o Pacto Histórico possa assumir o governo", afirma Jimmy Moreno, membro da direção nacional do Congreso de los Pueblos, movimento que apoia a candidatura, mas não faz parte da coalizão.

Esta é a terceira vez que Gustavo Petro concorre à presidência. Os votos do dia 29 de maio, 8,5 milhões segundo resultados preliminares, foram o dobro do resultado obtido no 1º turno em 2018 e oito vezes mais que a votação que lhe conferiu a vitória para a prefeitura de Bogotá, em 2011.

"Nossa fortaleza é ter alcançado a unidade da esquerda. No entanto ainda não conseguimos canalizar todo o potencial de mobilização para as urnas", comenta o membro da direção nacional da Marcha Patriótica, Mauricio Ramos.

Petro é natural de Ciénaga de Oro, departamento de Córdoba. Economista de 62 anos, foi militante do grupo guerrilheiro Movimento 19 de Abril (M-19) na sua juventude e tinha o codinome de "Comandante Aureliano".

Ele foi um dos responsáveis pela transição da guerrilha urbana no partido Aliança Democrática M-19, pelo qual foi constituinte em 1991 e deputado até 2006. Em 2011 foi eleito prefeito de Bogotá (2012-2015) com o partido Polo Democrático Alternativo, e desde 2018 atua como senador já pela nova legenda, da qual também foi fundador, Colômbia Humana.

Já Francia Márquez tem 40 anos, nasceu em Yolombó, Antioquia, mas vivia na comunidade de La Toma, em Cauca, onde iniciou sua vida política em manifestações contra a retirada forçada da comunidade para liberar a área para extração mineral.

Tornou-se advogada para representar sua comunidade. Em 2018 ganhou o Goldman Environmental Prize pelo seu papel como defensora do meio ambiente. Até iniciar a campanha para a presidência também atuava no Conselho Nacional pela Paz.

Para os movimentos e organizações de esquerda que compõem a aliança eleitoral, a dupla representa um momento de ruptura para a política do país, que se expressou na escalada de mobilizações nos últimos quatro anos, sendo o ápice a maior greve geral da história da Colômbia, iniciada em abril do ano passado.

"A mudança não virá por decreto. Petro e Francia farão um governo de transição. Acreditamos que o que eles podem fazer é criar as condições para que nos tornemos um país onde as diferenças sejam resolvidas através do diálogo e do respeito", diz Mauricio Ramos, dirigente da Marcha Patriótica.
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2022-06-07 00:01:39 Entenda o PL que permite a penhora de imóvel único de famílias inadimplentes

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/04/entenda-o-pl-que-permite-a-penhora-de-imovel-unico-de-familias-inadimplentes

Pelo projeto, instituições bancárias poderão fazer a penhora em qualquer situação na qual o imóvel é dado como garantia

A Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (1º), o Projeto de Lei (PL) 4188/2021, de autoria do governo de Jair Bolsonaro (PL), que, entre outros pontos, permite que bancos e instituições financeiras possam penhorar o único imóvel de uma família para quitar dívidas. De acordo com a legislação brasileira atual, esse único bem não pode ser perdido por dívidas, salvo exceções definidas em lei. Agora, segundo o projeto, as instituições bancárias poderão realizar a penhora em qualquer situação na qual o imóvel seja dado como garantia real. O texto, aprovado por 260 votos favoráveis e 111 contrários, segue para o Senado.

"É mais uma prova de que Bolsonaro é amigo dos bancos e contra a família brasileira", criticou o deputado Alencar Santana (PT-SP), após a aprovação. "Esse governo diz que defende a família, mas ataca a família brasileira, a família mais pobre. As famílias vão perder a sua casa para os grandes bancos, que não estão preocupados com a vida do povo e que continuam cobrando juros exorbitantes e altíssimos."

A líder do Psol, deputada Sâmia Bomfim (SP), também destacou os problemas do texto, ainda mais no momento de crise econômica pela qual passa o país. "Na situação de pindaíba que a população brasileira está, é evidente que um cidadão vai querer acessar esse crédito. Só que ele vai poder utilizá-lo para diferentes empréstimos. Se ele não conseguir pagar um desses empréstimos – apenas um deles –, vai ser penhorado tudo o que ele apresentou como garantia – e essa garantia pode ser inclusive um bem de família", disse a deputada.

Em sua coluna no Brasil de Fato, a advogada Tânia de Oliveira ressaltou que o PL 4188/2021 "afeta o princípio da dignidade da pessoa humana", lembrando que o instituto do bem de família está entrelaçado ao direito de moradia, um dos direitos sociais garantidos pela Constituição.

"A impenhorabilidade é um mecanismo que visa a assegurar um patrimônio mínimo ao devedor, que não pode ser atingido por dívida. A inclusão do bem de família busca proteger o imóvel residencial da unidade familiar, nos termos das formas e condições previstas na legislação, que condiz com o disposto no artigo 226, da Constituição Federal: 'a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado', que por seu turno também se relaciona com o direito à moradia, reconhecido como um direito social no art. 6º."
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2022-06-06 23:30:47 Após ameaças, jornalista britânico e indigenista da Funai somem durante expedição na Amazônia

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/06/apos-ameacas-jornalista-britanico-e-indigenista-da-funai-somem-durante-expedicao-na-amazonia

Indígenas percorreram trajeto e não encontraram vestígios; ambos deveriam ter chegado em cidade no domingo de manhã

O indigenista licenciado da Funai Bruno Araújo Pereira e o repórter Dom Philips, colaborador do britânico The Guardian, desapareceram durante uma expedição no Vale do Javari, oeste do Amazonas. Pereira acompanhava o jornalista em uma visita à região, onde comunidades indígenas e ribeirinhas distantes de centros urbanos têm sido alvo de invasões cada vez mais frequentes.

O desaparecimento ocorreu há mais de 24 horas, enquanto eles faziam visitas a ribeirinhos. Neste domingo (5), ambos chegaram por volta das 6h na comunidade São Rafael, onde encontrariam uma liderança local. Sem conseguir localizar o morador, rumaram para a cidade de Atalaia do Norte, mas nunca completaram o trajeto, que deveria durar cerca de duas horas.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6) em nota assinada pela União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja) e pelo Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (Opi), entidades com as quais Ribeiro atuava em parceria.

“Enfatizamos que na semana do desaparecimento, conforme relato dos colaboradores da Univaja, a equipe recebeu ameaças em campo”, diz o comunicado. Outros relatos de intimidação nos últimos dias já haviam sido denunciados pela organização indígena à Polícia Federal (PF), ao Ministério Público Federal (MPF), ao Conselho Nacional de Direitos Humanos e à ONG Indigenous Peoples Rights International.

Equipes da Univaja percorreram minuciosamente o trecho por onde Pereira e Philips deveriam ter passado, “mas nenhum vestígio foi encontrado”, informou a nota. “A última informação de avistamento deles é na comunidade São Gabriel - que fica abaixo da São Rafael - com relatos de que avistaram o barco passando em direção a Atalaia do Norte”, dizem as entidades.

Experiente e profundo conhecedor da região, Bruno Pereira é um indigenista comprometido com a defesa dos povos indígenas e denunciou o desmonte da Funai sob Jair Bolsonaro (PL). “Os servidores estão silenciados, servidores de carreira são retirados de cargos estratégicos. A Funai está sendo tomada por interesses que não são dos índios”, afirmou ao Brasil de Fato em 2019.

O jornalista Dom Philips é um proeminente repórter internacional que já trabalhou para o The Washington Post, o New York Times e o Financial Times. No Brasil há mais de uma década, ele vive na Bahia. Entre os colegas, é conhecido pela admiração à Amazônia, para onde foi com objetivo de expor o impacto da atuação de criminosos ambientais.

Ao Brasil de Fato, a Funai respondeu que "está em contato com as forças de segurança que atuam na região e colabora com as buscas". Nas redes sociais, personalidades políticas e ligadas à questão socioambiental manifestaram a preocupação e exigiram empenho na busca pelos desaparecidos.
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2022-06-06 23:01:06 Conselheira da Petrobras alerta: Bolsonaro finge insatisfação para privatizar estatal

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/06/conselheira-da-petrobras-alerta-bolsonaro-finge-insatisfacao-para-privatizar-estatal

Representante dos trabalhadores diz que trocas desestabilizam empresa visando a venda a investidores

A alta nos preços dos combustíveis no Brasil tem levado o presidente Jair Bolsonaro (PL) a reclamar da Petrobras publicamente. Ele já afirmou que o lucro da estatal é um “estupro” e que a companhia está “arrancando dinheiro do povo” ao vender gasolina, diesel e gás de cozinha a valores tão altos no mercado nacional. Todas essas demonstrações de insatisfação, entretanto, não passam de uma encenação de Bolsonaro, segundo a geóloga Rosangela Buzanelli, funcionária e integrante do conselho de administração da Petrobras.

O conselho define os principais rumos da estatal. É ele quem determina, por exemplo, a política de preços da companhia. Buzanelli representa os trabalhadores da Petrobras neste fórum desde 2020. Em entrevista ao Brasil de Fato, ela afirmou que, apesar das reclamações, Bolsonaro nunca agiu para mudar os preços praticados pela companhia.

Segundo Buzanelli, Bolsonaro discursa, na verdade, para desestabilizar a empresa. Faz isso, inclusive, com um objetivo claro: vender a estatal. “Bolsonaro troca pessoas, mas as novas continuam defendendo a mesma política de preços”, afirmou. “Isso está orquestrado. Toda essa campanha que o Bolsonaro faz contra a Petrobras é no sentido de culpá-la pelo preço alto, de cooptar a opinião popular para apoiar essa privatização”, explicou.
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2022-06-06 22:45:13
Crítica dos fundamentos da psicologia e outros escritos, por Georges Politzer

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2022-06-06 22:30:32 Crítica dos fundamentos da psicologia e outros escritos, por Georges Politzer

https://lavrapalavra.com/produto/george-politzer/

Georges Politzer foi um filósofo francês, militante marxista e autor de brilhantes reflexões sobre a psicologia. Por ocasião dos 80 anos de seu assassinato pela Gestapo nazistas, em 23 de maio de 1942, anunciamos a publicação desta coletânea contendo seus principais escritos: “Crítica dos Fundamentos da Psicologia” (1928), “Psicologia Mitológica e Psicologia Científica” (1929), “Para onde vai a Psicologia Concreta?” (1929), “Psicanálise e Marxismo – Um falso contrarrevolucionário: o Freudomarxismo” (1933) e “O Fim da Psicanálise” (1939). Organizada e traduzida pelo camarada Bruno Bianchi.

“Façamos abstração de todos os argumentos clássicos contra a introspecção e suponhamo-la perfeita: o fato é que a introspecção só pode nos informar sobre a forma e o conteúdo do ato que nós introspectamos. Esqueci um nome que conheço bem; se me introspecto, direi que sinto um certo sentimento de constrangimento, ao mesmo tempo que uma forte tensão interior, o sentimento de saber sem fórmula verbal e sem imagem; nomes me vêm à mente, mas eu os afasto com uma certeza plena de despeito, e a consciência dessa certeza, ao mesmo tempo que a da minha ignorância, me deixa perplexo até o momento em que, subitamente, sem poder saber o porquê, tenho uma sensação de alívio como se uma resistência cedesse de repente e o nome procurado surge, afinal, acompanhado de um sentimento de alívio e de libertação. Eis o que a introspecção pode me ensinar. Mas isso é suficiente evidentemente apenas para uma psicologia abstrata. Essa psicologia que tanto se preocupa em descrever com exatidão as menores nuances de todos os estados que senti a partir do momento em que constatei o surpreendente esquecimento, até o outro momento em que surgiu o nome procurado, negligencia totalmente a explicação do fato em si em sua particularidade, e atribui, sem maior preocupação, esse fato ao acaso.”
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