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Bolivariando a Pátria Grande

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2022-06-04 03:30:59
Extremismo na ponta dos dedos: redes sociais radicalizam jovens nos EUA
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Aberto / Como
2022-06-04 03:00:33 Como as redes sociais podem fomentar o extremismo em jovens?

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/01/como-as-redes-sociais-podem-fomentar-o-extremismo-em-jovens

Plataformas podem amplificar o comportamento extremista e influenciar de maneira negativa crianças e adolescentes

Os sinais estavam todos lá, bastante claros, mas como o pior cego é aquele que não quer ver, continuamos de olhos bem fechados para o extremismo e a violência online, sobretudo aquela que afeta – e mata – crianças e adolescentes.

Muito antes de invadir uma escola no Texas e abrir fogo contra seus ocupantes, matando duas professoras e 19 alunos, um jovem de 18 anos deixou rastros digitais. No Instagram, por exemplo, pode-se ver no perfil do atirador a foto de uma mão segurando uma revista sobre armas. No TikTok, uma mensagem alertando crianças para "terem cuidado", e a imagem de dois rifles semi-automáticos.

A tragédia de Uvalde não começou na manhã do dia 24 de maio; começou quando passamos a negligenciar o impacto das redes e da mídia na saúde mental dos usuários, especialmente os menores de idade.

"Crianças e jovens são naturalmente fascinados por tudo que é estranho, único e extremo, e as mídias sociais podem ser um perigo, porque os algoritmos potencializam certos comportamentos, explica ao Brasil de Fato a pesquisadora Linda Charmaraman, diretora do Laboratório de Mídia, Juventude e Bem-Estar do Wellesley Centers for Women. "Essas redes começam a sugerir influencers e conteúdos com interesses similares, de forma que o sistema seja estruturado para lhe dar o que quer – mesmo que não seja bom", completa.

O problema fica mais grave quando passamos a analisar as redes sociais como um espelho; um reflexo perfeito da sociedade, o que não é o caso. "As redes sociais são um prisma, não um espelho: no Twitter, por exemplo, 6% dos usuários são responsáveis por 73% dos posts políticos nos Estados Unidos, mas esses 6% mais 'barulhento' é também bastante extremista", pontua Chris Bail, professor de sociologia da Duke University

Essa superexposição a argumentos extremos tende a normalizar as coisas, ou pelo menos flexibilizar uma régua moral, tornando-se um coquetel explosivo para quem procura validação externa. "Estamos constantemente examinando nosso ambiente social em busca de pistas sobre como pertencer, como nos encaixamos, quem é amigo e quem é inimigo e, infelizmente, quando a mídia social distorce com quem interagimos, quando interagimos com esses extremistas, passamos a entendê-los como moderados", explica.
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Aberto / Como
2022-06-04 02:01:32 18º Congresso da FSM: Declaração de Roma

https://pcb.org.br/portal2/28780

Os governos burgueses e os agentes da burguesia nos EUA, na UE e no Japão estão realizando importantes intervenções estatais para tentar reativar a economia capitalista através da aplicação de uma política fiscal expansionista. A verdade é, no entanto, que nenhuma manobra capitalista pode enfrentar a crise de forma sustentável. Na melhor das hipóteses, pode haver um alívio totalmente temporário que levará a uma crise mais profunda. Por outro lado, mais uma vez o peso da crise está sendo transferido para os ombros dos trabalhadores. O povo é chamado a pagar os novos empréstimos e arcar com o peso de todas as políticas antitrabalhistas e antipopulares destinadas a reduzir salários, impor demissões em massa e esmagar direitos previdenciários. De fato, inicialmente essas medidas vêm como medidas de emergência temporária, mas depois se tornam permanentes.

Horrivelmente, para o campo capitalista, no entanto, a crise é uma oportunidade para aumentar significativamente seus planos contra os trabalhadores. Tomemos, por exemplo, a questão do chamado “crescimento verde”, concebido para impor um maior encargo financeiro aos povos através da eletricidade cara, das chamadas relações de trabalho flexíveis, dos impostos verdes indiretos e novos encargos às famílias populares, para que o Estado apoie novos investimentos verdes lucrativos em favor dos magnatas dos negócios.

Os antagonismos entre as alianças imperialistas e também entre Estados dentro dessas alianças para o controle de mercados, fontes de energia e rotas de transportes estão se intensificando, criando o risco de guerras imperialistas que envolvem o Mediterrâneo Oriental, a África e o Sudeste Asiático até o Ártico. Um lugar especial nesses antagonismos imperialistas é ocupado pela região do Indo-Pacífico, onde se move a principal esfera de interesse das alianças imperialistas. O risco de uma guerra imperialista generalizada se aprofunda e se expande.

A recente guerra e os acontecimentos na Ucrânia mostram que a Europa não está segura. Todos aqueles que acreditavam que as guerras só aconteciam fora da Europa estavam totalmente errados. Ao contrário, o que está ficando claro é que as causas das guerras estão na perda do equilíbrio de poder internacional, tal como se deu em 1991 com a dissolução da URSS e a derrubada do socialismo nos países da Europa Central e Oriental. Além disso, a corrida armamentista mostra exatamente essa situação, com um gasto militar mundial que ultrapassou, pela primeira vez na história, os 2 bilhões de dólares em 2021.

De fato, um indício de nosso tempo revela a intensidade dos antagonismos e da agressividade militar, com as mudanças nas doutrinas de defesa em uma série de estados capitalistas (um exemplo típico é a Alemanha há alguns anos e mais recentemente o Japão). Ao mesmo tempo, a OTAN está tramando agressivamente para atrair países que foram descritos como “neutros” por décadas, como Suécia e Finlândia. As relações de interdependências desiguais que caracterizam o sistema imperialista e governam as relações entre todos os estados capitalistas são formadas através através de uma série de alianças, organizações e acordos internacionais e regionais que também refletem indiretamente na correlação de poder. Nos últimos anos, além das organizações mais conhecidas (por exemplo, a ONU, a OTAN, a UE, a OSCE, OMC, G7, G20), que são lideradas pelos EUA, surgiram outras novas.

As mudanças mais amplas que ocorrem no nível econômico refletem as mudanças na rede de agrupamentos imperialistas internacionais. Então chama o atenção que a liderança dos EUA considera que a atual composição do Grupo dos sete estados capitalistas mais poderosos (EUA, Japão, Canadá, França, Reino Unido, Itália e Alemanha) está se tornando obsoleto e que a Austrália, a Coreia do Sul e a Índia estão sendo atraídas para uma nova aliança antichinesa. Por exemplo: AULUS consistindo de Austrália-Reino Unido-EUA; QUAD composto por EUA-Japão-Austrália e Índia.
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Aberto / Como
2022-06-04 01:31:09 Revolução Brasileira: desafios e atualidade



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Aberto / Como
2022-06-04 01:01:38 Frente de esquerda na Colômbia deve ser "fiel aos princípios" se chegar ao poder, diz deputado

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/03/frente-de-esquerda-na-colombia-deve-ser-fiel-aos-principios-se-chegar-ao-poder-diz-deputado

Gabriel Becerra, eleito pelo Pacto Histórico, com a maior bancada no congresso, analisa desafios de possível presidência

A Colômbia vive um ano eleitoral, após definir em março um novo Congresso agora o país espera o segundo turno, no dia 19 de junho, para saber quem será seu novo presidente. A chapa Gustavo Petro e Francia Márquez (Pacto Histórico) venceu o 1º turno, no último domingo (29), com 40,3% da votação, cerca de 12 pontos percentuais de vantagem em relação aos segundos colocados Rodolfo Hernández e Marelen Castillo (Liga Anticorrupção), com 28,1%, de acordo com resultados preliminares.

Caso a aliança de esquerda, Pacto Histórico, saia vitoriosa, além de ocupar a presidência também terá a maior bancada no Congresso, com 20 senadores e 27 representantes.

O resultado é inédito para a história do país, marcada pelo bipartidarismo entre Partido Liberal e Partido Conservador, e nos últimos 20 anos, pelo surgimento do uribismo, corrente política liderada pelo ex-presidente Álvaro Uribe Vélez (2002 - 2010), fundador do partido governante, Centro Democrático, e considerado mentor do atual mandatário, Iván Duque.

Nas eleições legislativas de março deste ano, o Pacto Histórico obteve 2,8 milhões de votos, equivalente a 17,3% do total, num processo que contou com a participação de 47% do eleitorado colombiano.

Entre as principais propostas está a implementação integral dos Acordos de Paz, assinados em 2016 com os guerrilheiros das Farc; reforma agrária e rural; aprovação do projeto de renda básica universal; erradicação da fome; e ampliação do sistema público de saúde e educação.

Gabriel Becerra Yañez é advogado, iniciou sua vida política ainda no movimento estudantil, organizando manifestações em defesa da educação pública e fundando a Associação Nacional de Estudantes Secundaristas (ANDES) e a Associação Colombiana de Estudantes Universitários (ACEU). Foi secretário geral da Juventude Comunista da Colômbia (JUCO) e da Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes (OCLAE). Hoje é secretário geral da União Patriótica e em março foi eleito um dos deputados pela bancada do Pacto Histórico.
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Aberto / Como
2022-06-04 00:30:55 Governo do Rio de Janeiro vai distribuir 10 mil pistolas a policiais militares da reserva

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/03/governo-do-rio-de-janeiro-vai-distribuir-10-mil-pistolas-a-policiais-militares-da-reserva

Porta-voz da PM admitiu que agentes poderão utilizar as armas de fogo para fazer "bicos" fora da corporação

Uma resolução publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro nesta semana permite que policiais militares da reserva remunerada recebam uma arma de fogo do Estado. A coorporação fluminense conta com cerca de 10 mil servidores nesta situação. Cada um poderá requisitar ao batalhão mais próximo até três carregadores e, no mínimo, 50 munições.

De acordo com a resolução, o policial que requisitar o armamento não pode apresentar problemas psiquiátricos, pendências judiciais, submetidos a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ou criminal doloso. Também é necessário que o policial tenha residência no Rio de Janeiro.

No total serão distribuídos em torno de 10 mil pistolas, 30 mil carregadores e 50 mil balas aos agentes. O processo administrativo da corporação que trata da distribuição das armas está sob sigilo. O coronel Ivan Blaz, porta-voz da PM, admitiu que agentes da reserva poderão utilizar as armas para fazer "bicos" fora da corporação.

"Essa é uma possibilidade, porém os policiais da reserva já desempenham inúmeras funções na área de segurança pública, sejam em prefeituras, seja em empresas conveniadas através do projeto tempo certo, então essas atividades extra polícia já acabam acontecendo de forma legal e formalizadas ", disse em entrevista ao programa RJ TV, da Rede Globo.

Por fim, a medida prevê um acompanhamento a cada quatro anos dos policiais beneficiados no qual serão convocados para instruções de tiro e inspeções de saúde pela Diretoria de Veteranos e Pensionistas (DVP).
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Aberto / Como
2022-06-04 00:01:42 Comissão Arns denuncia caso Genivaldo e chacina da Vila Cruzeiro ao Alto Comissariado da ONU

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/03/comissao-arns-denuncia-caso-genivaldo-e-chacina-da-vila-cruzeiro-ao-alto-comissariado-da-onu

Eduardo Bolsonaro se reuniu com representantes de estatal árabe envolvida em escândalo de espionagem

Nesta quarta-feira (02), a Comissão Arns se reuniu com o representante regional para o escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos na América do Sul, o chileno Jan Jarab.

Na ocasião, foi entregue um relatório informativo com o intuito de denunciar dois casos recentes de violações de direitos humanos no país e solicitar uma ação urgente por parte das nações unidas em ambos os episódios. O primeiro foi a ação da polícia rodoviária federal, que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos.

O homem negro de 38 anos foi morto no último dia 25 por asfixia e insuficiência respiratória, conforme constatou o instituto médico legal, após os agentes o prenderem no porta-malas da viatura com uma bomba de gás-lacrimongênio e spray de pimenta, o que criou uma espécie de câmara de gás. Genivaldo foi parado pela PRF na BR-101, no município de umbaúba, no Sergipe, por não utilizar capacete enquanto dirigia uma motocicleta

O segundo caso denunciado no relatório é a ação do batalhão de operações especiais e da polícia rodoviária federal que acabou em chacina na Vila Cruzeiro, Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro.

Realizada no dia 24 de maio, a ação resultou na morte de ao menos 23 pessoas, se tornando a segunda maior chacina do estado, ficando atrás somente do massacre do Jacarezinho, em maio de 2021, que deixou 28 mortos A operação durou ao menos 12 horas e causou ainda o fechamento de escolas e de postos de saúde na comunidade

Segundo Laura Greenhalgh, diretora-executiva da Comissão Arns, o representante do alto comissariado da ONU se mostrou preocupado com as frequentes violações de direitos humanos registradas no Brasil.

Em ambos os casos levados pela Comissão Arns ao alto comissariado da ONU observa-se a atuação da polícia rodoviária federal fora de suas atribuições originárias, que, de acordo com a constituição, deveria se limitar ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. No entanto, durante o governo de Jair Bolsonaro, o âmbito de atuação da prf foi ampliado pelo ministério da justiça e da segurança pública.

No caso da chacina da Vila Cruzeiro, a atuação do órgão justifica-se pela portaria 42 de 2021, publicada por André Mendonça em janeiro do ano passado, antes de assumir a cadeira no Supremo Tribunal Federal.

Maria Victoria Benevides, da Comissão Arns, chama atenção para outra preocupação da entidade: a retirada da disciplina de direitos humanos dos cursos de formação promovidos pela polícia federal rodoviária aos seus servidores.

O relatório entregue pela Comissão Arns enfatiza o aumento das violações de direitos humanos durante o mandato de Jair Bolsonaro, sobretudo as violações propagadas pelas polícias. Segundo o monitor da violência, entre 2019 e 2021, 18.919 pessoas foram mortas pelas forças de segurança do país, 48% a mais em comparação ao período anterior. Tal violência é comemorada por Bolsonaro, como lembra Paulo Sérgio Pinheiro, ex-secretário de Direitos Humanos no governo de FHC e membro da Comissão Arns.

Após a chacina na Vila Cruzeiro, o presidente da república utilizou as redes sociais para parabenizar os agentes que, segundo ele, “neutralizaram pelo menos 20 marginais ligados ao narcotráfico em confronto, após serem atacados a tiros durante operação contra líderes de facção criminosa”.
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2022-06-03 23:30:35 Na periferia de Bogotá, jovens disputam “até último voto” contra direita

https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/eleicoes-na-colombia-22/74875/na-periferia-de-bogota-jovens-disputam-ate-ultimo-voto-contra-direita

Lideranças do bairro Ciudad Bolívar trabalham para reverter abstenções: “Quatro anos com uma figura como Hernández, teremos uma guerra terrível”

Bogotá respira política. As eleições de domingo (29) mexeram com o imaginário do país e consolidaram a ideia de que uma mudança era necessária e urgente. Os dois candidatos que estão no segundo turno apostaram nisso para levar os eleitores às urnas. Nas periferias que se mobilizaram durante o estallido [levante] social essas não são palavras vazias.

Para entender o que os jovens bogotanos esperam do segundo turno entre Gustavo Petro, da coalizão progressista Pacto Histórico, e Rodolfo Hernández, da autoproclamada “Liga dos Governantes Anticorrupção”, a ComunicaSul esteve em Ciudad Bolívar, o bairro mais pobre da capital e conversou com quatro lideranças que despontaram durante os protestos de 2019-2021.

O cenário para a votação de 19 de junho está totalmente indefinido, como apontam as primeiras pesquisas eleitorais. Para Ingrid Bernal, atualmente desempregada após abandonar seu posto de secretária no Exército Nacional por medo de represálias à sua atuação política, é imprescindível o papel da juventude para derrotar o “Trump colombiano”, como Rodolfo está sendo chamado.

“Esperamos que as massas se movam, pois estamos há muito tempo resistindo. É hora de suar a camisa, botar a cara nas ruas e buscar até o último voto possível”. Com essa fala, Bernal, conhecida no movimento como “El Profe” — em referência ao personagem do “professor” da série A Casa de Papel — ressalta a importância de que se busque reverter a abstenção que nessas eleições foi de 45,09% — por incrível que pareça, a mais baixa em 20 anos. No país, o voto não é obrigatório.

Com papel decisivo na organização do movimento em Ciudad Bolívar, El Profe destaca o papel da educação, do trabalho de base para conseguir vencer as eleições. “Temos de desmitificar certos medos que vendem ao povo, como a ideia de que se Petro vencer, vamos nos ‘tornar uma Venezuela’ e mentiras do tipo. Para isso, temos de dizer: ‘venha aqui, sente-se. Conheça as propostas que defendemos’”.

Esse processo de convencimento e educação política da população é chamado de pedagogia. Há um trabalho intenso dos líderes sociais com a proposta de refletir junto à população sobre o cenário político para que se empodere e se torne protagonista desse processo.

El Profe explica que, neste momento, se trata mais de “pedagogia do que de choque”. “Já tivemos [a confrontação] por um ano e meio durante o estallido [levante] social. Tivemos companheiros mortos e temos companheiros feridos ou presos. Os que não estão presos, estão na mira de investigações”, aponta.

Essa visão é corroborada por Edilson Casallas, cujo apelido é El Infiltrado — por vestir-se com roupas parecidas com as da Esquadrão Móvel Antimotins (Esmad), batalhão de choque que atua na repressão de mobilizações populares.

“Quando as pessoas se apropriam e veem a realidade do que está acontecendo, o que vivemos dia após dia, podemos convencê-las e dizer: ‘estão matando os colombianos, estão destruindo a Colômbia e estamos lutando. Por quê? Porque exigimos nossos direitos.”

Há, com todos os entrevistados, uma preocupação em torno do que pode acontecer caso não vença um governo progressista, mas um autoritário. Isso porque muitos desses líderes se expuseram durante o processo eleitoral e agora são “alvo” no país que mais assassina líderes sociais no mundo — só em 2022, foram 44 massacres, com 158 vítimas até o dia 25 de maio, conforme o Instituto para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz).

“Não sabemos o que vai acontecer com esses jovens se os resultados eleitorais não forem bons. Então, sim, podemos reverter, mas o trabalho será árduo”, pondera El Profe.
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Aberto / Como
2022-06-03 23:01:04 Mortes após temporais em Pernambuco já passam de 120; chuva segue, menos intensa, nesta quinta

https://www.brasildefato.com.br/2022/06/02/mortes-apos-temporais-em-pernambuco-ja-passam-de-120-chuva-segue-menos-intensa-nesta-quinta

Previsão é de mais chuvas nos próximos dias; buscas prosseguem e pelo menos duas pessoas estão desaparecidas

Em 24 horas, entre quarta (1º) e quinta-feira (2), mais 20 mortes em decorrência das chuvas foram confirmadas em Pernambuco, elevando o total de vítimas fatais a 126. Os temporais começaram semana passada e, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, nesta quinta ainda deve chover, mas com menor intensidade. A previsão é de mais chuva pelos próximos dez dias, ao menos.

Segundo o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), vinculado à Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco, duas pessoas seguem desaparecidas, uma no município de Camaragibe e outro em Paulista. Mais de 9 mil pessoas estão desabrigadas e buscaram apoio em abrigos públicos em 27 municípios pernambucanos.

O secretário de Defesa Social do estado, Humberto Freire, afirmou que, com a proximidade do fim das buscas por pessoas desaparecidas, a prioridade passa a ser enviar mantimentos, reconstruir construções perdidas e apoiar as famílias diretamente atingidas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta que há riscos, ainda que baixos, de alagamentos e pequenos deslizamentos em cidades da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata de Pernambuco, ao menos até a manhã de sexta (3). As chuvas devem ser menos intensas que nos dias anteriores.

Ainda de acordo com Inmet, há risco de chuva forte no litoral dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.

Diversas entidades, coletivos e movimentos estão realizado campanhas de solidariedade. As iniciativas estão captando alimentos, com prioridade para refeições e alimentos prontos para consumo, roupas, agasalhos, colchões e itens de higiene, além de doações em dinheiro.

O Brasil de Fato Pernambuco fez um levantamento de alguns desses locais. Clique aqui para saber mais.
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Aberto / Como
2022-06-03 22:31:02 A ditadura que tentou matar o futuro

https://blogdaboitempo.com.br/2020/04/30/a-ditadura-que-tentou-matar-o-futuro/

As forças golpistas tentam, novamente, entrar em cena
Após 56 anos do golpe-burgo militar de 1964, setores do comércio varejista, militares da reserva, militares de alta patente confinados ao aparato de Estado, segmentos da pequena burguesia (classe média) racistas e neofascistas, hordas neopentencostais, agrupamentos instalados nos aparatos de repressão dos estados (PM), estratos da segurança privada, setores da Polícia Federal, e profissionais da pequena política nos diversos níveis do parlamento, sinalizam, nas mídias de contágio, e em aparições públicas, o desejo que o atual presidente, o agitador fascista Jair Bolsonaro, rompa as balizas institucionais da democracia formal, já fraturada, e dê um golpe de Estado.


A crise condensada que abala a República – sem características de ruptura revolucionária -, para além das disputas entre as frações da burguesia por um espaço maior no bloco no poder e da presença constante da extrema direita, ainda contempla uma articulação política que unifica aqueles segmentos que podemos qualificar como base social do Bolsonaro: a pequena burguesia (classe média) não vinculada ao serviço público e a burguesia industrial/comercial que não precisam do consumo de massas, nem do dólar barato.

O perfil bonapartista, e a prática política do militar-presidente, tem colocado em movimento um golpe de Estado que já se apresenta em diversas ações, contudo, ainda não teve um desfecho institucional. Essa concretização do ato de ruptura institucional, ainda não se estabeleceu em virtude da célere alteração na relação de forças entre os golpistas por um lado e, por outro, pelo avanço das forças de esquerda e das organizações da classe trabalhadora na conjuntura em disputa diante da pandemia do coronavírus.

A luta de classes entrou no campo do imprevisível. O enfrentamento dos operadores da política do campo socialista, ao lado da inicial movimentação das organizações das classes trabalhadoras, tem construído uma cena política que tende a ser desvelada. Neste cenário abrupto, precisamos aprender com as lições da história e combater o que a extrema direita quer “reviver” ao saudar o golpe de 1964 e sua ditadura.

A ditadura burgo-militar, que o complexo ideológico da extrema-direita reivindica, efetivou uma operação que tentou matar o futuro. As organizações da esquerda brasileira que optaram por resistir à ditadura, com armas em punho, foram destroçadas covardemente pelo aparato da repressão do Estado ditatorial. Destruíram a ALN, PCBR, VPR, Colina, VAR-Palmares, REDE, MRT, MR-8, POC, AP, Molipo, PORT, etc; assassinaram Carlos Marighella, Câmara Ferreira, Mário Alves, Capitão Carlos Lamarca, Eduardo Collen Leite (Bacuri), Sargento Onofre Pinto, Luiz Eduardo Merlino, Maurício Grabois, Pedro Pomar, a revolucionária juventude que lutou pelo futuro na guerrilha do Araguaia, militantes internacionalistas e centenas de homens e mulheres que deram suas vidas em defesa da liberdade e da Revolução Brasileira. Contudo, a violência policial-militar da ditadura operava a serviço da burguesia e do seu projeto de dominação que estava orientado para destroçar o PCB, que ainda era a força hegemônica na esquerda brasileira, antes de qualquer projeto de sustentação e da chamada “abertura política”.

Nessa conjuntura política precisamos aprender com a história para que as trevas do obscurantismo não se apresentem com possibilidade de vitória novamente. Por isso, analisar como essa repressão se abateu sobre o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o mais longevo operador político da classe trabalhadora brasileira, é uma das lições que nos apresenta a história para impedirmos que o futuro seja novamente colocado em risco.

O PCB sempre foi atacado com extrema violência durante o século XX, mas, nada se compara ao massacre organizado pelas forças militares e policiais da burguesia durante a ditadura de 1964-1985.
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