2021-09-27 12:00:04
Comentários de Ellen G. WhiteNossos primeiros pais, embora criados inocentes e santos, não foram colocados fora da possibilidade de praticar o mal. Deus os fez como seres morais livres, capazes de reconhecer a sabedoria e benignidade de Seu caráter e a justiça de Suas ordens, e com ampla liberdade de prestar obediência ou recusá-la. Deviam desfrutar comunhão com Deus e com os santos anjos. No entanto, antes que pudessem se tornar eternamente livres de perigo, sua fidelidade devia ser provada. No início da existência do ser humano, um empecilho foi posto ao desejo de satisfação própria – paixão fatal que está na base da queda de Satanás. A árvore do conhecimento, que estava próximo da árvore da vida, no meio do jardim, devia ser uma prova da obediência, fé e amor de nossos primeiros pais. Ao mesmo tempo que lhes era permitido comer livremente de todas as outras árvores, era-lhes proibido provar desta, sob pena de morte. Deviam também estar expostos às tentações de Satanás; mas, se resistissem à prova, seriam por fim colocados fora de seu alcance, para que desfrutassem o favor perpétuo de Deus (Patriarcas e Profetas, p. 48, 49).
Sobre os antediluvianos lemos: “O Senhor viu que a maldade das pessoas havia se multiplicado na Terra e que todo desígnio do coração delas era continuamente mau. … Então Deus disse a Noé: ‘Resolvi acabar com todos os seres humanos, porque a Terra está cheia de violência por causa deles. Eis que os destruirei juntamente com a Terra’” (Gn 6:5,13).
Deus advertiu os habitantes do mundo antigo em relação ao que pretendia fazer para purificar a Terra de sua impureza. Eles, porém, riam com escárnio daquilo que consideravam uma predição supersticiosa. Zombavam da advertência de Noé quanto a um dilúvio vindouro.
Quando Cristo estava na Terra, deu advertências quanto ao que sobreviria a Jerusalém por haver o povo rejeitado a verdade, desprezando as mensagens enviadas por Deus. Suas advertências, porém, foram desatendidas.
O Senhor, mediante Seus embaixadores, enviou-nos mensagens de advertência declarando que estava próximo o fim de todas as coisas. Alguns atenderão a essas advertências, mas a grande maioria as desprezará (Nos Lugares Celestiais MM 1968, 2 de dezembro, p. 343).
Em seu estado natural, o coração é morada de paixões e pensamentos pecaminosos. Quando posto em sujeição a Cristo, precisa ser purificado de toda contaminação pelo Espírito. Isso não pode ser feito sem o consentimento do indivíduo. …
Unicamente em Sua força eles podem vigiar palavras e ações. Na obra de guardar o coração, precisamos insistir na oração, ser incansáveis em pedir ao trono da graça Sua assistência. Os que proferem o nome de Cristo devem chegar a Deus com fervor e humildade, pleiteando auxílio. O Salvador nos disse que devemos orar sem cessar. O cristão não pode estar sempre ajoelhado em oração, mas seus pensamentos e desejos podem ser continuamente elevados ao Céu. A confiança em nós mesmos desapareceria se falássemos menos e orássemos mais.
As afeições devem se concentrar em Deus. Contemplem-Lhe a grandeza, misericórdia e excelências. Permitam que Sua bondade, Seu amor e Sua perfeição de caráter cativem o coração de vocês (Filhos e Filhas de Deus MM 1956, 2005, 2 de abril, p. 99).
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