2021-09-19 12:00:04
Comentários de Ellen G. WhitePatmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, havia sido escolhida pelo governo romano para banimento de criminosos, mas para o servo de Deus sua solitária habitação tornou-se a porta do Céu. Ali, afastado das cansativas cenas da vida e dos ativos labores dos primeiros anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo e dos anjos celestiais, e deles recebeu instrução para a igreja por todo o tempo futuro. …
Entre as rochas e recifes de Patmos, João manteve comunhão com seu Criador. Recapitulou sua vida passada, e, ao pensamento das bênçãos que havia recebido, a paz encheu-lhe o coração. Ele vivera a vida de um cristão e pôde dizer com fé: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida” (1Jo 3:14). O mesmo não podia dizer o imperador que o exilara. Ao olhar para trás, encontraria campos de batalha e carnificina, lares desolados, lágrimas de órfãos e viúvas – fruto de seu ambicioso desejo de grandeza (Atos dos Apóstolos, p. 570, 571).
João relembra os maravilhosos momentos que testemunhara na vida de Cristo. Em pensamento, de novo desfruta das preciosas oportunidades com as quais fora uma vez favorecido e é grandemente confortado. Repentinamente, interrompe-se sua meditação; ele é chamado em tons distintos e claros. Volta-se para ver de onde procede a voz, e eis que contempla seu Senhor, ao qual tem amado, … não mais um “Homem de dores, experimentado nos trabalhos” (Is 53:3). ...
João, que assim tem amado seu Senhor e resolutamente aderido à verdade em face de aprisionamento, açoites e ameaças de morte, não pode suportar a excelente glória da presença de Cristo e cai por terra como ferido de morte. Jesus, então, põe a mão sobre o corpo prostrado de Seu servo, dizendo: “Não temas; Eu sou … o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre” (Ap 1:17,18). João foi fortalecido para viver na presença de seu glorificado Senhor; e então foram apresentados perante ele, em santa visão, os propósitos de Deus para os séculos futuros (Santificação, p. 77, 78).
“Chegando-Se Jesus, falou-lhes, dizendo: … E eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28:18-20). Aqui está nosso poder, nosso conforto. De nós mesmos nenhuma força temos. Ele, porém, diz: “Estou convosco todos os dias”, ajudando-os a cumprir o dever, guiando-os, confortando-os, santificando-os e sustentando vocês, dando-lhes êxito em falar o que atrai a atenção dos outros para Cristo e lhes despertem no espírito o desejo de entender a esperança e o sentido da verdade, volvendo-os das trevas para a luz. …
O passar do tempo não realizou mudança em Sua promessa de despedida. Ele está conosco hoje, tão verdadeiramente como esteve com os discípulos, e estará conosco mesmo até o fim (Nos Lugares Celestiais MM 1968, 30 de junho, p. 188).
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