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Teologia, Patrística e História Eclesiástica ⛪️

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“Buscar a verdade com todo o esforço, julgo que não é leve nem supérfluo, mas importantíssimo e necessário.”
– Santo Agostinho,
Contra Acad. Livro III, Cap. 1, 1 📖
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As últimas mensagens 25

2021-11-08 03:45:10 O verdadeiro, o bom e o belo

Existe uma ideia encantadora sobre a beleza que remete a Platão e Plotino e que foi incorporada ao pensamento teológico cristão. Segundo ela, a beleza é um valor supremo que buscamos por si só, sem ser necessário fornecermos qualquer motivo ulterior. Desse modo, a beleza deve ser comparada à verdade e à bondade, integrando um trio de valores supremos que justifica nossas inclinações racionais. Por que acreditar em p? Porque p é verdadeiro. Por que desejar x? Porque x é bom. Por que contemplar y? Porque y é belo. De certo modo, declararam esses filósofos, tais respostas estão no mesmo plano: cada qual traz um estado de espírito ao âmbito da razão, vinculando-o a algo que nós, sendo seres racionais, buscamos naturalmente. Aquele que pergunta “por que acreditar no que é verdadeiro” ou “por que desejar o que é bom” foi incapaz de compreender a natureza do raciocínio. Ele não percebe que, para justificarmos nossas crenças e desejos, nossa razão deve estar ancorada no verdadeiro e no bom. O mesmo, então, se aplicaria à beleza? Se alguém me pergunta por que me interesso por x, “porque x é belo” seria uma resposta definitiva, isto é, uma resposta imune a qualquer contra-argumento - a exemplo de um “porque é bom” e um “porque é verdadeiro”? Afirmar que sim é negligenciar a natureza subversiva da beleza. Alguém que se veja encantado por determinado mito pode se sentir tentado a crer nele; nesse caso, a beleza é inimiga da verdade (cf. Píndaro, Primeira Ode Olímpica: “A beleza, que dá ao mito aceitação, faz do incrível crível”). Um homem atraído por uma mulher pode sentir-se tentado a perdoar seus vícios, e nesse caso a beleza é inimiga da bondade (cf. Abade Prévost, Manon Lescaut, em que a ruína moral do Cavaleiro des Grieux é causada pela bela Manon). A bondade e a verdade, supomos, jamais rivalizam, e a busca de uma é sempre compatível com o respeito que se deve à outra. A busca da beleza, por outro lado, é muito mais questionável. De Kierkegaard a Wilde, o estilo de vida “estético”, no qual a beleza é almejada como valor supremo, tem sido contraposto à vida virtuosa. O amor aos mitos, às histórias e aos rituais, a necessidade de consolo e harmonia, uma profunda ânsia pela ordem - tudo isso atrai pessoas a crenças religiosas, independentemente de essas serem verdadeiras ou não. Tanto a prosa de Flaubert como a imagística de Baudelaire, as harmonias de Wagner e as formas sensuais de Canova foram acusadas de imoralidade por aqueles que acreditavam que tais artistas retratavam a perversidade de modo sedutor.

– Roger Scruton, Beleza - Cap. I § 4, O verdadeiro, o bom e o belo.
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Aberto / Como
2021-11-08 03:45:07
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Aberto / Como
2021-11-03 16:45:21 Enquanto buscarmos somente a nossa própria felicidade, nunca seremos alcançados por ela.

O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.

– S. João Cap. XV, vers. 12

Um professor deu um balão para cada estudante, que teve que inflar ele, escrever o nome nele e jogá-lo no corredor. O professor então misturou todos os balões. Os alunos receberam 5 minutos, para encontrar o seu próprio balão. Apesar de toda agitação, ninguém encontrou seu balão. Naquele momento, o professor disse aos alunos para pegar o primeiro balão que encontrassem e entregá-lo para a pessoa cujo nome estava escrito nele. Em 5 minutos, cada um tinha seu próprio balão.

O professor disse aos alunos:

“Esses balões são como a felicidade. Nunca a encontraremos se todo mundo estiver procurando somente a sua. Mas, se nos preocuparmos com a felicidade dos outros... também encontraremos a nossa.”

“Amai o teu próximo como a ti mesmo.”

– S. Mateus Cap. XXII, vers. 39
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Aberto / Como
2021-11-03 16:45:19
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Aberto / Como
2021-10-28 05:00:07
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Aberto / Como
2021-10-26 03:00:09 (...) Há dois requisitos para o prazer: a consecução do próprio bem e o conhecimento do próprio bem conseguido. Suma Teológica Q. 32, v.

Lição I
O Prazer como Elemento da Virtude

– A relação entre a virtude e o prazer
– O prazer e a felicidade
– A opinião dos que desprezam todos os prazeres e suas consequências

Após o Filósofo ter tratado das virtudes morais e das intelectuais, bem como da continência e da amizade que possuem uma afinidade com as virtudes, no Décimo Livro da Ética ele estuda o fim da virtude.
O primeiro fim da virtude é propriamente o homem. O segundo relaciona-se ao bem comum, a saber, ao bem de toda a cidade.
Quando estuda o homem, tomando-o como o fim da virtude, ele analisa o prazer e a felicidade. O prazer é entendido por alguns como a finalidade dos atos de virtude, mas a felicidade, conforme a opinião de todos, parece ser o real fim dela. Então, ele determina com proeminência a definição de prazer, o seu proposito e, por seu fim, a sua intenção.
Por Aristóteles ter estudado as virtudes na Ética, o Filósofo transitou brevemente acerca do prazer. Ele tratara do estudo do prazer no Sétimo Livro, tomando-o como matéria da continência, utilizando-se de uma potentíssima distinção dos prazeres sensíveis e corporais.
Contudo, sua finalidade neste livro é diversa. Aqui, pretendo inicialmente determinar a noção de prazer como meio para atingir a felicidade, com sincera preeminência no prazer inteligível e espiritual. Há três razões que servem para tratar do prazer, sendo a primeira a suposta afinidade entre o prazer e nós mesmos, pois o prazer parece ser maximamente apropriado ao gênero humano.
Apenas entre nós há os oiakizontes, isto é, os governantes das casas que, com máxima presteza, educam as crianças por meio do prazer e do sofrimento. Assim, provocando-os a desejar os bens, e a renegar os males, quando agem bem, tratam de alegrá-las com pequenos prêmios e favores, porém na aflição das maldades por elas feitas, castigam-nas com suas varas. Neste caso, como a filosofia moral tem como objeto as coisas humanas, a própria moral é a responsável pela consideração do prazer.
A segunda razão, definindo o prazer, depende da comparação dele com a virtude. Aristóteles nos diz que é maximamente pertinente à virtude moral que o homem se alegre com aquilo que lhe é necessário, mas, ao mesmo tempo, odeie o que lhe é maléfico, a saber, o que lhe entristece.
Logo, a virtude moral consiste na ordenação do apetite, reconhecida pela ordem dada aos prazeres e às tristezas, efeitos naturais de todos os movimentos de nossos desejos, como fora mostrado no Segundo Livro da Ética. A partir deste pensamento, percebemos que o prazer e a tristeza, elementos que se estendem a tudo que se refere à vida humana, possuem grande poder para tornar o,... (continua na sessão de comentários).
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Aberto / Como
2021-10-26 03:00:07
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Aberto / Como