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Teologia, Patrística e História Eclesiástica ⛪️

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“Buscar a verdade com todo o esforço, julgo que não é leve nem supérfluo, mas importantíssimo e necessário.”
– Santo Agostinho,
Contra Acad. Livro III, Cap. 1, 1 📖
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2022-07-27 03:15:44 Capítulo III

Sobre os deveres do marido e da mulher

Ao lidar com os homens, abordamos em primeiro lugar os deveres das mulheres; pois a união de marido e mulher é a associação mais natural. Lembraremos o que já dissemos em outro lugar, que a natureza aqui exige o que vemos para qualquer animal. O homem precisa absolutamente da mulher e vice-versa; sua associação é, portanto, necessária. Em outros animais, essa associação não ocorre racionalmente; é instintiva e visa à propagação da espécie. Em animais domesticados e mais inteligentes há, a esse respeito, um pouco mais de complexidade; porque eles mostram apego verdadeiro para o homem: a cooperação entre esposa e marido não visa apenas à existência, mas a uma existência feliz; eles geram filhos, não apenas por obediência à natureza, mas também por uma questão de utilidade. Por sua vez, recebem, na velhice enferma, o cuidado que dispensaram aos seres fracos em uma idade mais vigorosa. É assim que a natureza realiza seu círculo eterno; o número passa, a espécie permanece. A divindade atribuiu antecipadamente ao marido e à esposa o papel que é apropriado para cada um em sua comunidade. Pois eles diferem nas suas habilidades, não adaptadas em todos os casos para as mesmas tarefas, e em alguns casos adaptadas para tarefas opostas, mas todas dispostas a tender para o mesmo objetivo absoluto. Um dos sexos é criado forte, o outro fraco; este último, pelo próprio fato de estar com medo, é mais cauteloso; o primeiro, por sua coragem, está mais bem preparado para repelir o ataque. O primeiro traz bens de fora; o último retém as mercadorias do interior. Na divisão do trabalho, a mulher compartilha o que convém à sua natureza sedentária e incapaz de realizar ocupações externas; enquanto o homem, menos feito para a tranqüilidade e o descanso, corrobora sua saúde pelo próprio movimento que dá a si mesmo.¹ Quanto à origem das crianças, participam de modo diferente: à mãe corresponde o desenvolvimento físico, ao pai o desenvolvimento moral ou educação.

Nota:

1. Chesterton não afirma categoricamente que a divisão se dá por motivos de natureza, mas defende a conveniência de um papel doméstico, que evite a especialização total da humanidade. “[...] em cada núcleo da humanidade é essencial a presença de um ser humano apoiado num plano mais amplo, alguém que não ‘dê o melhor de si’, mas que se dê por inteiro”. Ver apêndice.

ARISTÓTELES,
Tratado de Economia Doméstica. Como administrar a família. Livro I, Cap. III.
Editora Vide Editorial, 2021.
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Tag(s): #Aristóteles, #EconomiaDoméstica, #Família.
28 viewsedited  00:15
Aberto / Como
2022-07-27 03:15:41
26 views00:15
Aberto / Como
2022-07-25 03:00:36 24 de Julho

A felicidade não se deve buscar nesta vida

Esta felicidade não pode ser encontrada:

I. No pecado. Porque o pecado atrapalha como uma carga. “Fardos que os fatigam por causa do seu grande peso” (Is. 46, 1). Efetivamente o pecado atrapalha:
Pela solicitude em pensar como vão pecar. “Porque os maus não dormem, sem terem feito mal” (Pr. 4, 16).
Pelo trabalho na execução. “Cansamo-nos nas sendas da iniquidade e da perdição” (Sb. 5, 7).
Pela confusão ao examinar a consciência. “Que fruto tirastes então daquelas coisas, de que agora vos envergonhais?” (Rm. 6, 21).
Pelo fracasso na esperança. “A esperança dos iníquos é aniquilada” (Pr. 11, 7).

— In Is., XLVI

II. A felicidade não se encontra nos deleites corporais. Porque a suprema perfeição do homem não pode consistir em que se uma a coisas inferiores a ele, senão em unir-se a coisas mais altas; pois o fim é melhor que o que ser ordena ao fim. Pois bem, os deleites corporais consistem em que o homem segundo os sentidos se uma a algo inferior a ele, quer dizer, a coisas sensíveis.
Ademais, se os deleites corporais fossem bons em si, seria necessário que fosse muito bom usar deles o mais possível. Porém é evidente que isto é falso; porque o abuso deles é um vício, prejudicial ao corpo, e impede os mencionados deleites. Por conseguinte, não são em si mesmos um bem para o homem.
Por outro lado, o último fim é Deus; portanto é preciso estabelecer como último fim do homem aquele que mais lhe aproxima de Deus. Pois bem, os deleites corporais impedem ao homem a suprema aproximação de Deus, que se verifica pela contemplação. Estes deleites a impedem em grande medida, porque submergem profundamente o homem nas coisas sensíveis, e por conseguinte o retraem das coisas espirituais. Não deve, portanto, colocar-se a felicidade humana nos deleites corporais.

— Contra Gentiles, Lib. I, Cap. 3.

— AQUINO, Sto. Tomás de.
Meditações para o Tempo Comum (depois de Pentecostes).
Ecclesiae Editora, 2020.
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Tag(s): #Aquino, #Meditações, #TempoComum.
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Aberto / Como
2022-07-25 03:00:34
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2022-07-25 03:00:19
Attende Domine - Gregorian Chant for Lent
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2022-07-19 18:45:30
Dica de leitura
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