SANDRO MAGALDI

2022-05-09 14:03:01 https://lideranca.gestaodoamanha.com.br/wl3 Aberto / Como

2022-05-09 13:59:03 Bom dia!

Espero que esteja bem!

Imagine um ataque orquestrado a todo sistema de satélites de uma empresa. Um ataque cibernético promovido por experientes hackers acostumados a invações desse tipo que acontecem em velocidade glacial.

Pois foi exatamente isso que aconteceu com a Starlink que recebeu o ataque dos russos ao disponibilizar suas redes de satélites a Ucrânia.

Essa experiência foi relatada por Carlos Cardozo no @meiobit e mostra a diferença da reação de uma empresa que tem um design organizacional adaptado a nova realidade em relação aos modelos clássicos de gestão. De forma articulada e com muita agilidade, a empresa reagiu com sucesso e manteve suas posições com extrema velocidade.

Essa reação espantou o Diretor de Guerra Eletrônica do Pentágono que acompanhou as alterações propostas, desenvolvidas, testadas, homologadas e implementadas em questão de horas. Nenhum sistema militar do planeta faria isso com essa agilidade. Nesse período não seria possível nem definir o fluxo de informações de um projeto.

O artigo ainda comenta de uma passagem onde a NASA teve um problema no sistema de cápsulas da Dragon. Fizeram uma reunião em que, usualmente, o pessoal da NASA estava habituado a discutir o escopo do plano de ações que seria colocado em prática. Para surpresa da turma, Elon Musk chamou os engenheiros da SpaceX e resolveram o problema na hora.

Essa história pode servir como referência para inúmeros desafios que testemunhamos em inúmeras organizações tradicionais que foram estruturadas seguindo a mesma lógica da NASA: foco na busca pelo controle total da operação.

A velocidade do atual ambiente empresarial não suporta um modelo lento de tomada de decisões e pouca agilidade. As organizações que não conseguirem se movimentar nessa direção, serão presas fáceis a competidores mais adaptados a esse contexto.

É um cenário definitivo que definirá os vencedores e perdedores da nova economia. Aberto / Como

2022-05-09 13:59:02 Newsletter da Semana_Um dos motivos de Elon Musk se livrar do ataque russo aos satélites da Starlink Aberto / Como

2022-05-02 18:17:19 Em abril de 2020, a Embraer sentiu um baque que muito sentenciavam como sua derrocada: a Boeing decidiu romper um acordo prévio de fusão com a companhia. Dois anos depois, a empresa vale cerca de U$ 2 Bilhões e está prestes a ver seu novo negócio, ancorado na startup Eve, a empresa de “carros voadores”, a abrir o capital na Bolsa de Valores de NY com um valor de mercado de U$ 2.9 Bilhões. Ou seja, o novo negócio valerá mais do que o negócio original.

O que aconteceu nessa trajetória?

Estruturei uma aula sobre esse tema, mas em síntese, a empresa foi muito feliz em viabilizar a inovação em um novo motor de crescimento ao mesmo tempo em que blindou seu negócio central.

É o típico caso de Motores 1 e 2 de crescimento. A startup Eve, seu motor 2, foi apartada do negócio para ter flexibilidade de ação e já conta em sua carteira de pedidos com 1.785 unidades do eVTOL (o carro voador). A companhia estima uma receita em 2030 de U$ 4,5 bilhões.

Ao mesmo tempo, o negócio central da Embraer foi preservado e mesmo não atingindo a meta de entregas do último trimestre e enfrentando uma situação absolutamente hostil tem apresentado consistência em sua recuperação.

Essa experiência real e concreta mostra a importância do que definimos como Líder Ambidestro. A tese é que todo líder, atualmente, deve equilibrar seu foco tanto em atividades que garantam a máxima eficiência operacional da companhia no presente com aquelas orientadas a sustentabilidade futura e inovação da empresa no médio e longo prazo.

Se o líder concentrar seus esforços apenas no presente, irá rifar o futuro da companhia. Por outro lado, se orientar-se exclusivamente ao futuro, não terá fôlego para chegar a lugar algum restringindo o acesso a investimentos e capital sem uma operação saudável.

Não há mais alternativa: o mundo mudou dramaticamente. Se não houver uma adaptação do estilo de liderança a essa nova realidade, você não conseguirá prosperar (tampouco sobreviver). Aberto / Como

2022-05-02 18:17:05 Newsletter da Semana_O Líder Ambidestro na recuperação da Embraer Aberto / Como

2022-04-18 14:01:18 Bom dia!

As coisas mais simples na vida são as mais belas: o sorriso de uma criança, o pôr do sol, uma revoada de pássaros e assim por diante. Nos negócios não é diferente.

Uma das maiores ambições que um executivo pode ter é pautar suas ações pela simplicidade.

Não me refiro aqui a ser simplório, reduzindo as coisas a uma visão simplista, mas sim a complexidade extrema de ser profundamente simples. Foi essa pauta que sempre orientou ações de empreendedores e pensadores vencedores no Brasil e no mundo. Minha maior referência para corroborar essa tese é Peter Drucker que pautou sua magnífica jornada de vida pela mais absoluta frugalidade.

O problema é que muitas vezes confundimos profundidade com complicação. Nossos clientes buscam soluções adequadas às suas necessidades. Isso não significa que essas soluções devam ser complexas e difíceis de serem decifradas.

A complexidade, na realidade, reside no processo de desenvolver as proposições de valor ao cliente e não, necessariamente, na proposição em si. O segredo está em transformar uma solução complexa em algo simples, facilmente percebido.

Esse foi o desafio que pautou Steve Jobs na Apple. A simplicidade extraordinária do I-Pod, do I-Phone e de todos os produtos da empresa são espetaculares e seguem uma linha que se iniciou nos primórdios da Apple com os Macs. Quando a organização conseguiu comunicar adequadamente o poder dessa simplicidade aos clientes o resultado foi avassalador.

É evidente que a maioria de nossas organizações não tem o poder mágico das soluções da Apple, porém sua referência pode ser aplicada a qualquer negócio, mesmo os mais áridos.

Como só tem valor aquilo que é percebido pelo cliente, a comunicação ocupa lugar central nesse contexto. O conceito de comunicação, no entanto, deve ser encarado com uma lente mais ampla. Tudo comunica em uma organização: suas instalações físicas, as notícias publicadas a seu respeito, sua propaganda, seus profissionais de interface com os clientes e assim por diante. Não à toa a Apple investiu tanto nas Apple Stores pelo mundo, na formação de seu pessoal de atendimento, no engajamento com seus clientes etc.

Temos de nos preparar para esse contexto buscando sempre a profundidade da simplicidade em nossas ações que se traduzirá na forma como desenvolvemos soluções, nos relacionamos e nos comunicamos com nossos clientes.

Ao adotarmos essa pauta notaremos um paradoxo instigante: como é complexo ser simples! Aberto / Como

2022-04-18 13:59:01 Newsletter da Semana_Como é complexo ser simples! Aberto / Como

2022-04-11 14:01:52 Bom dia!

Um dos principais desafios de qualquer organização é fazer com que o valor de sua oferta seja percebido por seu cliente.

O caminho para chegar nesse ponto passa por entrar no universo cliente e entender sua percepção sobre o real significado do valor.

Aquilo que não é percebido simplesmente não existe.

Logo quando seu cliente não reconhece o valor que você desenvolveu é porque simplesmente ele não percebeu esse valor. Simples assim.

Quando ocorre essa situação a tendência é que sua atenção migre para um elemento da oferta que conhece muito bem: o preço.

Assim, sempre que o cliente migrar sua atenção exclusivamente ao preço é porque ele não percebeu os outros atributos de valor aportados em sua oferta.

Por isso que é tão relevante investirmos no entendimento em profundidade do universo do nosso cliente identificando, além de suas demandas funcionais, sua visão e entendimento sobre o que é valor.

Para isso temos de sonhar o sonho de nossos clientes.

Só assim entenderemos sua percepção sobre o significado de valor.

Notem que estamos diante de um grande desafio porque temos de ter abertura para poder entrar no seu universo. Na realidade nós temos de ser merecedores desse privilégio. Temos de conquistar esse espaço.

Daí a importância da construção do relacionamento baseada em confiança com nossos clientes. Você só convida a entrar na sua casa e vivenciar seu universo aquela pessoa que confia plenamente, não é? Se é assim conosco, por que seria diferente com nossos clientes?

Uma boa metáfora que cabe é aqui é do arquiteto.

O bom profissional de arquitetura é aquele que consegue entender o sonho de seu cliente tangebilizando-o em um projeto campeão. Quando achamos um arquiteto que consegue essa proeza a sensação que temos com o resultado do processo é maravilhosa.

E todo mundo sabe o que acontece quando você começa uma reforma ou a construção de uma casa com o envolvimento de um profissional competente, não é verdade?

O processo vai evoluindo, você gosta de uma nova decoração aqui, um novo acabamento ali e quando menos percebe não está mais fazendo conta do orçamento final da obra e sim se as prestações financiadas cabem no seu bolso. Ou seja, o atributo preço tornou-se desprezível perante a todo o valor entregue no projeto.

Pois esse deve ser nosso posicionamento. Devemos nos empenhar em entregar um valor tão grande ao cliente que ele muda sua percepção quanto ao preço da oferta.

Dedique-se a sonhar o sonho de seus clientes e veja os resultados. Garanto que serão da proporção desses sonhos. Aberto / Como

2022-04-11 13:59:01 Newsletter da Semana_Sonhando o sonho do cliente Aberto / Como