2021-08-23 21:03:04
Faz três anos que essa foto foi tirada, e admito: eu não tava feliz nesse dia.
O motivo é que, uns 15 minutos antes, eu tinha falado uma bobagem que magoou meus sócios, especialmente o Júlio.
Era sábado e estávamos trabalhando na sede da Eurekka nós três (eu, Júlio e Luiz).
Não lembro sobre o que a gente discutiu, mas sei que parecia uma grande coisa na época - como a maioria das coisas parece no início de uma empresa.
Lembro que, uma vez, tive uma desavença com o Júlio sobre o lanchinho do intervalo de uma palestra nossa.
O Júlio queria comprar flores e deixar a mesa bonita, e eu queria comprar banana, pro pessoal se alimentar. E a gente se atritou por causa disso!
Rever a foto me fez pensar:
“Por que a gente se estressava tanto com uma empresa pequena, e agora se estressa menos tendo uma empresa grande?”
Talvez por termos mais funcionários agora. Dividir a carga alivia o trabalho.
Talvez porque, com o tempo, aprendemos como cada um funciona e cutucamos menos as feridas.
Talvez seja porque a gente achava que ter uma empresa grande e ser “famosinho” era grande coisa e, agora que chegamos lá, vimos que é um trabalho como qualquer outro.
Mas sabe qual é meu palpite, de verdade?
Acima de todas essas coisas, meu palpite é que a gente aprendeu que o COMO é mais importante do que O QUÊ.
Mais importante do que escolher entre comprar banana ou um girassol é COMO você conduz essa conversa: com paciência ou irritação? Com grosseria ou humildade?
Mais importante do que quais tarefas você encaixa no dia é COMO você faz cada uma: com pressa ou com capricho? Com reclamação ou agradecimento?
Sou muito abençoado por esse trabalho, mas existe uma sabedoria aqui para todos os trabalhos de todas as pessoas:
A alegria de trabalhar está em COMO você trabalha.
É justamente pra explicar em detalhes esse COMO que nós vamos entregar, de graça, um curso inteiro chamado “Felicidade no Trabalho”.
É só acessar esse link e se inscrever.
Quem sabe você possa um dia olhar uma foto sua emburrada de 2018 e sorrir como estou sorrindo agora.
Um abraço,
Henrique
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