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Rondó da Liberdade

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Assinantes: 923
Descrição do canal

🚀marxismo-leninismo
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As últimas mensagens 15

2022-05-17 21:53:35
É hoje! Às 19h, ative o lembrete:


@rondodaliberdade
49 views18:53
Aberto / Como
2022-05-17 00:15:41
Em maio de 2014, nosso entrevistado alertou que "se o mundo não detiver os EUA, haverá uma terrível guerra na Ucrânia". Hoje, 8 anos depois, essa previsão se confirmou. Ative o lembrete no nosso canal no YouTube:


@rondodaliberdade
58 views21:15
Aberto / Como
2022-05-16 15:13:19
Em “As conexões do sionismo com o colonialismo, o fascismo e o racismo”. Siga o @rondodaliberdade
40 views12:13
Aberto / Como
2022-05-16 13:29:11
Em entrevista em 2002
@rondodaliberdade
54 views10:29
Aberto / Como
2022-05-15 21:35:16
Colonialismo israelita: um meio do imperialismo estadunidense exercer influência no Oriente Médio e disputar petróleo e rotas comerciais na região. Fora sionismo. Todo apoio a Palestina
Siga o @rondodaliberdade
47 views18:35
Aberto / Como
2022-05-15 18:19:40 O silêncio se abateu sobre nós, como se algo tivesse caído, e sob a intensidade de seu olhar, me vi chorando.
Naquele dia nasci novamente, estava olhando os homens, mais uma vez, com um olhar que eles não estavam acostumados a ver de mim, e minha mãe - sozinha - estava me olhando com um olhar que eu não estava acostumado a ver.
Não acredito que o homem cresce.
Não!
O homem nasce de repente: uma palavra, em um instante, penetra seu coração a dá-lhe um novo pulso.
Uma única cena pode te lançar da proteção inocente da infância, para a áspera estrada da vida.
Da mesma maneira que aquele “Sim!” me recriou, outro “Sim!” recriou você, e ouvi como você o aceitou, com gemidos de um homem que emerge de um desconhecido a outro, num fluxo rítmico impossível de controlar.
Se sua pergunta foi como a minha… a curiosidade de uma criança, ou o destino de um homem?
Não importa!
Nasceu, naquele instante, a antiga terra dentro de um novo homem… testemunhei esse nascimento do outro quarto… e senti que, aquelas veias, resistiram e se enraizaram por outros campos… por corpos sem fim.
E quando veio até mim, parecia emergir de si mesmo e uma voz em seu íntimo lhe falou… – “SIGA!”
De início, isso te causou pânico… mas te colocou às portas do caminho de seu destino.”
Siga o @rondodaliberdade t.me/rondodaliberdade
59 views15:19
Aberto / Como
2022-05-15 18:19:40 CURIOSIDADE DE UMA CRIANÇA…
OU O DESTINO DE UM HOMEM?


Por Ghassan Kanafani. Dirigente marxista-leninista da Frente Popular de Libertação da Palestina.

Meu filho… o futuro,
Ontem, no outro quarto, te ouvi perguntando a sua mãe:
- “Sou palestino também?”
Quando ela disse: - “Sim” -, um silêncio pesado tomou toda a casa, como se algo, suspenso sobre as nossas cabeças, tivesse caído…. uma explosão… e depois, o silêncio.
Não podia acreditar em meus ouvidos, mas acreditei em meus dedos. Eu estava lendo, quando senti o tremor refletir no livro em minhas mãos.
Não… foi tudo real, e em um nível alarmante… te ouvi você chorar!
Não podia me mover.
Algo fora de meu alcance estava acontecendo no outro quarto, enquanto você soluçava cheio de dúvidas.
Era como se uma lâmina abençoada estivesse abrindo seu peito, e lá colocando o coração que te pertencia.
Sua pergunta ainda ecoava sob o teto, reverberando o tremor de meus dedos:
- “Sou palestino também?”
Em seguida a lâmina golpeia, num movimento rápido e limpo, de um cirurgião hábil:
- “Sim!”… seguido de silêncio… como se nada tivesse acontecido, e então, te ouço chorar.
Não consegui me mover para ver o que estava acontecendo no outro quarto, mas eu sabia, no entanto, que uma pátria distante estava renascendo… terras de pradarias e campos de oliveiras… todos os mortos, as bandeiras rasgadas, e outras dobradas, trilhando caminho para um futuro de carne e sangue, para nascer no coração de uma criança.
Fui tomado pelo mesmo sentimento e dívidas, há cinco anos, quando você nasceu.
Eu estava em pé, esperando você emergir do alheio para o desconhecido, e senti, enquanto ouvia você chegar ao mundo chorando com lamentando, que estava repousando em meus ombros e me enraizando mais firmemente ao solo.
Aqui estou, no outro quarto, vendo você nascer de novo, sentindo você repousar em meus ombros novamente e me empurrando ainda mais profundamente na terra.
Neste momento desejei poder ver como, em seu rostinho abundante de inocência, estava sendo iniciada à tristeza… como que aquele - "Sim!”, tal qual ferro em brasa, erradicou a inocência da infância, enquanto inconsciente, você deslizava sobre as lâminas espalhadas a sua frente.
Você estava sendo criado naquele momento, diante dos olhos de sua mãe e meus dedos, que tremiam como as páginas do livro, como se alguém lhe empunhasse uma arma e dirigisse seus olhos para o gatilho.
Entre os dois quartos, através paredes, as veias da terra ramificaram-se, unindo-nos novamente. Não podia me mover, mas eu sabia, mesmo que vagamente, por que você, involuntariamente, chorou.
Acredito nesse desconhecido que é transmitido por palavras, mas que não é percebido por ninguém.
Você, sem saber, sentiu que essa palavra significou pertencer… e sofrimento.
Isso pode significar pra você, mais do que para mim, talvez a euforia de uma vitória.
Esses anos que me escaparam serão seus, e a esperança, dentro de mim, não vai murchar, mas será enviada para você, e adicionado a sua, e crescerá dentro de você.
Você, sem dúvida, sentiu isso; caso contrário, por que teria chorado?
Lembro-me - sentado no outro quarto, ouvindo você renascer através de seu choro - como eu também nasci de novo.
Eu tinha apenas dez anos, quando carros nos transportavam para a vergonha da fuga.
Eu não sabia nada, então, não sentia nada.
Sem consciência, ainda desfrutando da inocência da infância, mas naquele momento, me deparei com uma cena que jamais esquecerei: os caminhões haviam parado; eu me desloquei para onde os homens estavam de pé, impulsionado, talvez, pela curiosidade de uma criança ou mesmo pelo destino de um homem.
Os vi, então, entregando suas armas no posto da fronteira, para entrássemos, no mundo dos refugiados, com as mãos limpas.
Voltei deprimido, sem compreender o que sentia. Minha mãe estava sentada com outras mulheres, e me aproximei dela, como se me fosse um refúgio, então, ela me perguntou:
- “Alguma coisa errada?”;
- “Eles estão entregando suas armas” -, eu disse a ela.
Da mesma forma que sua mãe disse "Sim”, para você, naquele dia minha mãe disse “Sim!” para mim.
52 views15:19
Aberto / Como
2022-05-15 16:02:02
Em “A esquerda, o sionismo e a tragédia do povo palestino”, 2001. Siga o @rondodaliberdade
55 views13:02
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2022-05-14 22:58:50
Em 2014, o então presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, declarou guerra aos russófonos do seu próprio país, que resistiam contra o golpe de fevereiro de 2014. O governo golpista teve seus principais postos ocupados por neo-nazistas, que vinham pondo em prática uma política de “limpeza étnica” na Ucrânia. Siga o @rondodaliberdade
50 views19:58
Aberto / Como
2022-05-14 19:08:36 Nossa escritora materialista, Carolina Maria de Jesus, escreveu em seu “Quarto de despejo: diário de uma favelada” algo muito atual sobre o 13 de maio:

“13 de maio de 1958.

Hoje amanheceu chovendo. É um dia simpático para mim. É o dia da Abolição. Dia que comemoramos a libertação dos escravos.

Continua chovendo. Eu tenho só feijão e sal. A chuva está forte. Mesmo assim mandei os meninos para a escola. Estou escrevendo até passar a chuva, para eu ir lá no senhor Manuel vender os ferros. Com o dinheiro dos ferros vou comprar arroz e linguiça. A chuva passou um pouxo. Vou sair.

Eu tenho tanta dó dos meus filhos. Quando eles vêem as coisas de comer eles bradam: Viva a mamãe. A manifestação me agrada. Mas eu já perdi o hábito de sorrir. Dez minutos depois eles querem mais comida. Eu mandei o João pedir um pouquinho de gordura pra Dona Ida. Ela não tinha. Mandei-lhe um bilhete assim: Dona Ida peço-te se pode me arranjar um pouco de gordura, para eu fazer uma sopa para os meninos. Hoje choveu e eu não pude ir catar papel. Agradeço. Carolina.

Choveu, esfriou. É o inverno que chega. E no inverno a gente come mais. A minha filha Vera começou pedir comida. E eu não tinha. Era a reprise do espetáculo. Eu estava com dois cruzeiros. Pretendia comprar um pouco de farinha para fazer um virado. Fui pedir um pouco de banha a dona Alice. Ela me deu a banha e arroz. Era 9 horas da noite quando comemos.

E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual, a fome!”

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69 views16:08
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