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Estudo Biblico Diário
Estudos feitos por Daniel Conegero

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2022-08-18 16:27:23 Nesse ponto, fica fácil perceber que a hermenêutica possui um papel fundamental no estudo teológico. Isso porque a hermenêutica é a responsável por servir os dados para a teologia bíblica a partir do texto da Escritura. Então a teologia bíblica, por sua vez, fornece os dados para a teologia sistemática e, consequentemente, para a teologia prática.

Portanto, a hermenêutica bíblica está na base de todas as disciplinas teológicas. Nesse sentido, a hermenêutica bíblica correta aborda o texto da Escritura sob uma interpretação gramatical, histórica e teológica.

Qual a importância da hermenêutica e exegese?
A hermenêutica e a exegese removem as diferenças e os distanciamentos entre o autor e seus leitores. Os textos bíblicos foram escritos em épocas diferentes, com costumes diferentes, em idiomas diferentes que não são mais falados, e por pessoas que tiveram diferentes habilidades.

Mas quando falamos da hermenêutica bíblica, temos de ter em mente que, em certo sentido, ela é igual a qualquer outro tipo de hermenêutica de documentos antigos, mas em outro sentido ela é diferente de todas as outras hermenêuticas.

Isso porque a Bíblia não é apenas um escrito antigo, mas é a Palavra de Deus inspirada, inerrante, infalível, autoritativa e suficiente. A Bíblia possui um autor primário, o Espírito de Deus, que produziu a Escritura através da agência de autores secundários. E nesse processo, o Espírito Santo guardou esses autores de erros e imperfeições, mas também preservou seus estilos e características pessoais.

Então se alguém não reconhece a inspiração divina do texto bíblico, essa pessoa jamais poderá fazer uma hermenêutica bíblica correta. Na verdade, sua hermenêutica não passará de uma simples interpretação de um documento clássico. Essa pessoa poderá até chegar ao significado textual pretendido por Moisés, Isaías, Davi, Paulo, etc., mas jamais chegará ao conhecimento do que, de fato, o Espírito pretendeu comunicar através deles.

Além disso, o pecado obscureceu o entendimento do homem de modo que, sem o cuidado necessário, facilmente somos conduzidos em nosso engano a uma interpretação equivocada da revelação de Deus através da Escritura. Por isso que, aliada à oração, a hermenêutica bíblica é essencial ao estudante da Bíblia. Quando feita de forma correta, ela nos resguarda de tomarmos direções opostas ao sentido original do texto bíblico.

Então todo cristão precisa de uma boa hermenêutica e exegese para dar forma à sua teologia ao interpretar a Escritura corretamente; para elaborar uma pregação do Evangelho de Cristo que realmente seja bíblica; para se proteger de falsos ensinos que distorcem os princípios bíblicos; e para defender a verdade de Deus diante daqueles que se propõe a atacá-la.

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Aberto / Como
2022-08-18 16:27:23 O Que é Hermenêutica Bíblica? O Que Significa Exegese?

Hermenêutica é basicamente a ciência da interpretação, enquanto a exegese geralmente é mais relacionada à pratica dessa ciência. A hermenêutica reúne os princípios, as regras e os métodos de interpretação para que uma pessoa possa compreender corretamente o sentido e o significado de uma informação. Quando falamos de hermenêutica bíblica, estamos nos referindo ao processo de interpretação do texto da Escritura. Por isso, frequentemente a hermenêutica aparece acompanhada do conceito de exegese.

A palavra hermenêutica vem do termo grego hermeneutike que, por sua vez, deriva do verbo grego hermeneuo e transmite o significado de “expressar”, “explicar”, “interpretar” e “traduzir” — hermeneuein. É amplamente aceito que esses termos tenham a ver com o mensageiro divino da mitologia grega, Hermes.

Com o tempo, a hermenêutica passou a se referir não apenas à arte de interpretar (hermeneuein), mas também à teoria dessa arte de interpretação. Isso talvez possa explicar por que muitas vezes a hermenêutica é relacionada mais ao campo teórico e a exegese ao campo prático — embora nem todos fazem essa distinção.

Toda e qualquer informação necessita de alguma interpretação para ser compreendida de forma adequada. Então a hermenêutica, pelo menos em algum nível, é algo frequentemente na vida das pessoas. Por isso alguns estudiosos geralmente fazem uma distinção entre o que chamam de “hermenêutica geral” e “hermenêutica especial”.

A hermenêutica geral possui um caráter mais genérico e se refere à interpretação de todos os tipos de textos. Já a hermenêutica especial é mais específica e trata da interpretação de determinados escritos como leis, obras religiosas, literatura, poesia, etc.

Qual a diferença entre hermenêutica, exegese e eisegese?
A palavra de exegese transmite a ideia de “expor um ensino”, de “descrever” ou de “relatar detalhadamente”. No grego, a palavra exegese possui o sentido de “conduzir para fora” ou “ir adiante”.

Então a exegese bíblica é o processo de expor a mensagem do texto bíblico; de “conduzir para fora” a informação expressa na revelação divina dentro da Escritura. Essa exposição é feita de forma clara e detalhada.

Já o processo oposto à exegese é aquele que geralmente é chamado de “eisegese”. Enquanto a exegese “tira para fora” o que já está no texto, a eisegese “coloca para dentro” o que não está no texto. De forma prática, na exegese bíblica correta o intérprete deixa o texto da Escritura falar, mas na eisegese o intérprete faz com que suas próprias ideias e pressupostos falem em lugar do texto, atribuindo então elementos estranhos ao seu conteúdo, significado e sentido originais.

Alguns estudiosos fazem distinção entre hermenêutica e exegese, enquanto outros usam esses termos de forma intercambiável. Alguns autores fazem uma distinção tão radical entre hermenêutica e exegese que acabam defendendo que a hermenêutica é a interpretação do significado contemporâneo de um texto, enquanto que a exegese é a interpretação do sentido original do texto no contexto histórico do seu autor. Esse tipo de distinção, no entanto, não é a abordagem clássica desse assunto.

Mas outros autores, embora entendam que em seu sentido mais básico hermenêutica e exegese são essencialmente a mesma coisa, ainda fazem uma distinção mais sútil onde a hermenêutica é a ciência da interpretação da Escritura e a exegese é basicamente sua prática. Nesse sentido, o teólogo Louis Berkhof diz que a hermenêutica e a exegese se relacionam como a teoria se relaciona com a prática, de modo que uma é a ciência, enquanto a outra, a arte (Princípios de Interpretação Bíblica, 1932).

A hermenêutica como estudo teológico
Dentro do estudo teológico, a hermenêutica faz parte dos estudos bibliológicos. Na verdade, a hermenêutica segue imediatamente o texto bíblico, pois o próprio texto bíblico é o objeto de interpretação da hermenêutica; ou seja, o texto bíblico é o material ou a fonte das informações interpretadas pela hermenêutica.
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Aberto / Como
2022-08-18 16:25:43 Ao seguir por esse caminho, o crente então falha em seu compromisso na santificação, e sua conduta pecaminosa acaba extinguindo a chama do Espírito Santo em sua vida diária. Nesse caso, a ordem: “não apagueis o Espírito” se mostra semelhante a outra exortação bíblica muito conhecida: “não entristeçais o Espírito Santo de Deus” (Efésios 4:30).

Seja como for, independentemente da interpretação adotada, a verdade é que todo cristão verdadeiro deve reconhecer a essencialidade da pessoa e obra do Espírito Santo na vida da crente. O Espírito Santo é quem distribui os dons divinos para o bem da Igreja de Cristo, e conduz os redimidos a um modo de vida que agrada a Deus.

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Aberto / Como
2022-08-18 16:25:42 Não Apagueis o Espírito: O Que Significa Apagar o Espírito Santo?

A ordem bíblica: “não apagueis o Espírito” ou “não extingais o Espírito” significa basicamente que o cristão jamais deve se opor ao Espírito Santo de Deus e sua obra. Em outras palavras, essa é uma advertência aos crentes a respeito de como eles devem conduzir-se em relação ao Espírito Santo e seus dons que são distribuídos à Igreja.

Foi o apóstolo Paulo quem escreveu a exortação “não apagueis o Espírito” em sua primeira carta à igreja de Tessalônica (1 Tessalonicenses 5:19). Na verdade, à luz do fato de que a vinda do Senhor se aproxima, no último capítulo de sua epístola aos crentes tessalonicenses o apóstolo deixou uma série de mandamentos acerca de como deve ser a vida da Igreja; seja no relacionamento do cristão com si mesmo, com os outros e com o Senhor (1 Tessalonicenses 5).

É fácil perceber que ao escrever: “não apagueis o Espírito”, Paulo associa o Espírito Santo ao fogo. Inclusive, essa é uma metáfora bem conhecida empregada no texto bíblico. Por exemplo: quando o Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste, ocorreu um fenômeno em que apareceram línguas como de fogo distribuídas entre os crentes (Atos 2:3).

Na frase: “não apagueis o Espírito”, o apóstolo aplica um termo grego que significa literalmente “extinguir” ou “apagar”, e comunica a ideia de “sufocar”, “suprimir” ou “abafar” o fogo. Mas a aplicação do significado dessa ordem tem sido abordada pelos estudiosos de formas diferentes. Nesse sentido, há pelo menos duas interpretações principais.

Não apagueis o Espírito no contexto do uso dos dons
A primeira interpretação defende que a exortação: “não apagueis o Espírito” tem a ver com o ambiente congregacional da Igreja. A ideia é que Paulo registrou essa ordem tendo em mente a maneira como os crentes devem reconhecer o uso dos dons espirituais na Igreja.

Se isso estiver correto, parece que os crentes tessalonicenses estavam, de alguma forma, “apagando o Espírito” ao desprezar algumas manifestações legitimas dos dons do Espírito na Igreja, talvez até por preocupação ou zelo. E como os dons espirituais foram distribuídos para o benefício da Igreja, negligenciá-los seria o mesmo que sufocar o exercício desses dons e, consequentemente, extinguir a manifestação do Espírito.

Nesse caso, então a frase: “não apagueis o Espírito” está diretamente relacionada às ordens subsequentes: “Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5:20,21).

Num tempo em que a Escritura ainda não estava completa, a proclamação profética da vontade de Deus tinha um papel orientador fundamental. Desprezar essa realidade significava apagar a chama do Espírito que guiava e edificava a Igreja através do exercício do dom.

Então a solução não era a de que os crentes deveriam receber tudo. Na verdade, eles tinham de examinar todas coisas com o objetivo de separar o verdadeiro do falso; o bem do mal. Em outras palavras, eles tinham de receber toda palavra profética que realmente procedia do Senhor, e rejeitar a palavra má proferida pelos falsos profetas.

Não apagueis o Espírito no contexto geral
A segunda interpretação defende que a ordenança: “não apagueis o Espírito” deve ser entendida de forma mais geral, inclusive com implicações éticas. Esse tipo de interpretação presume que Paulo registra essa advertência numa lista de mandamentos práticos variados que devem ser observados por aqueles que querem andar conforme a vontade de Deus.

Se isso estiver correto, então o significado dessa exortação enfoca mais diretamente a questão da santificação. Assim, apagar o Espírito seria o mesmo que adotar comportamentos que não estão em conformidade com os princípios do Senhor; seria o mesmo que se opor à presença do Espírito Santo e sua atuação na vida do cristão.
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Aberto / Como
2022-08-16 17:48:22 Mas se o sentido for o de “racional”, então o que Paulo quer dizer é que em decorrência das misericórdias de Deus, os cristãos devem oferecer um culto inteligente; um culto com entendimento. Isso significa um culto em que todo seu coração e mente estejam envolvidos. Em outras palavras, Paulo chama de “culto racional” aquele culto que o crente apresenta ao Senhor de forma coerente à compreensão da grande misericórdia de Deus no que diz respeito à obra da redenção.

É nesse sentido também que o culto racional pode ser chamado de “culto espiritual”; em oposição ao culto cerimonial do Antigo Testamento. O culto sacerdotal levítico era marcado por uma série de ritos e formalidades. Mas agora, por meio de Jesus Cristo, os verdadeiros adoradores são aqueles que adoram ao Pai em espírito e em verdade.

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Aberto / Como
2022-08-16 17:48:22 O Que é o Culto Racional?

O culto racional é a entrega total do crente em adoração ao Senhor, com entendimento acerca das bênçãos da salvação. Isso significa se oferecer integralmente a Deus em um culto espiritual.

O versículo bíblico define o culto racional como sendo a apresentação dos nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Romanos 12:1). O apóstolo Paulo escreveu essas palavras ao falar sobre qual deve ser nossa relação com Deus, uma vez que, pelas misericórdias divinas, fomos redimidos e justificados por meio da fé em Cristo Jesus.

É nesse contexto que o apóstolo enfatiza que um corpo consagrado e uma mente renovada é a resposta esperada à luz da compreensão da redenção providenciada por Deus. Nesse sentido surge uma questão: De que tipo de culto Paulo esta falando?

A que se refere o culto racional?
Os estudiosos têm respondido esta pergunta de duas maneiras diferentes. Uma parte deles diz que ao falar do culto racional, Paulo tem em mente o culto público; ou seja, o tipo de culto que é oferecido a Deus quando nos reunimos como uma comunidade cristã.

A ideia então é que o apóstolo está fazendo um contraste direto entre o culto do Antigo Testamento, com todas as suas características e formalidades, e o culto que os crentes devem apresentar na nova dispensação. O culto público deve ser apresentado adequadamente pelos crentes como resultado das misericórdias de Deus.

Outra parte dos estudiosos diz que ao falar do culto racional na Carta aos Romanos, Paulo tem em mente a própria vida do crente como um culto diário ao Senhor. Nesse caso também se reconhece que Paulo contrasta a ideia do culto espiritual sacerdotal do Antigo Testamento com a adoração dos crentes do Novo Testamento; mas ele faz isso enfocando as implicações práticas no dia a dia do cristão.

Em outras palavras, Paulo estaria falando de viver em novidade de vida; de cultuar a Deus com toda inteireza de nosso ser, adorando-o em todas as áreas de nossas vidas. Falando sobre isso, John Stott explica que o culto racional não é para ser prestado nas cortes do templo ou no edifício da igreja; mas sim na vida do lar e no mercado de trabalho. É a apresentação de nossos corpos a Deus.

De fato as duas interpretações são possíveis no contexto de Romanos 12. Mas a segunda interpretação não necessariamente exclui a primeira. Se o culto racional é a consagração do nosso corpo ao Senhor diariamente, ele também inclui o culto público; visto que reunir-se com a comunidade do santos para cultuar a Deus publicamente é uma atividade que faz parte do dia a dia do verdadeiro cristão. W. W. Wiersbe diz que cada dia é uma experiência de adoração a Deus.

Culto racional ou culto espiritual?
Paulo usa uma expressão grega que geralmente é traduzida em português como “culto racional”. Mas essa expressão tem gerado alguns debates entre os intérpretes bíblicos. A palavra “culto” refere-se ao serviço a Deus que envolve a consagração ilimitada da pessoa em tudo o que ela é, possui e faz para o Senhor.

Mas e quanto à palavra “racional”? Essa palavra traduz um termo grego de onde vem a nossa palavra “lógica”. Originalmente esse termo pode significar tanto “razoável” quanto “racional”.

No entanto, como bem lembra William Hendriksen, o significado de uma palavra não é definido antes de tudo por sua etimologia; mas por seu uso em dados contextos. Por isso algumas traduções como a King James e a Bíblia de Jerusalém, ao invés de “culto racional” trazem “culto espiritual”.

Se o sentido for o de “razoável”, então o que Paulo quer dizer é que aqueles que têm sido grandemente abençoados pelas misericórdias de Deus, logicamente devem se oferecer a Ele em sua completude; devem se apresentar a Ele como sacrifícios vivos, santos e agradáveis. Essa é a única resposta razoável, lógica ou apropriada de os crentes responderem em gratidão ao Senhor por suas misericórdias.
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