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2022-06-29 01:20:34 Crítica de Lula a políticos que exploram eleitores pobres é tirada de contexto

Um vídeo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fala que pobres são “como papel higiênico” — úteis somente nas eleições e, depois, descartados — foi tirado de contexto em postagens nas redes sociais (veja aqui) para fazer crer que o petista expressava uma opinião dele. No discurso completo, Lula criticava outros governantes por priorizarem ricos em suas políticas. A fala aconteceu em um evento do Dia Mundial da Alimentação, em outubro de 2021. O conteúdo enganoso acumula ao menos 62 mil compartilhamentos no Facebook até a tarde desta terça-feira (28), e também circula no WhatsApp, no Telegram e no YouTube. CADÊ OS PAPEL HIGIÊNICO DO LULA QUE COMIA PICANHA??? O que Você pensa sobre o Pobre? "O pobre é um número! O pobre é utilizado como se fosse papel higiênico, Ele tem uma baita de uma utilidade nas eleições depois joga ele fora e esquece". - Ex-Presidiário Luiz Inácio Lula da Silva. Postagens enganam ao dizer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera que pobres são como “papel higiênico”, com base em um trecho de um discurso dele. As imagens do vídeo foram gravadas em um evento pelo Dia Mundial da Alimentação, em 16 de outubro de 2021, e na íntegra do discurso é possível ver que Lula criticava outros governantes por não levarem a população de baixa renda em consideração. A fala começa no minuto 33 do vídeo publicado no canal de Lula no YouTube. Confira a transcrição abaixo: “Eu estava vendo no Orçamento. Você, que é especialista no Orçamento, me parece que nesse Orçamento agora tem R$ 245 bilhões de subsídios para os ricos. E quanto tem para os pobres? Não, o pobre não pode ter porque o pobre é gasto. Você não pode ter o Fies porque você não pode fazer dívida pra garantir que uma filha de um trabalhador possa estudar na universidade. Isto é gasto. Meu, isso é investimento. (…) Os mais pobres não estão morrendo só na Amazônia por causa do desmatamento, do desemprego e da fome, morrem no mundo inteiro pelo esquecimento daqueles que deveriam ter responsabilidade de lembrar. Nenhum presidente de nenhum país do mundo se esquece do orçamento das Forças Armadas. Nenhum país do mundo se esquece dos orçamentos do Itamaraty, do orçamento do Ministério Público, do orçamento da Polícia Federal, do orçamento da… Mas se esquece de colocar o pobre no orçamento. Porque o pobre não é levado em conta. O pobre é o número. Às vezes um número bonito para se utilizar em campanha. Eu há vinte anos atrás dizia: ‘Pobre é utilizado como se fosse papel higiênico. Tem uma baita de uma utilidade na época da eleição, mas depois joga ele fora e esquece.’ Eu estou falando isso, coisa que eu já falei há trinta anos atrás. Eu sou um velho. Eu estou falando do passado, porra.” A assessoria do ex-presidente afirmou, em nota ao Aos Fatos, que o vídeo tira de “contexto uma fala de Lula sobre como outros políticos veem pobres”. A Lupa e o Estadão Verifica também checaram essa postagem. Referências: 1. Mundo Educação 2. Youtube (Lula) Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-06-24 01:18:17 Polícia Civil não disse que empresa ligada ao PT contratou drone que atacou petistas

É falso que a Polícia Civil de Minas Gerais tenha identificado que um drone usado para atacar apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Uberlândia (MG), no dia 15 de junho, foi contratado por uma empresa ligada ao PT, como afirmam postagens nas redes sociais (veja aqui). A polícia negou que tenha identificado o proprietário do equipamento e informou que a investigação sobre o caso está a cargo do Ministério Público Federal — que, por sua vez, diz não ter indícios de que o ataque tenha sido orquestrado por uma empresa contratada pelo partido. Publicações com a alegação enganosa somavam ao menos 1.000 compartilhamentos no Facebook, e circulam também no Telegram, Twitter e WhatsApp (fale com a Fátima). A Polícia Civil de MG já identificou o proprietário do drone, uma empresa de propaganda contratada pelo PT. O operador disse que recebeu ordens de fazer isso para ser filmado e usar as imagens para fazer propaganda polícia Não é verdade que a Polícia Civil de Minas Gerais apurou que uma empresa de propaganda contratada pelo PT é proprietária do drone que foi usado para atacar apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), em Uberlândia (MG), no dia 15 de junho. O órgão policial informou que não apurou a propriedade do equipamento nem se a ação foi patrocinada por partidos políticos. “A Polícia Civil esclarece que as informações são improcedentes, visto que as investigações estão a cargo do Ministério Público Federal por se tratar, a matéria, de competência da Justiça Federal”, disse o órgão em email enviado ao Aos Fatos. O caso foi atribuído ao MPF porque drones são considerados aeronaves não tripuladas, reguladas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A Procuradoria da República em Minas Gerais afirmou ao Aos Fatos que não há, até o momento, nenhuma indicação de que o drone tenha sido contratado por uma empresa de propaganda ligada ao PT. “A investigação está em sua fase inicial e justamente por esse motivo iremos fornecer informações a respeito”, ressalvou o órgão do MPF. O PT disse em nota que “não tem nenhuma relação com os autores” do ataque. A Polícia Militar de Minas Gerais deteve, no mesmo dia do incidente, três homens suspeitos de operarem o equipamento. Eles foram liberados após assinarem um termo circunstanciado. Na segunda-feira (20), o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), que coordena a pré-campanha de Lula no estado, protocolou denúncia no Ministério Público Estadual de Minas Gerais contra os suspeitos. Referências: 1. G1 (1, 2) 2. Anac 3. Correio Braziliense 4. O Tempo

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2022-06-23 19:18:09 Vídeo em que homem caminha sobre as águas mostra truque de mágica

Postagens enganam ao mostrar um vídeo em que um homem caminha sobre as águas do rio Tâmisa, em Londres, sem explicar o contexto em que a gravação foi feita (veja aqui). A ação é um truque de mágica feito pelo ilusionista Steve Frayne em 2011 para divulgar um documentário. Frayne não revelou o segredo por trás da performance. Publicações que difundem o vídeo sem contexto somavam 60 mil compartilhamentos no Kwai e 12 mil compartilhamentos no Facebook nesta quarta-feira (22). Homem andando sobre as águas em Londres Um vídeo de 2011 que mostra um truque de mágica em que um ilusionista simula andar sobre as águas do rio Tâmisa é difundido, principalmente no Kwai e Facebook, sem contexto. O homem que aparece no vídeo é o Steve Frayne, apelidado de Dynamo, e a publicação original foi encontrada pelo Aos Fatos por meio de busca reversa. Na época, o jornal britânico Daily Mail informou que a ação seria uma jogada publicitária para promover uma série de TV chamada Dynamo: Magician Impossible, protagonizada por Frayne. Nela, o ilusionista apresentou outros truques de mágica, como o “teletransporte” de um celular para dentro de uma garrafa e a “transformação” de neve em diamante. Embora Frayne não tenha revelado o segredo por trás da performance, que ele afirmou ter demorado quinze anos para ser planejada, truques semelhantes usam uma estrutura transparente de acrílico como suporte. Essa peça de desinformação também foi checada pelo G1. Referências: 1. Daily Mail 2. IMDB 3. O Globo 4. R7 Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-06-23 17:48:07 Ferramenta do Aos Fatos para transcrição de áudios é selecionada na iniciativa Jogo Limpo

O Escriba, ferramenta desenvolvida pelo Aos Fatos para transcrição automática de áudios, foi um dos projetos inovadores selecionados pelo Jogo Limpo, iniciativa do ICFJ (Centro Internacional para Jornalistas) com apoio do YouTube Brasil para reforçar o combate à desinformação eleitoral no país. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (23). Por meio de apoio financeiro e mentoria especializada, o Jogo Limpo permitirá ao Aos Fatos investir no Escriba para oferecê-lo gratuitamente a outras redações, de modo a reduzir o tempo gasto pelos jornalistas para transcrever declarações. O projeto também prevê a construção de um “banco de discursos” dos candidatos à Presidência da República neste ano, o que possibilitará produção mais eficiente de checagens e análises. Hoje, o Escriba é usado pelos checadores do Aos Fatos principalmente na transcrição de declarações públicas do presidente Jair Bolsonaro, compiladas no contador de checagens. Com a proximidade da campanha eleitoral, ele também tem auxiliado a redação no monitoramento de falas dos presidenciáveis. A ferramenta existe desde janeiro deste ano. “Escriba é uma ferramenta com o potencial de revolucionar o trabalho de jornalistas e, especialmente, checadores. Esses profissionais lidam com uma grande quantidade de informação em formato audiovisual que, de outra forma, jamais seria alcançada se não fosse a ajuda de inteligência artificial”, afirma Tai Nalon, diretora executiva do Aos Fatos. Além do Aos Fatos, o Jogo Limpo selecionou projetos apresentados por Núcleo, Redes Cordiais, Instituto Vero, O Liberal e Agência Pública. Veja todos aqui.

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2022-06-23 01:17:50 É montagem foto que mostra Gustavo Petro ao lado de Pablo Escobar

Não é verdadeira a imagem que mostra Gustavo Petro, presidente-eleito da Colômbia, ao lado do traficante Pablo Escobar (1949-1993), como afirmam postagens (veja aqui). Uma foto real que mostra Escobar ao lado de outras pessoas foi manipulada digitalmente para inserir o rosto de Petro, em foto registrada em 1994. O conteúdo enganoso reunia ao menos 1.000 compartilhamentos no Facebook nesta quarta-feira (22) e também tem sido disseminado no WhatsApp (fale com a Fátima). Publicações nas redes sociais compartilham uma imagem em que o rosto do presidente-eleito da Colômbia, Gustavo Petro, foi inserido digitalmente sobre o de um homem sem camisa, não identificado, que está sentado ao lado do traficante colombiano Pablo Escobar, morto em 1993. A foto original foi publicada por Jhon Jairo Velásquez Vásquez, em seu perfil no Facebook (veja abaixo). Edição. Rosto de homem não identificado ao lado de Pablo Escobar foi substituído por retrato de Petro registrado em 1994. A data em que a imagem foi registrada não foi divulgada. Segundo a agência de checagem Colombiacheck, é possível estimar que o registro foi feito entre o final da década de 1980 e início da década de 1990 porque um dos homens da foto original, que enquadra mais pessoas, é Gustavo de Jesús Gaviria, primo de Escobar morto em 11 de agosto de 1990. A imagem do rosto de Petro foi retirada de uma foto em que ele aparece ao lado do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez (1954-2013), em julho de 1994, em Bogotá. A mesma imagem aparece em sites como o La Silla Vacía e Pacifista como um registro feito pela rede colombiana de notícias Colprensa. A montagem de Petro também foi checada pelo Boatos.org, pela AFP Checamos e pelo português Observador. Antes de circular em língua portuguesa, a publicação também foi compartilhada em língua espanhola. Referências: 1. Dailymail 2. El País 3. La Silla Vacía 4. Pacifista Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-06-23 01:17:49 Twitter e TikTok tiram PCO do ar 20 dias após decisão do STF

O Twitter e o TikTok suspenderam nesta quarta-feira (22) as páginas do PCO (Partido da Causa Operária), cumprindo decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) dada há 20 dias. A suspensão ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes estipular nesta semana prazo de 24 horas e multa de R$ 20 mil em caso de descumprimento. No dia 2 de junho, o magistrado incluiu a sigla no inquérito das fake news e determinou o “imediato bloqueio” das páginas do partido em seis plataformas: Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e YouTube. Até agora, apenas duas plataformas cumpriram a decisão. No dia seguinte, a Justiça enviou ofícios às empresas de redes sociais informando da decisão. Uma semana depois, o Telegram recorreu da decisão, que foi reforçada via recurso na segunda-feira (20). Segundo Moraes, a decisão foi motivada em razão de indícios de que o PCO teria usado dinheiro público para a disseminação de ataques e ofensas ao STF e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em diversas postagens, o partido se refere ao ministro como “skinhead de toga” e pede a dissolução da corte. Segundo análise do Aos Fatos, postagens que miram a corte e seus integrantes representam metade do engajamento do PCO no Twitter. Em resposta ao bloqueio, o partido voltou a atacar o ministro e o tribunal, e novos perfis de apoio à entidade foram criados. “Os simpatizantes do partido já organizaram uma rede de apoio, siga as redes sociais do movimento de apoio ao PCO agora”, diz publicação da sigla no Telegram, feita após a decisão.

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2022-06-22 23:47:47 Bolsonaro repete pela 209ª vez que não há corrupção — mesmo com prisão de ex-ministro

Na manhã em que a Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, por participação em um suposto esquema de corrupção na pasta, o presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu que há “corrupção zero” em seu governo, desta vez em entrevista à rádio Itatiaia. É a alegação falsa mais reprisada pelo presidente, dita ao menos 209 vezes durante seu mandato, segundo o contador de declarações do Aos Fatos. A primeira vez em que Bolsonaro recorreu à alegação foi em dezembro de 2019, dois meses depois de a PF indiciar o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), então ministro do Turismo, alvo de uma investigação que apurava o crime eleitoral de omissão de prestação de contas e o crime de associação criminosa. À época, o presidente dizia completar 11 meses de gestão sem irregularidades. Só na segunda metade de outubro de 2020, a declaração falsa foi repetida nove vezes. No dia 14 daquele mês, o então vice-líder do governo no Senado, Chico Rodrigues (União-RR), foi flagrado com cerca de R$ 30 mil na cueca em operação da PF que apurava desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia de Covid-19 em Roraima. Em julho de 2021, pouco depois de a CPI da Covid no Senado começar a apurar possíveis irregularidades no processo de compra da vacina Covaxin e uma suposta cobrança de propina por parte de servidores do Ministério da Saúde, Bolsonaro repetiu 23 vezes que não havia corrupção em seu governo. “Hoje podemos falar disso porque estamos com dois anos e meio do início do nosso governo sem uma mácula sequer sobre corrupção, demonstrando na prática como poderíamos mudar o Brasil”, disse em discurso no dia 27. Um mês antes, o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (PL), pediu exoneração. Ele estava sendo investigado por supostamente favorecer a atuação de madeireiros ilegais na Amazônia. Em outubro de 2021, Bolsonaro foi alvo de um pedido de indiciamento pelo relatório final da CPI da Covid no Senado, ao lado de ministros e ex-ministros. Entre os crimes atribuídos pelos senadores ao presidente estavam prevaricação, emprego irregular de verbas públicas e falsificação de documento particular. Naquele mês, Bolsonaro disse ao menos 16 vezes que completava três anos de mandato sem irregularidades. Nos dois meses seguintes, repetiu variações da frase outras 22 vezes. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou, em março deste ano, o suposto esquema de favorecimento de pastores evangélicos no MEC. Bolsonaro afirmou dez vezes naquele mês que não havia corrupção no governo. “No passado, toda semana você via escândalos de corrupção, agora você não vê mais”, disse, em encontro com apoiadores no dia 16. Em live no dia 24, o presidente tentou dissociar o ministro Milton Ribeiro do esquema e afirmou que colocava “a cara no fogo por ele”. Depois da fala da “corrupção zero”, a segunda alegação falsa mais repetida pelo presidente é de que o governo federal foi impedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de atuar durante a pandemia de Covid-19 (129 vezes). A prerrogativa de denunciar criminalmente o presidente da República e seus auxiliares de primeiro escalão cabe à PGR (Procuradoria-Geral da República), hoje comandada por Augusto Aras. Não foi oferecida denúncia criminal em nenhum dos casos citados nesta reportagem. Referências: 1. G1 (1, 2, 3 e 4) 2. YouTube (Jair Bolsonaro) 3. Aos Fatos (1, 2 e 3) 4. Senado (1 e 2) 5. Planalto 6. Correio Braziliense 7. Estadão 8. CNN Brasil 9. Câmara

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2022-06-22 20:47:40 Política de preços da Petrobras não foi definida por acordo na Justiça dos EUA

É falso que a política de preços da Petrobras foi adotada após acordo com a Justiça americana, em processo que pedia indenização a investidores após a revelação de casos de corrupção, como alegam postagens nas redes sociais (veja aqui). O acordo feito entre a empresa e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em 2018, já foi cumprido e não interferia na política de preços da estatal. A política de paridade internacional foi adotada pela empresa em 2016, durante o governo Michel Temer (MDB), dois anos antes da assinatura do acordo. Postagens com o conteúdo enganoso reuniam mais de 6.000 compartilhamentos no Facebook até esta terça-feira (21). O conteúdo foi publicado originalmente no TikTok, onde foi visto mais de 245 mil vezes antes de ser excluído. Não há relação entre a política de paridade internacional adotada pela Petrobras e o acordo firmado com o Departamento de Justiça americano em setembro de 2018, após a revelação de casos de corrupção pela Operação Lava Jato. Em um vídeo que circula nas redes, um homem afirma que a estatal teria se comprometido em “praticar o preço internacional do petróleo” para evitar “uma indenização bilionária”, o que não é verdade: o documento não tratava dos preços de combustíveis, como confirmado pela própria empresa ao Aos Fatos. Na ocasião, foi definido o pagamento de uma multa para que fossem encerradas as investigações da Justiça americana e da SEC (Securities and Exchange Commission), órgão que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos, sobre os controles internos, registros contábeis e demonstrações financeiras da companhia de 2003 a 2012. Além da multa de US$ 853,2 milhões — cerca de R$ 4,4 bilhões pela cotação de 21 de junho de 2022 —, foi definida uma cooperação com autoridades americanas para prestação de informações em relatórios anuais. O pagamento da multa foi concluído no ano passado, e o acordo encerrado. “Nenhum dos acordos firmados pela Petrobras nos Estados Unidos estabelece a obrigação de adotar o preço de paridade de importação como base da política de preços de combustíveis”, afirmou a companhia em resposta ao Aos Fatos. A política de preços da Petrobras sobre combustíveis passou a acompanhar o mercado internacional em 2016, no governo de Michel Temer (MDB), dois anos antes do acordo. O PPI (Preço de Paridade Internacional) foi adotado com o intuito de evitar prejuízos da empresa, que tem a União como principal acionista, e o desequilíbrio do mercado interno, que depende de exportações. Referências: 1. DoJ 2. Petrobras (1, 2) 3. Banco Central do Brasil 4. Aos Fatos

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2022-06-21 23:47:14 Facebook mantém no ar perfis falsos que aplicam golpe da lipozepina

Embora o Facebook tenha regras que proíbem perfis que se passam por outras pessoas e páginas que difundem golpes financeiros, contas criadas na rede social com esse intuito — e noticiadas pelo Aos Fatos na segunda-feira passada (13) — seguem no ar. Na quarta-feira (15), uma lista com as contas irregulares foi enviada à plataforma. Mas, até agora, o Facebook não informou se tomará providências. Desde 26 de maio, foram encontradas 361 postagens de perfis e páginas falsas que promovem a lipozepina, um falso emagrecedor sem registro para venda pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ao menos 100 dessas publicações seguem ativas, e as demais foram apagadas após a publicação de checagens relacionadas ao produto. Essa rede leva consumidores a sites que cobram frete para enviar “amostras grátis” desse e de outros falsos emagrecedores, além de uma assinatura mensal que não é informada de forma clara e ostensiva. O Facebook informou que não permite a oferta, a compra, a venda ou a negociação de medicamentos controlados ou restritos, e que possui ferramentas para que conteúdos ou contas que violem as políticas da plataforma sejam reportados. O Ministério Público de São Paulo disse ter acionado a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária de Nazaré Paulista (SP), cidade em que duas das três empresas envolvidas estão registradas. Segundo o órgão, os consumidores lesados podem procurar uma sede local do Procon, registrar boletim de ocorrência, entrar com ação individual contra as empresas ou acionar a promotoria de sua localidade. Durante a apuração, o Aos Fatos verificou que os falsos emagrecedores são vendidos em plataformas de comércio eletrônico. Em nota, o Mercado Livre informou que é proibida a venda de produtos em desacordo com a legislação em vigor e, assim que identificados, os anúncios seriam excluídos, e o vendedor notificado — o que de fato ocorreu com os anúncios apontados. A Americanas e a Shopee não retornaram, e os produtos irregulares seguem comercializados nas duas plataformas.

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2022-06-21 19:17:10 É falso que deputado do PT propôs obrigar policiais a portar armas descarregadas

Não é verdade que um deputado federal do PT propôs um projeto de lei para determinar que policiais portem armas descarregadas, como afirmam publicações nas redes sociais (veja aqui). O parlamentar citado, Silvio Dias, não existe, tampouco um projeto com o número 5.439/2022. As postagens também simulam o design do G1, mas o site nunca publicou notícia semelhante. As postagens enganosas acumulavam ao menos 2.000 curtidas no Instagram e centenas de compartilhamentos no Facebook nesta segunda-feira (20). Projeto de Lei 5439/2022 Deputado Silvio Dias PT-AM para policial portar arma sempre descarregada. É falso que um deputado federal do PT do Amazonas chamado Silvio Dias tenha proposto um projeto para que policiais andem sempre com armas descarregadas, como afirmam postagens nas redes sociais. Não existe um deputado petista com esse nome nem há proposta com esse texto, ou com o número 5.439/2022, na Câmara dos Deputados. As postagens compartilham uma simulação de reportagem publicada pelo G1 . O título e o autor citados pelas peças desinformativas não existem no portal do Grupo Globo, e também não há qualquer menção ao suposto PL. E não há parlamentares com o nome de Silvio Dias nas bancadas do PT na Câmara dos Deputados ou na Aleam (Assembleia Legislativa do Amazonas). Há apenas um vereador de mesmo nome em Feira de Santana (BA), que nunca propôs projeto semelhante. Uma ideia parecida com a citada nas postagens foi apresentada pelo então deputado estadual de Goiás Major Araújo (PL) em 2011. O projeto, que requisitava que os policiais militares goianos fossem desarmados, foi considerado inconstitucional. Em entrevista, Araújo, que nunca foi do PT, explicou que apresentou o PL em forma de protesto após PMs goianos terem sido acusados de participar de um grupo de extermínio. Referências: 1. Câmara dos Deputados (1 e 2) 2. Aleam 3. Câmara de Vereadores de Feira de Santana 4. Alego 5. Major Araujo.com Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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