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2022-07-04 19:23:21 Foto que Lula postou com petistas duplicados viraliza entre bolsonaristas

Uma foto publicada às 10h46 do sábado (2) no perfil oficial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Twitter mostra algumas pessoas duplicadas em meio a uma multidão em Salvador, e viralizou nas redes bolsonaristas durante o final de semana. Postagens irônicas ou críticas à publicação acumularam, em dois dias, mais de 176 mil compartilhamentos no Facebook e 330 mil visualizações no YouTube. No Twitter, a foto também foi apontada como montagem por parlamentares e políticos como o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI). Só essas seis publicações totalizaram 82 mil interações até a manhã desta segunda-feira (4). A imagem, registrada pelo fotógrafo Ricardo Stuckert — que faz parte da equipe de comunicação do petista —, de fato mostra pessoas repetidas em diversos pontos. Segundo a equipe do petista, isso se deve a um “bug” no registro panorâmico. Em câmeras digitais e celulares, o efeito panorâmico une diversas imagens, registradas em um movimento contínuo da câmera, para dar a sensação de que a lente alcançou um espaço maior. Após as críticas, Lula postou uma nova foto, sem duplicações, e também um vídeo da passeata feito por um drone.

Via @AosFatosOrg
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2022-07-02 01:22:05 Homem agredido em vídeo não é Helder Barbalho, e sim ex-prefeito de Tucuruí (PA)

O homem que aparece em um vídeo sendo hostilizado verbalmente e atingido nas costas por uma garrafa de água não é o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), como dizem postagens nas redes sociais (veja aqui). A pessoa agredida é Artur de Jesus Brito (União Brasil), ex-prefeito de Tucuruí (PA). O vídeo foi gravado na inauguração de uma policlínica na cidade. Barbalho estava presente no evento, mas não foi alvo de agressões. Postagens com a alegação enganosa somavam ao menos 1.500 compartilhamentos no Facebook nesta sexta-feira (1°) e circulam também no Twitter. Governador do Pará, Helder Barbalho, foi tentar imitar o Bolsonaro, andando no meio do povo e quase apanhou. A paciência tem limite. O homem agredido e hostilizado por manifestantes em um vídeo não é o governador do Pará, Helder Barbalho, como dizem posts nas redes. Por meio de busca reversa, o Aos Fatos encontrou o vídeo original, publicado no G1, e verificou que o homem atingido por uma garrafa de água e chamado de “assassino” é o ex-prefeito de Tucuruí (PA) Artur de Jesus Brito. As cenas mostram uma confusão durante a inauguração da Policlínica do Lago de Tucuruí, no último sábado (25). Helder Barbalho estava presente no local, mas a agressão e os insultos retratados no vídeo foram direcionados a Artur Brito, segundo o G1 e a imprensa local, que não relataram qualquer hostilidade contra o governador. O ex-prefeito de Tucuruí usava uma camiseta vermelha no momento da agressão. Já o governador do Pará vestia uma camisa branca no dia do evento, como é possível ver em vídeos publicados na conta de Helder Barbalho no Instagram. Artur Brito assumiu a prefeitura de Tucuruí em 2017, após o prefeito Jones William da Silva Galvão (MDB) ser morto a tiros. O Ministério Público chegou a denunciar Brito, o irmão e a mãe pelo crime, o que foi negado por desembargadores do TJPA (Tribunal de Justiça do Pará) em abril deste ano. A defesa do ex-prefeito alega que as suspeitas são “boatos sem fundamento”. O atual prefeito da cidade é Alexandre Siqueira (MDB), eleito com 32,15% dos votos no primeiro turno da eleição municipal de 2020. Referências: 1. G1 (Fontes 1, 2 e 3) 2. Portal da Cidade 3. Instagram (Fontes 1 e 2) 4. TJPA 5. UOL Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-02 01:22:05 Posts enganam ao associar conselheira da Caixa a casos de assédio sexual

A imagem de Maria Rita Serrano, representante dos funcionários no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, é usada de forma enganosa em postagens nas redes sociais para alegar que ela foi uma das mulheres que denunciaram o ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, por assédio sexual (veja aqui). Em entrevista ao jornal O Globo, ela afirmou que o executivo tentava intimidá-la no conselho, mas não fez denúncias de cunho sexual. Postagens com a alegação enganosa somavam ao menos 12 mil compartilhamentos no Facebook nesta sexta-feira (1°). Pense numa mistura de Gisele Bündchen com Angelina Jolie, pois é! Essa é a mulher linda, exuberante e irresistível que o ex-presidente da caixa Pedro Guimarães ‘assediou’. Uma foto da representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, tem sido compartilhada nas redes sociais com a falsa legenda de que teria denunciado o ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, por assédio sexual. Na terça-feira (28), reportagem publicada pelo site Metrópoles revelou que um grupo de mulheres havia denunciado Guimarães à Ouvidoria do banco por casos de assédio sexual. A reportagem não revelou os nomes das denunciantes. No dia seguinte, o jornal O Globo publicou uma entrevista com Serrano, na qual ela afirma que o ex-presidente do banco tentava intimidá-la nas reuniões do conselho, que acontecem uma vez por mês. Em um dos episódios, o então presidente do banco teria elevado o tom de voz e batido na mesa. Ela não relatou ter sido vítima de assédio sexual. Serrano afirmou que, até então, não havia sido submetida ao Conselho de Administração da Caixa qualquer denúncia formal ou processo de investigação interno sobre o caso. Ela alegou que sabia de rumores, mas que não havia provas. A despeito disso, ela afirmou que os casos de assédio moral teriam sido constantes durante a gestão de Guimarães. Eleita pelos funcionários da Caixa, Serrano é a única mulher que faz parte do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal. Na quarta-feira (29), ela solicitou ao presidente do conselho, Rogério Bimbi, a abertura de um processo de averiguação e responsabilização de Guimarães e outros possíveis envolvidos no caso. As denúncias de assédio estão sendo investigadas, sob sigilo, pelo MPF (Ministério Público Federal) do Distrito Federal. Em nota ao Aos Fatos, a procuradoria afirmou não poder fornecer informações. Pedro Guimarães assumiu a Caixa no início do governo de Jair Bolsonaro (PL) e pediu demissão do banco público na quarta-feira. Em carta, ele negou as denúncias e ressaltou conquistas durante sua gestão. A Agência Lupa também checou essa desinformação. Referências: 1. Metrópoles (Fontes 1 e 2) 2. O Globo (Fontes 1 e 2) 3. UOL (Fontes 1 e 2) 4. Site da Rita Serrano 5. Rede Brasil Atual 6. G1 Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-01 22:22:01 Vídeo é editado para fazer crer que Lula foi xingado em Natal

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi xingado de “vagabundo” pelo público da 1ª Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária, em Natal, como dizem postagens nas redes sociais (veja aqui). O áudio com as ofensas foi inserido nas cenas originais, que foram publicadas pelo UOL no dia 16 de junho e nas quais não é possível ouvir manifestações hostis contra o pré-candidato. O vídeo com o áudio falso acumula ao menos 650 mil visualizações no TikTok e 4.000 compartilhamentos no Facebook até a tarde desta sexta-feira (1º). Um áudio com gritos de “vagabundo” foi editado junto com um vídeo que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita à 1ª Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária, em Natal. Na gravação original, publicada pelo UOL no dia 16 de junho, não é possível ouvir ataques ao pré-candidato (confira abaixo). Outros registros do mesmo evento mostram que não houve manifestação hostil do público. No canal oficial no YouTube do petista, por exemplo, há um vídeo de 9 minutos gravado na ocasião, e em nenhum momento é possível ouvir xingamentos direcionados ao político. No dia 16 de junho, Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), respectivamente pré-candidatos a presidente e a vice-presidente da República, iniciaram por Natal uma agenda de compromissos no Nordeste. Após a capital potiguar, os dois visitaram Maceió e Aracaju. Referências: 1. UOL 2. Youtube (Instituto Lula) Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-01 01:21:35 Google remove cem anúncios políticos, mas não informa quais regras foram violadas

O Google removeu cem anúncios políticos veiculados no Brasil por violação de regras da plataforma desde novembro do ano passado. O número representa cerca de 6% dos conteúdos publicitários sobre política, partidos políticos ou candidatos, segundo dados da plataforma divulgados na semana passada. Não é possível ter acesso aos conteúdos dos anúncios removidos pela plataforma, e a empresa não informa os motivos específicos que levaram às exclusões. É possível saber apenas a segmentação usada e uma estimativa de alcance e custo para cada um deles, além do anunciante responsável. Os dados se referem a peças publicitárias inseridas nos resultados da busca do Google, em vídeos do YouTube ou em sites parceiros da empresa. O anunciante que sofreu mais punições foi o Progressistas, partido do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Dos 163 anúncios veiculados pela sigla no Google, 67 (41%) foram removidos por violação de regras. Os vídeos somavam entre 1,4 milhão e 1,7 milhão de impressões. O Progressistas pagou pelo menos R$ 5,5 mil nos anúncios excluídos, cerca de 19% do total gasto pelo partido com publicidade no Google — não é possível calcular o valor exato porque a empresa informa apenas estimativas. A maioria deles era direcionada a pessoas no Brasil, sem distinção de gênero ou idade. Apenas três foram direcionados exclusivamente para mulheres e outros oito para públicos de estados específicos no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Dois anúncios banidos também foram exibidos apenas para maiores de 25 anos. A empresa respondeu ao Aos Fatos que não informa os motivos das remoções e encaminhou links para as políticas do Google Ads, que proíbem desde o anúncio de produtos falsificados ou perigosos, até a promoção de declarações falsas. O Google tem ainda exigências técnicas para os anúncios, que podem levar à remoção em caso de descumprimento. Em segundo lugar ficou a produtora revisionista Brasil Paralelo — maior anunciante brasileira de conteúdos políticos na plataforma, segundo reportagem do site Núcleo —, que teve 13 anúncios removidos. Veiculados entre 17 de novembro de 2021 e 4 de junho de 2022, os conteúdos foram vistos entre 133 mil e 163 mil vezes e custaram até R$ 6,5 mil à empresa, menos de 2% do total investido pela anunciante no Google. A produtora é conhecida por seus filmes e cursos conservadores e de revisionismo histórico, entre eles um vídeo que desinforma sobre a existência de fraude nas eleições de 2014 no Brasil e que circulou durante a campanha de 2018. Desde o ano passado, para veicular anúncios sobre políticos, partidos ou candidatos a cargos eletivos no Google, é necessário ter um perfil de anunciante verificado pela plataforma.

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2022-06-30 23:51:33 Cacique entrevistado na Globo não se chama Henrique e não fingia ser indígena

Postagens enganam ao dizer que o cacique Marcos Xukuru chama-se na verdade Henrique Souza Filho e estaria se passando por indígena (veja aqui). Marcos Xukuru falou à reportagem da Globo durante o velório do indigenista Bruno Pereira, no município de Paulista (PE), e a entrevista foi ao ar na edição de 24 de junho do Jornal da Globo. Já Henrique Souza Filho ganhou fama entre 2019 e 2020 por ter aparecido na televisão várias vezes como entrevistado, sempre nas ruas do Recife. Publicações com a alegação enganosa reuniam ao menos 27 mil compartilhamentos no Facebook nesta quinta-feira (30). É isso msm !!! O Henrique virou índio ??? Essa Globo é um lixo É falso que Henrique Souza Filho, que ficou famoso entre 2019 e 2020 por aparecer em diversas reportagens de emissoras de TV no Recife, se passou por cacique da tribo Xukuru em entrevista ao Jornal da Globo, durante o velório do indigenista Bruno Pereira, em 24 de junho, na cidade de Paulista (PE). O entrevistado na reportagem é o cacique Marcos Luidson de Araújo, conhecido como Marcos Xukuru e líder da tribo cujo sobrenome ele leva. O povo Xukuru habita a Serra do Oorubá, no agreste de Pernambuco. Em 2020, Marcos se candidatou a prefeito da cidade de Pesqueira (PE) pelo Republicanos. Apesar de sua candidatura ter sido indeferida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ele venceu a eleição. O indeferimento se deve à condenação de Marcos, em 2015, em um processo relativo a um incêndio em propriedades privadas ocorrido em 2003. A defesa alega que a lei não contempla situações desse tipo e aguarda a decisão da corte eleitoral. Onipresente. O homem cuja identidade é atribuída à liderança indígena é Henrique Souza Filho, que se tornou conhecido nas redes sociais por aparecer de forma recorrente em entrevistas a telejornais. Isso gerou um boato de que ele era pago para ser entrevistado pela TV Globo, o que é falso, como verificaram o site brasileiro Boatos.org e a agência de checagem portuguesa Polígrafo. Em entrevista concedida ao canal Cleyton Fiuza em janeiro de 2020, Souza Filho disse ser morador de Paudalho (PE) e afirmou encontrar equipes de reportagem aleatoriamente durante seus deslocamentos até o Recife. Ele afirma que, então, questionava o assunto abordado, e acabava sendo entrevistado. Souza Filho disse que nunca teve vínculo empregatício com emissoras e que trabalhava como autônomo. Nesta semana, outras publicações usaram as imagens de Marcos Xukuru para sugerir que ele e outros entrevistados pelo Jornal da Globo não seriam de fato indígenas. De acordo com Dinaman Tuxá, coordenador executivo da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), o argumento faz parte de um processo de “desinformação histórica”, que se intensificou nos últimos dias, após o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips no Vale do Javari, no Amazonas. Referências: 1. Instagram (Fontes 1 e 2) 2. Globoplay 3. Socioambiental 4. G1 (Fontes 1 e 2) 5. Brasil de Fato 6. Boatos.org 7. Polígrafo 8. YouTube 9. Aos Fatos Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-06-30 17:51:26 Posts com discursos contra indígenas viralizam após velório de Bruno Pereira

"Olha os índios que passaram na Globo kkkkkkkk Se essa turma é índio eu sou astronauta kkk", diz a legenda de uma postagem com mais de 45 mil interações no Facebook. A publicação traz uma imagem da entrevista do cacique Marcos e de outros indígenas da etnia Xucuru durante o velório do indigenista Bruno Pereira, no Recife, veiculada pela TV Globo em 24 de junho. O Aos Fatos encontrou outras 24 postagens idênticas a essa no Facebook. Juntas, elas acumularam mais de 139 mil compartilhamentos na plataforma. Com legendas de teor semelhante, a imagem também circulou no Twitter 167 vezes, somando 13 mil interações entre os dias 27 e 29 de junho. Os tweets sugerem que os entrevistados não seriam de fato indígenas ao destacar aspectos de suas aparências, como a presença de barba e tom de pele. “Essa fenotipagem que foi dada à figura do indígena não tem nada a ver com a realidade dos povos indígenas”, explica Dinaman Tuxá, coordenador executivo da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). “Querem criar narrativas de que há falsos indígenas, no sentido de não querer implementar ações e políticas para essa população.” De acordo com Tuxá, o argumento faz parte de um processo de “desinformação histórica”, que se intensificou nos últimos dias, após o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips no Vale do Javari, no Amazonas. “Isso acabou entrando muito em evidência nesse momento, mas é constante. Em outros espaços de discussão também há muitas pessoas que questionam a nossa identidade”, diz.

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2022-06-30 01:21:04 Foto de lixo em festival é de 2015 e não foi tirada após discurso de Greta

Uma foto que mostra o gramado do festival Glastonbury tomado por lixo foi tirada em 2015, e não após um discurso da ativista ambiental Greta Thunberg, como afirmam postagens nas redes sociais (veja aqui). A imagem foi registrada após show do cantor americano Lionel Ritchie, pelo fotógrafo David Hedges, da agência SWNS (South West News Service), publicada em reportagem de 29 de junho daquele ano no site britânico Daily Mail. Thunberg discursou na edição de 2022 do evento. Publicações com a alegação enganosa somavam 7.000 compartilhamentos no Facebook nesta quarta-feira (29). Óia o gramadão do festival de Glastonbury na Inglaterra logo após o discurso ecológico da Greta Thunbrega. ‘Viva o verde! Protejam o meio-ambiente’ Postagens enganam ao afirmar que uma foto mostra o gramado em frente a um dos palcos do festival de música de Glastonbury, no Reino Unido, coberto de lixo deixado pelo público após discurso da ativista ambiental Greta Thunberg. A imagem, na verdade, foi registrada na edição de 2015 do evento, no dia 29 de junho, pelo fotógrafo David Hedges, da agência SWNS (South West News Service), e publicada no site britânico Daily Mail. Na ocasião, uma equipe de 800 voluntários recolheu cerca de 1.650 toneladas de lixo e 5.000 barracas que foram abandonadas pelo público que acampou no gramado da Worthy Farm, na cidade de Pilton, para assistir ao show do cantor americano Lionel Ritchie. Glastonbury. Reprodução da foto em reportagem de 2015 do site britânico Daily Mail Greta Thunberg discursou na edição de 2022 do festival, em 25 de junho. Em algumas das postagens enganosas, é exibida ainda uma foto da ativista feita no dia pelo fotógrafo Leon Neal, do Getty Images. Thunberg ganhou fama internacional em agosto de 2018, quando começou a faltar às aulas toda sexta para protestar contra a crise climática em frente ao Parlamento da Suécia, seu país. Desde 2019, a venda de garrafas plásticas é proibida no festival, assim como o uso de pratos, copos, canudos e talheres não compostáveis. A organização afirma que disponibiliza sacos biodegradáveis para descarte de recicláveis e que 15 mil lixeiras estão espalhadas na Worthy Farm, que tem uma área de 3.500 hectares ( o equivalente a 500 campos de futebol). Isso não impediu, porém, que cenas semelhantes às de 2015 se repitam. Fotos registradas no domingo (27), último dia do evento — dois dias depois do discurso de Greta Thunberg — mostram o gramado coberto por lixo. Cerca de 2.500 voluntários atuaram na limpeza do local. O total recolhido não foi divulgado, embora seja estimado atualmente que o festival gera 2.000 toneladas de lixo. Esta peça de desinformação circulou nos Estados Unidos e na Índia, onde foi checada pela Reuters, Snopes e Alt News. No Brasil, a Lupa publicou uma checagem semelhante. Referências: 1. DailyMail (Fontes 1 e 2) 2. The Guardian 3. Getty Images 4. G1 5. BBC 6. The Tab 7. Twitter 8. Metro Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-06-30 01:21:04 É falso que governo Bolsonaro não destina dinheiro para emissoras de TV

Não é verdade que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou de “mandar dinheiro” para emissoras de televisão, como afirma um vídeo que circula nas redes sociais (veja aqui). Segundo dados da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), o governo gastou ao menos R$ 258 milhões com publicidade na TV entre janeiro de 2019 e junho de 2022. O vídeo com a alegação enganosa acumulava quase 4 milhões de visualizações no TikTok e mais de 110 mil compartilhamentos no Facebook até a tarde desta quarta-feira (29). Desde o governo Bolsonaro não jorra mais dinheiro na imprensa. O Bolsonaro não manda dinheiro para as emissoras de televisão. O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) não deixou de investir recursos em emissoras de televisão, como afirma a jornalista Carla Cecato em um vídeo que circula nas redes sociais. Segundo dados divulgados pela Secom no portal Gestão Secom, o governo federal gastou, de janeiro de 2019 até este mês, cerca de R$ 258 milhões com propagandas na televisão. Desse total, R$ 221,5 milhões foram destinados às cinco maiores emissoras do país: Globo, Record, SBT, Band e RedeTV! (veja o gráfico abaixo). O valor não compreende tudo o que foi gasto pelo governo com publicidade na TV, uma vez que considera apenas o que é gerido pela Secom. Estão fora dessa conta, por exemplo, despesas de órgãos públicos ligados à administração federal, como bancos públicos e estatais. Levantamento feito pelo Poder360 em novembro de 2021 mostra que o total de gastos da Secom sob Bolsonaro com todas as empresas de mídia, não apenas de TV, somava, até então, R$ 488,8 milhões — cerca de R$ 162,9 milhões por ano. Na gestão de Michel Temer (MDB) foram R$ 190,7 milhões por ano, enquanto na de Dilma Rousseff (PT) a média anual de gastos foi de R$ 146,1 milhões, no primeiro mandato, e R$ 140,2 milhões, no segundo. Outro lado. O Aos Fatos entrou em contato com Cecato pelo email disponibilizado em sua página oficial no Facebook, mas não obteve retorno até a publicação dessa checagem. A Agência Lupa publicou uma checagem semelhante sobre o assunto. Referências: 1. Secom 2. UOL 3. Poder360 Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-06-29 22:21:00 Vídeo mostra robô usado para resgates no Japão, não para coletar corpos na China

É falso que um vídeo mostra um robô usado na China para coletar cadáveres nas ruas, como afirmam publicações nas redes sociais (veja aqui). As imagens foram registradas no Japão e mostram uma tecnologia usada para socorrer vítimas de incêndios ou terremotos pelas equipes de resgate do Corpo de Bombeiros de Tóquio. Postagens com o conteúdo enganoso circulam principalmente no Telegram, onde foram visualizadas mais de 39 mil vezes até a tarde desta quarta-feira (29), e também têm sido compartilhadas no Facebook. China: Robô coleta corpos Postagens no Telegram e no Facebook enganam ao dizer que um vídeo mostra um robô usado para coletar corpos na China. A gravação, na verdade, retrata uma tecnologia usada pelos bombeiros de Tóquio, no Japão, para resgates. Durante a gravação, é possível ver no braço de um dos bombeiros, em momentos diferentes, o brasão “Tokyo Rescue” e o desenho de um cachorro da raça são bernardo, presente no uniforme da equipe de resgate do Corpo de Bombeiros de Tóquio (veja abaixo). Brasão. Símbolo da equipe de resgate dos bombeiros de Tóquio na manga de uniforme (Reprodução) O Aos Fatos não identificou a origem exata do vídeo, mas observou que duas gravações feitas em 2014 foram usadas na edição que circula nas redes. Uma delas foi feita quando o robô foi apresentado em uma conferência sobre combate ao fogo em abril, e outra em uma conferência sobre manejo de crises em outubro, ambas realizadas no Japão. O robô aparece em reportagens e vídeos na internet pelo menos desde 2009. Segundo o portal TechCrunch, a máquina, chamada de Robocue, é controlada remotamente para resgatar pessoas em locais de acesso perigoso e transportá-las com vida até um local seguro. Reportagens mais recentes mostram que a tecnologia segue em uso e foi aprimorada pela equipe japonesa. O Aos Fatos não encontrou imagens de robôs utilizados para coletar cadáveres na China. Referências: 1. Grand Tour of Switzerland 2. Youtube (ヒコボンのなんでもチャンネル) 3. Youtube (Kazumichi Moriyama) 4. Posci 5. Tech Crunch 6. Device Plus Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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