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2022-07-26 22:06:30 Música a favor de Lula é inserida em vídeo que mostra torcedores do Liverpool

Não foi gravado no Brasil nem mostra uma manifestação de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o vídeo que circula nas redes sociais de uma multidão vestida de vermelho em meio a uma fumaça da mesma cor (veja aqui). As imagens são de um show do cantor britânico Jamie Webster, em Madri, no dia 1º de junho de 2019. A plateia entoava na ocasião uma música em homenagem ao zagueiro holandês Virgil Van Dijk, do time de futebol Liverpool. O áudio pró-Lula foi adicionado por meio de edição. O vídeo desinformativo conta com ao menos 7.000 compartilhamentos no Facebook e 11 mil visualizações no Kwai nesta terça-feira (19). A multidão que aparece em meio a bombas de fumaça vermelha em um vídeo não canta uma música de apoio ao ex-presidente Lula, como afirmam postagens nas redes. A gravação original foi feita em Madri, no dia 1º de junho de 2019, quando foi realizada a final da Liga dos Campeões da Europa na capital espanhola. A música entoada pelo público não faz referência a políticos brasileiros, e sim a Virgil Van Dijk, zagueiro do Liverpool — clube de futebol inglês que venceu o campeonato naquele dia. Embora tenha sido gravado em 2019, o vídeo original, registrado durante um show do cantor Jamie Webster, pode ser encontrado no TikTok desde 2021. Uma cena do mesmo momento, gravada de outro ângulo, foi publicada no YouTube no dia 4 de junho de 2019: A música cantada por Webster é “Dirty Old Town”, composta por Ewan MacColl em 1949. Essa canção, feita para criticar a poluição das indústrias da cidade inglesa de Salford, tornou-se um sucesso popular e foi adaptada pela torcida do Liverpool para homenagear o zagueiro Virgil Van Dijk. O áudio com manifestações pró-Lula inserido nas peças de desinformação foi gravado em um show da cantora e vencedora do BBB 21, Juliette, em Campo Grande, em junho deste ano. Não há registros de que tenham acontecido manifestações relacionadas a políticos brasileiros durante o show de Webster em 2019. Referências: 1. TikTok (@abossnight) 2. Youtube (BOSS Night) 3. Financial Times 4. Goal.com 5. Twitter (@tracklist) Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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Aberto / Como
2022-07-26 20:36:27 Áudio com xingamento a Lula é editado em vídeo que mostra bloco de Carnaval em SP

Não é verdade que um vídeo mostra uma multidão cantando palavras de ordem contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como dizem postagens nas redes sociais (veja aqui). A gravação original mostra o bloco de Carnaval Acadêmicos do Baixo Augusta, no Vale do Anhangabaú, e os foliões cantam “olê, olê, olá, Lula, Lula”. O áudio dos gritos de “Lula, vai tomar no cu” foi inserido digitalmente na versão que circula. O vídeo adulterado conta com ao menos 60.654 interações no TikTok nesta terça-feira (26). A multidão que pula em um vídeo que viralizou no TikTok não grita “Lula, vá tomar no cu”, como fazem crer publicações enganosas. O áudio foi adicionado à gravação original, feita no Vale do Anhangabaú, que mostra foliões do bloco de Carnaval Acadêmicos do Baixo Augusta cantando “olê, olê, olá, Lula, Lula”, em 24 de abril. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não estava presente no bloco, mas o público evocava o nome do petista nos intervalos entre as músicas. O vídeo original foi disseminado nas redes sociais no dia do evento. O Aos Fatos não identificou a origem do áudio com xingamentos ao ex-presidente que foi inserido digitalmente nas cenas originais. O Aos Fatos não encontrou registros de hostilidade contra Lula nos blocos que desfilaram em São Paulo no Carnaval de rua fora de época, realizado entre os dias 21 e 24 de abril de 2022. Marcado pelo tom político, o evento teve falas de artistas de incentivo para que os jovens tirassem o título de eleitor, e alguns blocos se manifestaram contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Referências: 1. G1 (Fontes 1 e 2) 2. Facebook Cut 3. Twitter Veneziano Vital 4. Folha de S. Paulo 5. Nova Brasil FM Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-23 00:03:43 Nova presidente da Caixa não tem 107 processos por fraude no INSS

Não é verdade que a nova presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, tenha 107 processos devido a fraudes na Previdência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), conforme é dito nas redes sociais (veja aqui). Marques aparece em oito processos, nenhum envolvendo a Previdência Social — ela é ré em apenas um deles, que trata de questões trabalhistas. As postagens enganosas contam com ao menos 1.400 compartilhamentos no Facebook nesta sexta-feira (22). Tem circulado nas redes sociais que a nova presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques Consentino, tem 107 processos judiciais por causa de fraudes relacionadas ao INSS, o que é falso. Marques aparece em oito ações na Justiça, mas nenhuma delas está relacionada à Previdência Social. A executiva é ré em um processo trabalhista que envolve a Caixa Econômica e outras empresas, que foi aberto em 2017. Além disso, já foi ré em uma ação relacionada à posse de um imóvel no Rio de Janeiro, mas o caso foi arquivado. Seu nome consta em outros três processos, e ela própria é responsável por mover as ações. Há ainda outros três processos envolvendo o banco e Daniella, mas a instituição e sua executiva não aparecem como réus, apenas como impetrados. A desinformação pode ter aparecido porque existe uma Daniela Marques que é parte de 107 processos, relacionados a diversas áreas. No entanto, seu primeiro nome é escrito com apenas uma letra L, diferentemente da presidente da Caixa, e não há o último sobrenome Consentino. Além disso, a xará da economista não é ré em todas as ações nas quais está envolvida — é possível que tenha participado como testemunha ou que tenha ela mesma movido uma ação, por exemplo. Daniella Marques Consentino foi nomeada presidente da Caixa Econômica Federal no dia 29 de junho. Entrou no lugar de Pedro Duarte Guimarães, exonerado em meio a acusações de funcionárias de assédio sexual e moral. Marques foi aprovada pelo comitê do banco em 1º de julho e tomou posse no dia 5. A economista trabalhava antes na Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia. Em nota, os advogados da executiva confirmam que não existe nenhum processo relacionado a fraude e que não é admissível confundir citações em sites jurídicos com homônimos. Os processos que se referem especificamente à Daniella são de foro íntimo. A desinformação também foi checada pela Agência Lupa. Referências: 1. G1 (Fontes 1 e 2) 2. Jusbrasil (Fontes 1, 2, 3 e 4) 3. TJ-RJ 4. Diário Oficial da União 5. CNN Brasil Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-22 21:03:40 Vídeo mostra manifestantes contra Lula em MG em 2017, e não em PE recentemente

O vídeo que mostra manifestantes ao lado de um ônibus gritando “ladrão” não foi gravado recentemente durante a visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Recife, como afirmam postagens (veja aqui). As cenas, na verdade, são de protesto realizado em Governador Valadares (MG) em outubro de 2017, quando o petista cumpria agenda de sua caravana pelo Brasil. Publicações com a alegação enganosa reuniam ao menos 2,5 mil compartilhamentos no Facebook nesta sexta-feira (22). Hoje no Recife 21 Julho 2022 - Nordeste - Brasil. Um vídeo que mostra manifestantes gritando “ladrão” tem sido compartilhado nas redes sociais como se fosse um registro da recepção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Recife na última quinta-feira (21), o que é falso. As cenas foram gravadas em Governador Valadares (MG), em 24 de outubro de 2017, na passagem da caravana de Lula. A gravação original foi publicada pelo site O Antagonista no mesmo dia em que o petista cumpria agenda no interior de Minas Gerais. Na ocasião, Lula visitou casas construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida durante os governos petistas. Lula de fato esteve no Recife na última quinta-feira (21), onde participou de um evento no Teatro do Parque com representantes do setor cultural. O Aos Fatos procurou por imagens semelhantes às da peça de desinformação, que mostrariam manifestantes contrários ao presidenciável, mas não encontrou resultados. O único registro de protesto contra a presença do político foi feito do prédio do deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), com quem Lula almoçou. Alguns moradores jogaram ovos na equipe do ex-presidente. O deputado recebeu apoio do petista na disputa pelo governo do estado. Referências: 1. O Antagonista 2. PT.org 3. G1 4. Folha de Pernambuco 5. Extra Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-22 01:33:19 É falso que vídeo mostra Lula sendo xingado em Pernambuco

É uma montagem o vídeo que faz parecer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria sido xingado ao chegar a Garanhuns (PE) nesta quarta-feira (20) (veja aqui). Um áudio em que pessoas gritam “ladrão” foi inserido sobre imagens de uma visita petista a Teresina (PI) em agosto do ano passado. As postagens enganosas contam com ao menos 4.200 compartilhamentos no Facebook nesta quinta-feira (21). Chegada de Lula em Garanhuns-PE. Hoje, 20/07/2022. Não é verdade que o vídeo mostre que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi xingado de ladrão ao chegar a Garanhuns (PE) nesta quarta-feira (20). Um áudio com o palavrão foi inserido sobre a gravação de uma visita do petista a Teresina (PI) em 17 de agosto de 2021. Nas imagens originais, publicadas em um perfil no TikTok no dia da visita, Lula não é hostilizado. Confira abaixo, a partir de um minuto: Na ocasião, o ex-presidente participou da inauguração de uma escola e encontrou lideranças políticas e prefeitos. Não há registros de protestos contra o petista durante a visita. Aos Fatos não identificou a origem do áudio usado na peça desinformativa. Referências: 1. Folha de Pernambuco 2. TikTok Leônidas Junior 3. Teresina FM 4. Piauí Hoje Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-22 00:03:18 Dilma e Aécio não se alternaram 241 vezes na liderança do 2º turno da eleição de 2014

É falsa a informação de que os dados do segundo turno das eleições presidenciais de 2014 mostram que Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) se alternaram 241 vezes seguidas na liderança, o que seria um indicativo de fraude, como afirma um vídeo nas redes sociais (veja aqui). A alegação enganosa usa uma fórmula incorreta que resultaria em alternância não importando os números de votos de cada candidato. No resultado oficial, a petista só ultrapassou o tucano uma vez antes de vencer o pleito. As postagens enganosas usam um trecho de um vídeo que circulou originalmente nas redes em 2018. Após a apresentação do presidente Jair Bolsonaro (PL) a embaixadores na segunda-feira (18), no entanto, a informação falsa voltou a circular, acumulando ao menos 50 mil visualizações no TikTok e centenas de compartilhamentos no Facebook nesta quinta-feira (21). E aqui temos Dilma, Aécio, Dilma, Aécio, Dilma, Aécio. Quantas vezes, Naomi? 241 vezes Dilma, Aécio. É enganoso o vídeo em que um homem não identificado afirma que os dados de votação do segundo turno das eleições presidenciais de 2014 apresentariam padrão que comprovaria a existência de fraude no pleito. Segundo a gravação, Dilma Rousseff e Aécio Neves teriam se alternado 241 vezes na liderança, o que seria praticamente impossível estatisticamente. A apuração minuto a minuto das eleições daquele ano disponibilizada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra, na verdade, que só houve uma alternância da liderança. Aécio liderava até às 19h31, quando a petista o ultrapassou. No final da apuração, às 2h13, Dilma foi reeleita com 51,64% dos votos. Minuto a minuto. Apuração dos votos mostra que houve alternância da liderança entre Dilma e Aécio apenas uma vez durante a totalização (TSE/Reprodução) Conforme explicaram especialistas consultados pelo Aos Fatos em checagem anterior, a tabela mostrada no vídeo é resultado de uma fórmula incorreta que faz com que os números indiquem alternância de qualquer maneira, não importa o número de votos que cada candidato obteve naquele minuto. Conrado Gouvêa, doutor em Ciência da Computação pela Unicamp inseriu dados aleatórios e o resultado foi idêntico, por exemplo. Em nota, o TSE afirmou que “ao contrário do que foi apontado pelos autores, a alternância das vantagens também não constitui indício da inexistência de tendências no desempenho dos candidatos. Tal constatação decorre do fato de que não estão sendo avaliadas as magnitudes dessas variações, mas somente as frequências de suas ocorrências”. A peça de desinformação usa um trecho do vídeo divulgado por Naomi Yamaguchi, candidata a deputada federal derrotada em 2018, no qual os resultados das eleições de 2014 são questionados por dois homens não identificados. O vídeo completo foi desmentido, à época, pela Agência Pública. Referências: 1. Aos Fatos 2. TSE Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-22 00:03:17 Hacker foi preso por vazar dados de milhões de brasileiros, não por invadir TSE

Não é verdade que o hacker Marcos Roberto da Silva foi preso por invadir o sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2020, como alegam nas redes sociais (veja aqui). Embora seja investigado pela invasão de uma base de dados administrativa da corte nas eleições daquele ano, ele havia sido detido meses antes pela PF (Polícia Federal) por suspeita de vazar dados, como CPFs, endereços e informações de renda, de milhões de pessoas. A peça de desinformação reunia ao menos centenas de compartilhamentos no Facebook nesta quinta-feira (21). Esse é o famoso ‘Hacker de Schrödinger’: Ele hackeou e não hackeou o sistema do TSE ao mesmo tempo. E foi preso por ter hackeado um sistema que nunca foi hackeado. É falso que o hacker Marcos Roberto da Silva foi preso porque invadiu um sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2020. Ele está detido desde março daquele ano em Uberlândia (MG) por suspeita do vazamento de dados, como CPFs, endereços e informações de renda, de ao menos 233 milhões de pessoas, segundo a PF (Polícia Federal). Embora não seja o motivo que o levou à prisão, o hacker também é investigado pela PF pela invasão de um sistema administrativo da Justiça Eleitoral no primeiro turno das eleições de 2020. Na época, os invasores divulgaram informações de ex-servidores e ex-ministros do TSE, como nome e folha de pagamento. A base de dados não tinha relação com o pleito daquele ano. Os dados vazados eram arquivos administrativos e de configurações dos sites do TSE e TREs (Tribunais Regionais Eleitorais), conforme o Aos Fatos explicou na época. Não há indícios de que os hackers teriam conseguido acessar o sistema que alimenta a urna eletrônica, que funciona offline, ou o sistema de totalização, que só pode ser acessado por uma rede interna da Justiça Eleitoral. Até o início de 2022, a PF ainda não havia concluído a investigação sobre nenhum dos casos — o vazamento de dados pessoais e a invasão do sistema administrativo do TSE e TREs. Em julho de 2021, Silva apareceu em uma transmissão do deputado federal Filipe Barros (PL-PR) nas redes sociais e disseminou informações falsas. Ele disse, por exemplo, que teria acessado dados dos eleitores — o que foi desmentido pelo TSE e pela análise da PF — e que as urnas eletrônicas podem ser invadidas porque ficam conectadas à internet. Não ficam. Até o momento, não há registro de fraude nas urnas eletrônicas brasileiras. A alegação checada é recorrente nas falas do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o contador do Aos Fatos de declarações falsas e distorcidas do presidente, essa desinformação foi dita pela primeira vez durante a live do dia 29 de julho de 2021 e repetida em outras três ocasiões. Referências: 1. G1 (1 e 2) 2. Aos Fatos (1, 2, 3, 4 e 5) 3. Folha de S.Paulo Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-21 01:32:56 Médica antivacina chama checadores de ‘organização criminosa’ em evento que aceita PIX

A médica antivacina Maria Emilia Gadelha, que se notabilizou durante a pandemia de Covid-19 por espalhar informações falsas sobre a imunização, expôs imagens de jornalistas e os acusou de serem uma “organização criminosa”, sem apresentar provas. A fala ocorreu no domingo (17), durante um evento chamado “1º Encontro Invisíveis Experimentais”, promovido por um grupo criado em fevereiro de 2021 para se opor à vacinação contra a Covid-19, autointitulado Abravac (Associação Brasileira de Vítimas de Vacinas e Medicamentos). A reunião ocorreu em São Paulo, em um auditório com capacidade para 250 pessoas, e contou com transmissão online. O objetivo, segundo os organizadores, era “promover a reunião de pessoas que tiveram alguma reação e suspeitam serem oriundas das ‘vacinas’ contra Covid-19”. Os ingressos, que segundo os organizadores foram esgotados, custavam R$ 35. Os participantes puderam assistir a palestras de médicos que se tornaram conhecidos por desinformar sobre a Covid-19, entre eles Maria Emilia Gadelha. A médica com frequência repete as alegações enganosas de que os imunizantes possuem substâncias tóxicas em sua composição e que as vacinas não passaram por testes clínicos antes de serem aprovadas para uso em adolescentes. Na verdade, todos os imunizantes usados no Brasil passaram pelas fases necessárias para atestar sua segurança e eficácia e foram aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O podcast Ciência Suja teve acesso a um trecho da fala de Gadelha no evento. Além de mentir sobre a segurança dos imunizantes, a médica atacou jornalistas e veículos de imprensa dedicados à cobertura de desinformação e checagem de fatos. Em uma apresentação de slides, ela expôs a imagem e perfis de redes sociais de integrantes das agências de checagem e os acusou de integrarem uma “organização criminosa”. “Eles precisam ser conhecidos e identificados”, disse Gadelha. Entre as agências atacadas estão o Aos Fatos, Lupa, Estadão Verifica, AFP e o projeto Comprova. “Tudo que vem desses veículos não presta”, afirmou a médica. Segundo ela, a checagem de fatos seria um “poder alienígena autoinstituído”. Gadelha ainda atacou os financiadores e parceiros internacionais das agências, como a Open Society, que ela define como “instituição que pretende fazer controle social, liderada por George Soros”, e o Wellcome Trust, que teria “profissionais contratados para enganar a população mundial”. A médica disse ainda que a Fátima, robô checadora do Aos Fatos, “censura” opiniões na internet. Na verdade, o projeto usa inteligência artificial para enviar links de checagens, ensinar usuários a checarem informações e enviar boletins de notícias, entre outras funções. A Fátima está disponível no WhatsApp e no Messenger, ambos da Meta, e também no Twitter. Gadelha é pré-candidata a deputada federal em São Paulo e presidente da Executiva feminina do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro). Sua candidatura foi anunciada em abril, ao lado de outras quatro médicas que saíram em defesa do chamado “tratamento precoce” contra Covid-19, sem respaldo científico. Ela e os responsáveis pela organização do evento foram procurados pelo Aos Fatos, mas não responderam até a publicação deste texto.

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2022-07-21 00:02:54 Vídeo é editado para parecer que Lula foi chamado de ladrão em hotel de Natal

Trata-se de uma versão editada o vídeo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é recebido na entrada de um hotel aos gritos de ladrão, que viralizou nas redes sociais (veja aqui). O áudio com xingamentos foi adicionado a um registro feito quando o petista chegava ao hotel Barreira Roxa, em Natal, no dia 16 de junho. Em gravações do mesmo momento, é possível ouvir elogios e pessoas cantando “Lula lá”. O vídeo editado conta com ao menos 9.000 compartilhamentos no Facebook nesta quarta-feira (20). Foram inseridos digitalmente os gritos de “ladrão” que aparecem em vídeo que viralizou nas redes sociais e que mostra a chegada de Lula ao hotel Barreira Roxa, em Natal. Por mais que Aos Fatos não tenha identificado a gravação original, há outros registros do momento que atestam que não houve xingamento. A assessoria de imprensa da senadora Zenaide Maia (PROS-RN), que estava presente no local, enviou um vídeo feito por uma apoiadora (veja abaixo). Nele, é possível ver que as pessoas que estavam no hotel entoavam “Lula lá” e elogiavam o ex-presidente. O vídeo foi gravado em 16 de junho na capital potiguar. Naquele dia, o ex-presidente visitou a 1ª Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária. Depois, ele e seu pré-candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), iniciaram uma agenda de compromissos no Nordeste. Outro vídeo do mesmo dia também foi editado para sugerir que Lula teria sido xingado em Natal. No final de junho, circulou uma gravação em que pessoas chamavam o ex-presidente de “vagabundo”. As palavras de baixo calão, no entanto, não constavam no vídeo original, como mostrou checagem do Aos Fatos. A Agência Lupa também checou essa peça de desinformação. Referências: 1. Youtube (UOL) 2. Aos Fatos Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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Aberto / Como
2022-07-20 21:02:51 Aos Fatos lança repositório com transcrições de discursos e entrevistas de presidenciáveis

O Aos Fatos lança nesta quarta-feira (20) o Banco de Discursos, uma página que reúne transcrições de discursos, entrevistas e lives dos principais pré-candidatos à Presidência da República. A iniciativa, que será atualizada diariamente pela equipe do Aos Fatos, abrigará falas dos sete presidenciáveis que pontuaram na última pesquisa Datafolha, de 24 de junho: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), André Janones (Avante), Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU). O objetivo do projeto é manter um registro do que será falado por esses políticos nestas eleições e formar um arquivo público e gratuito que poderá ser aproveitado por jornalistas, pesquisadores e leitores. No site, é possível filtrar o conteúdo por pré-candidato e por origem (discurso, entrevista, debate e live). Todas as transcrições serão feitas no Escriba, uma nova ferramenta de transcrição automática em português —precisa e com preços acessíveis— desenvolvida pelo Aos Fatos. Para testá-la gratuitamente, acesse o nosso site.

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