BTG Pactual | Research & News

2022-11-24 16:10:17 #trading BTG | Área do Trader

Segue o relatório diário com as variações dos principais índices do mercado e dos índices setoriais.

Destaques de ativos:

Na parte dos indicadores

- Teve uma queda dos papéis acima da média de 21 períodos, usada como base de tendência de curto prazo. Saindo de 16,00% para 13,00%.
- Olhando para a tendência de longo prazo, o percentual dos papéis acima da média de 200 teve manutenção, em 36,00%.
- Pela ótica do índice de força relativa, atenção para os papéis:
> Sobrecomprados BRAP4, GGBR4 e GOAU4.
> Sobrevendidos RRRP3, COGN3 e B3SA3.
- Em questão de volatilidade nos últimos 3 meses, MGLU3 e IRBR3 seguem como destaque e VIIA3, LWSA3 e QUAL3 ganharam relevância nos últimos dias.

Em número de negócios
- PETR4 ficou com o destaque com mais de 101.000 negócios.
- VALE3 e ITUB4 ficaram no topo da tabela.
- RDOR3, CVCB3 e SOMA3 chamaram atenção devido ao aumento relevante no percentual médio de negócios (12M).

Falando em volume financeiro
- VALE3, PETR4 e ITUB4 ficaram com o destaque, juntas negociaram R$ 4.8bi que representa 26.1% do volume do dia.
- CPLE6, CIEL3 e EQTL3 aumentaram o percentual do volume médio(12M).

Olhando para o aluguel dos papéis
- IRBR3 segue no topo da tabela, ficando com 16,09%.
- Atenção para BPAN4, que segue ganhando relevância na tabela com o percentual da relação de quantidade de ações alugadas pelos papéis a vista para 12,75%.
- No outro lado, olhando para os papeis com maior percentual do float alugado vem IRBR3 segue no topo com 34,38%, logo depois vem MOVI3 e EZTC3, respectivamente, com 23,81% e 19,31%. Aberto / Como

2022-11-24 16:07:17 Aberto / Como

2022-11-24 16:07:05 #macro BTG | Macro & Estratégia

IPCA-15 avança 0,53% em novembro – Confira comentário dos economistas do BTG Pactual

IPCA-15 (m/m): 0,53% vs 0,55% consenso vs 0,16% anterior.
IPCA-15 (a/a): 6,17% vs 6,2% consenso vs 6,85% anterior.

IPCA-15 de novembro registrou aceleração para 0,53% m/m, vindo de 0,16% m/m, levemente abaixo do esperado pelo consenso de mercado.

A leitura foi catalisada por itens voláteis, com destaque para Combustíveis (2,04% m/m), retornando ao terreno positivo após os impactos baixistas da redução dos impostos sobre o item, Alimentação no Domicílio (0,60% m/m), com a menor deflação em leite, pressionando alimentos in natura (5,22% m/m), e Cuidados Pessoais (0,91% m/m) e Vestuários (1,48% m/m), impactados pelos reajustes que usualmente antecedem a Black Friday.

Para Serviços, observamos uma leitura mais branda no dado agregado (0,09% m/m), catalisado por uma maior deflação em Passagens Aéreas, porém uma aceleração nos Serviços Subjacentes (0,48% m/m).

A média dos núcleos avançou de 0,47% m/m para 0,53% m/m, enquanto a Difusão de Serviços, segmento que o BCB segue vigilante, passou de 61,5% para 64,6%.

E para frente?

Apesar da melhora marginal na dinâmica inflacionária recente, observamos uma deterioração das perspectivas para os preços para 2023, impulsionada pela possível reversão parcial das desonerações tributárias de 2022 e propostas de expansão fiscal. O segundo vetor pode contribuir para depreciação cambial e dificultar a convergência da inflação para o centro da meta no horizonte relevante de política monetária.

Como vetores positivos, ressaltamos que a possível melhora nos gargalos produtivos e as perspectivas melhores para a próxima safra podem resultar em uma trajetória de inflação mais baixa para bens industriais e alimentos in natura. Aberto / Como

2022-11-24 15:04:52 #news BTG | Notícias

IPCA-15 de novembro sobe 0,53% ante outubro, que foi de 0,16%, e abaixo do projetado pelo consenso do mercado, de 0,56% m/m.

Na comparação anual, IPCA-15 foi de 6,17%, contra 6,21% a/a estimado pelo consenso do mercado.

Os dados foram divulgados pelo IBGE. Aberto / Como

2022-11-24 14:20:35 Bom dia,

Hoje é feriado de Ação de Graças nos EUA, com Bolsas fechadas em Wall Street e funcionamento parcial amanhã, dia de Black Friday, o que reduz a liquidez mundial. Ainda assim, os futuros operam e mostram leve alta, ainda em repercussão à divulgação ontem da Ata do FOMC da reunião do início de novembro, que confirmou a sinalização de redução do ritmo do aperto monetário. O S&P 500 futuro avança 0,4%. Na Europa, o Stoxx Europe sobe 0,5% e o FTSE 100, em Londres, tem alta de 0,2%. Às 9h30 sai a ata da última decisão do Banco Central Europeu (BCE). Na Ásia, o Nikkei subiu 0,95% e o Shanghai caiu 0,25%, pressionado pelo aumento de casos de covid no dia 23 de novembro, que chegou a 31,4 mil novos casos.

Apesar da baixa do principal índice acionário da China, as ações do setor imobiliário tiveram alta e mitigaram a desvalorização com informações da mídia estatal local de que uma série de bancos estatais vai estender o auxílio de bilhões de dólares em apoio ao segmento.

• S&P 500 Futuro +0,4%
• STOXX 600 +0,5%
• FTSE 100 +0,2%
• Nikkei 225 +0,95%
• Shanghai SE Comp. -0,25%
• Dollar Index -0,1%

O petróleo brent recua 0,5%, perto do nível de US$ 85 o barril. Já o minério de ferro sobe mais de 1% em Dalian, com estímulo ao setor imobiliário.

O bitcoin sobe 0,3%, a US$ 16,5 mil.


No Brasil,

O IBGE informa, às 9h, o IPCA-15 de novembro, com estimativa do BTG Pactual de alta de 0,53% m/m e de 6,18% a/a. O Ibovespa caiu 0,18% ontem, aos 108.841 pontos, e o dólar ficou praticamente estável, a R$ 5,37. As incertezas com a PEC da transição e cenário político seguem a pressionar os ativos brasileiros, mas ontem a alta dos índices em NY após a ata do FOMC mitigou as perdas. Hoje, a liquidez tende a ser reduzida com estreia do Brasil na Copa e feriado de Ação de Graças nos EUA.

Em Brasília, a Câmara criou ontem comissão especial para analisar a PEC da enfermagem. A PEC da transição, que tira o Bolsa Família/Auxílio Brasil do teto de gastos, segue em negociação. Segundo a Folha, o Congresso vê limite de dois anos para a proposta, mas PT prefere validade de ao menos quatro anos.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, negou o pedido feito pelo PL de invalidação de votos de parte das urnas no segundo turno e aplicou multa de R$ 22,99 milhões.

No corporativo, a agência reguladora de Minas Gerais (Arsea-MG) aprovou reajuste tarifário de 15,7% da Copasa a partir de 2023. A Porto Seguro pagará R$ 285,4 milhões em dividendos. O Banco do Brasil está prestes a alcançar, nas próximas semanas, a marca de R$ 300 bilhões da carteira de crédito rural, conforme publicado pelo Valor. O Banco Safra comprou o banco Alfa por R$ 1,03 bilhão, segundo o site Pipeline.

Quer entender o que movimentou o mercado financeiro nos últimos pregões? Ouça aqui https://linktr.ee/podcastsBTG o podcast Radar da Semana. Aberto / Como

2022-11-24 00:25:49 Aberto / Como

2022-11-24 00:25:16 #mercado BTG | Radar do Mercado

O IBOVESPA fechou em baixa de 0,18%, aos 108.841 pontos, após chegar a cair 1,04%, aos 107.285 pontos, na mínima do dia.

O volume financeiro totalizou R$ 18,7 bilhões.

A desaceleração no ritmo de perdas do Ibovespa aconteceu em linha com NY, onde os índices acionários subiram após Ata do FOMC. O Dow Jones avançou 0,28%, S&P 500 +0,59% e Nasdaq +0,99%.

Segundo os economistas do BTG Pactual, em comentário, o mercado “gostou”, porque a ata não trouxe grandes sinalizações. O documento, da reunião realizada nos dias 1º e 2 de dezembro, mostrou detalhes sobre a discussão de incorporar as defasagens e o lag da política monetária na decisão do FOMC - o que foi uma sinalização para a desaceleração do ritmo de alta de juros (para 50 bps) na próxima reunião.

Contudo, a cautela no mercado continua com as incertezas sobre a PEC da transição, que irá definir os gastos públicos fora do teto e por quanto tempo.

Entre as maiores baixas do Ibovespa, destaque para ações pressionadas pela abertura da curva de juros, com DIs em alta em todos os vencimentos com a questão fiscal e política. CVC ON #CVCB3 caiu 7,2% e Cielo ON #CIEL3 -6,8%.

Na ponta positiva, Rede D´Or ON #RDOR3 +3,6% e Marfrig ON #MRFG3 +3,2%. (Marcelle Gutierrez, mesa RV) Aberto / Como

2022-11-24 00:09:43 #macro BTG | Macro & Estratégia

Leia o relatório completo da Ata do FOMC, elaborado pelos economistas do BTG Pactual

Fed: preparando para um ajuste de juros menor

• A ata do FOMC reforçou a preocupação com a pressão inflacionária, sem alterar o tom sobre o assunto. Demostraram maior atenção para os sinais de desaceleração da economia, com apontamento sobre uma melhora no nível de aperto do mercado de trabalho e o ritmo de consumo das famílias.

• O documento também confirmou o que Powell já tinha sinalizado na coletiva: o comitê deve incorporar os efeitos defasados da política monetária nas próximas decisões e que a maioria enxerga espaço para desacelerar o ritmo de alta de juros. Alguns poucos membros já mostram preocupação com estabilidade financeira, caso o ciclo continue nesse ritmo.

• Não alteramos nosso cenário: + 50 bps em dezembro, +50 bps em fevereiro e +25 bps em março. Com isso, a taxa encerra 2022 entre o intervalo de 4,25-4,50% (mid-point em 4,38%) e faz seu pico entre 5,00%-5,25% (5,12% mid-point). Aberto / Como