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Vem fazer os cursos de fisiologia com o tio pra entender detalhadamente como funciona o corpo humano.
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2022-04-27 04:13:15
Já é quinta. CUIDA que tá show!
1.2K viewsProf Aclerton Pinheiro, 01:13
Aberto / Como
2022-04-21 02:35:42
Os tópicos do curso que vai ser lançado dia 28!!
1.9K viewsProf Aclerton Pinheiro, 23:35
Aberto / Como
2022-04-09 00:21:57 Só corrigindo, é dia 28!
2.4K viewsProf Aclerton Pinheiro, 21:21
Aberto / Como
2022-04-06 00:37:06 Demorou, mas eu disse que valeria a pena, né? Então aguardem aí, podem colocar a expectativa lá em cima, no máximo, que ainda quero superar.
3.0K viewsProf Aclerton Pinheiro, 21:37
Aberto / Como
2022-04-06 00:06:13
Uma Prévia do curso de Fisiologia Renal que sai dia 25 desse mês!!! Tá ficando maravilhoso
2.8K viewsProf Aclerton Pinheiro, 21:06
Aberto / Como
2022-02-15 01:33:26 APhysio pinned «CUPONS DE DESCONTOS PARA OS PLANOS DE ASSINATURA DA APHYSIO PARA ESSE MÊS: Plano Anual (Pagamento via PIX, Á vista) De R$ 900 – Por 720 (180 reais de desconto) CUPOM: HIPOTÁLAMO Plano Anual (Pagamento via Cartão, em até 12x sem juros) De R$ 960 – Por 800…»
22:33
Aberto / Como
2022-02-06 01:26:19 A exposição de hepatócitos de rato ao EGCG demonstrou induzir toxicidade mitocondrial e geração de espécies reativas de oxigênio. A estreita associação da lesão hepática do chá verde com o alelo HLA B*35:01 sugere uma etiologia imunológica. Esta associação HLA, a falta de dependência clara da dose e a recorrência da lesão na reexposição (com uma latência mais curta) indicam que a lesão é idiossincrática, ou seja, devido a um contexto clínico de combinação de múltiplos fatores convergindo para a eclosão do fenótipo doente.

Dito tudo isto, fica o alerta, não é porque uma coisa é vendida como “natural”, fitoterápica, que ela é isenta de risco, isso não existe. Todo composto com alguma ação farmacológica tem algum risco inerente, TODO. Então, jamais faça uso de medicamentos ou substâncias químicas em geral por si, não se automedique e só use sob orientação médica especializada, acompanhamento farmacêutico e no caso de suplementos, com nutricionista. Não faça uso indiscriminado de chás, por ex, que desincha, chá detox, natural, erva. Não faça uso, desaconselhe as pessoas que você conhece e que usam. A maioria é puro charlatanismo.
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O mais paradoxal e triste é que o seu fígado vai fazer o detox do produto detox que você tomou, ou seja, em vez de você tentar retirar as “toxinas” do seu corpo, você está, ironicamente, é ingerindo mais toxinas e sobrecarregando o seu fígado. É mais fácil você precisar de um transplante hepático do que fazer detox usando chás. É a triste ironia da falta de conhecimento em fisiologia básica. É isto. Xeru do tio.
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Segue a página reserva:
@aphysio_edu
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@prof.aclerton
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Quer entender melhor fisiologia?? Vem fazer meus cursos de fisiologia, lá você entende detalhadamente como funciona o corpo humano. Ah, e tem uns cupons de descontos lá no grupo do telegram é só clicar no link da bio ou fala no direct e dar uma olhada nos planos de assinaturas dos cursos.
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Notícia: G1
Referências:
Francis P, Navarro VJ. Drug Induced Hepatotoxicity.
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Pessayre D, Larrey D. Acute and chronic drug-induced hepatitis. Baillieres Clin Gastroenterol
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Toxicidade hepática de chás, ervas e fitoterápicos. Sociedade Brasileira de Hepatologia
100 viewsProf Aclerton Pinheiro, 22:26
Aberto / Como
2022-02-06 01:26:19 A patogênese da DILI pode ser dividida em dois mecanismos: intrínseco e idiossincrático. O mecanismo intrínseco é previsível e reprodutível a partir de drogas que são conhecidas por causar lesão hepática de maneira dose-dependente com um curto período de latência. Por exemplo, na toxicidade do paracetamol, o metabolismo do medicamento leva à produção de metabólitos reativos que se acumulam excessivamente (NAPQI, a N-acetil-p-benzo-quinona imina), causando apoptose e necrose dos hepatócitos.
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O mecanismo idiossincrático da DILI é caracterizado por um curso mais imprevisível e não reprodutível. Ocorre em pacientes suscetíveis geralmente independente da dose do fármaco, com um período de latência variável geralmente começando de 7 a 14 dias após a primeira ingestão. A idiossincrasia acontece devido a uma combinação de hospedeiro, droga e fatores ambientais. Os fatores do hospedeiro são idade do paciente, sexo, polimorfismos genéticos, doenças prévias, estado imunológico e metabolismo.
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Os fatores farmacológicos incluem a dose, duração, peso e grau de lipofilicidade. Os fatores ambientais consistem no uso concomitante de álcool, dieta, tabaco e toxinas. Os mecanismos idiossincráticos de DILI podem ser divididos em lesão hepática imunomediada (alérgica) de hipersensibilidade ou mecanismos metabólicos não imunomediados (não alérgicos) de lesão mitocondrial.
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A lesão hepática induzida por chás, geralmente é do tipo hepatocelular, de evolução benigna, mas hepatite fulminante também é descrita. Os metabólitos reativos são geralmente as catequinas (principalmente no chá verde), sendo que a sua forma de extração e preparação favorecem a hepatotoxicidade. Esta praticamente inexiste quando o chá é manipulado de forma tradicional, com água fervente, ao contrário dos produtos industrializados que fornecem o chá nas preparações em cápsulas ou fazem seu preparo com derivados hidroalcóolicos, o que gera produtos bem concentrados, aumentando assim sua dose e consequentemente o seu potencial risco lesivo.
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As hepatites medicamentosas podem ser assintomáticas, manifestando-se tão somente por alterações das enzimas hepáticas ou apresentando-se com espectro clínico variado, muitas vezes como hepatites agudas, de evolução benigna, ou na forma grave, em que seu prognóstico é sombrio. A forma fulminante acomete um percentual elevado dos indivíduos com hepatites agudas medicamentosas que desenvolvem icterícia e, desses, somente 20% sobrevivem com tratamento conservador (ou que tem alguma afecção hepática prévia).
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As hepatites crônicas e a cirrose hepática são manifestações raras, sendo responsáveis por menos de 1% dos casos. O diagnóstico das hepatites medicamentosas é preponderantemente clínico e de difícil comprovação, em virtude da ausência de manifestações clínicas e bioquímicas específicas, sendo necessária a exclusão de outras patologias. A suspensão imediata do agente responsável é ainda a melhor opção terapêutica, devendo-se evitar a sua reintrodução, ou mesmo a administração de substâncias com estruturas químicas semelhantes, em virtude do risco de se desencadear doença hepática grave, às vezes com evolução fatal.
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Dados pré-clínicos e humanos implicam o componente catequina do chá verde como o culpado da hepatotoxicidade. Aproximadamente 10% do extrato de chá verde é composto por catequinas; destes, epigalocatequina-3-galato (EGCG) está presente em maior concentração. Existe grande variabilidade na concentração de extrato de chá verde, EGCG e outros componentes entre os produtos comercializados, o que pode explicar o fato de alguns produtos terem sido implicados na hepatotoxicidade.
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83 viewsProf Aclerton Pinheiro, 22:26
Aberto / Como
2022-02-06 01:26:19 Mas você pode se perguntar, mas por que o fígado é um dos órgãos mais lesados com esses tipos de medicamentos?? O tio explica:
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Praticamente tudo que entra no nosso organismo e cai na corrente sanguínea, chega ao fígado, pois este é o órgão que foi selecionado pela evolução para ser o responsável pela captação seletiva, concentração, metabolismo e excreção da maioria das drogas e toxinas que são introduzidas no corpo. Embora alguns medicamentos “tradicionais” possam causar hepatotoxicidade diretamente, geralmente são os metabólitos desses compostos que levam à lesão hepática induzida por medicamentos (DILI), também conhecida como hepatite medicamentosa.
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Esses compostos são processados por uma variedade de enzimas solúveis e ligadas à membrana, especialmente aquelas relacionadas ao retículo endoplasmático dos hepatócitos (O citocromo P450). Cada droga tem sua(s) via(s) específica(s) de biotransformação envolvendo um ou mais desses sistemas enzimáticos. A variação genética no metabolismo de drogas está sendo cada vez mais reconhecida como um fator no desenvolvimento de DILI. Embora menos claros, fatores ambientais (por exemplo, uso de álcool), doenças pré-existentes e uso de outros medicamentos, também podem alterar o processamento de drogas e toxinas.
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Então, como dito, várias ervas de uso rotineiro podem causar lesões hepáticas, em virtude de ser o fígado o principal responsável pelo metabolismo e excreção destas substâncias. O chá, de maneira geral, é uma das bebidas naturais mais consumidas no mundo, sendo também utilizada como planta medicinal para várias situações. Alguns poucos casos de hepatite do tipo hepatocelular têm sido descritos, com resolução completa, em torno de dois meses.
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Entretanto, há vários relatos de indicação de transplante hepático pacientes, embora em sua maioria houvesse também algum fator concomitante prévio (como abuso alcoólico). Na literatura, 34 casos de hepatotoxicidade relacionada à ingestão de chá verde foram descritos entre 1999 e 2008. As mulheres são as mais acometidas, havendo, em geral, período de latência de cinco dias a 20 semanas (Mulher não tem paz nem nisso).
86 viewsProf Aclerton Pinheiro, 22:26
Aberto / Como
2022-02-06 01:26:19 Na quinta-feira passada (3), a enfermeira Mara Abreu, morreu devido as consequências de uma hepatite fulminante devido a ingestão de cápsulas de um chá emagrecedor (o 50 ervas), ela teve complicações decorrentes de um transplante de fígado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, na tentativa de restaurar sua função hepática comprometida. Uma médica gastroenterologista da unidade que atendeu Mara, falou do caso através das redes sociais, e fez um alerta para os riscos de tomar chás emagrecedores após Mara ter sido internada no hospital.
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Mara Abreu tinha 42 anos e trabalhava como enfermeira no Hospital Santa Joana. Em entrevista ao g1, Márcia Cristina, prima de Mara, contou que sua prima foi internada com dores abdominais no último dia 18 no Hospital Santa Joana, onde estava trabalhando. Ela foi diagnosticada com problemas no fígado e seu quadro se agravou rapidamente. No dia 21, Mara foi transferida para o Hospital das Clínicas e passou a figurar na fila de espera por um transplante de fígado. De acordo com a prima, ela não tinha problemas de saúde prévios e não fazia uso de outros medicamentos.
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De acordo com a prima, os médicos do HC começaram a investigar qual poderia ser o remédio por trás do quadro de hepatite medicamentosa. A pedido da equipe médica, os familiares ajudaram na busca e encontraram o chá em cápsulas. "Aí a gente começou a fuçar as coisas dela, e encontramos na gaveta dela esse chá em cápsulas, e levamos para eles. Foi quando eles constataram, pela composição daquelas cápsulas, que tudo ali era prejudicial ao fígado", disse Márcia.
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Nas redes sociais, a médica Liliana Ducatti Lopes, que é cirurgiã do aparelho digestivo e realiza transplantes de fígado, disse que a paciente teve hepatite fulminante após tomar um chá emagrecedor de 50 ervas, incluindo chá verde, carqueja e mata verde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta sexta-feira (4) para alertar que produtos com a marca "50 Ervas Emagrecedor" estão proibidos no país desde 2020.

Olhando o rótulo desse medicamento já se pode identificar diversas ervas conhecidas por serem hepatotóxicas, por fazerem mal ao fígado. Dentre elas, a mais comum e mais conhecida é o chá verde. É muito bem descrito na literatura, há vários relatos e papers que mostram casos de hepatite fulminante causada por uso de chá verde. Carqueja e mata verde também são ervas conhecidas na literatura médica por serem prejudiciais ao fígado.
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Agora vamos adentrar um pouco na fisiologia e farmacologia por trás desse processo:
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A medicina fitoterápica tem crescido em todo o mundo, sendo estimado que, anualmente, seja responsável por 10 a 20% do movimento comercial do mercado farmacêutico. O aumento da sua popularidade é devido a vários fatores, entre os quais, a crença de que os produtos naturais são isentos de toxicidade (o que não faz o menor sentido científico) e eficazes para o tratamento de novas e antigas doenças que apresentam tratamento convencional insatisfatório. Sua hepatotoxicidade é de difícil comprovação, uma vez que a automedicação é frequente e o paciente em geral não informa o uso destas substâncias a seu médico.
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O risco aumenta com a utilização de compostos que associam várias plantas, com a seleção inadequada da porção atóxica da mesma e por contaminação química ou biológica (microorganismos) do composto. As manifestações clínicas da doença hepática induzida por produtos naturais são semelhantes àquelas produzidas pelos medicamentos tradicionais, variando desde as simples alterações das enzimas hepáticas, até hepatites agudas, crônicas, síndrome de obstrução sinusoidal e mesmo cirrose hepática. Além disto, muitos chás caseiros podem interagir com medicamentos tradicionais, interferindo no seu metabolismo, modificando sua ação terapêutica ou exacerbando seus efeitos hepatotóxicos.
105 viewsProf Aclerton Pinheiro, 22:26
Aberto / Como