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Mas você pode se perguntar, mas por que o fígado é um dos órgã | APhysio

Mas você pode se perguntar, mas por que o fígado é um dos órgãos mais lesados com esses tipos de medicamentos?? O tio explica:
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Praticamente tudo que entra no nosso organismo e cai na corrente sanguínea, chega ao fígado, pois este é o órgão que foi selecionado pela evolução para ser o responsável pela captação seletiva, concentração, metabolismo e excreção da maioria das drogas e toxinas que são introduzidas no corpo. Embora alguns medicamentos “tradicionais” possam causar hepatotoxicidade diretamente, geralmente são os metabólitos desses compostos que levam à lesão hepática induzida por medicamentos (DILI), também conhecida como hepatite medicamentosa.
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Esses compostos são processados por uma variedade de enzimas solúveis e ligadas à membrana, especialmente aquelas relacionadas ao retículo endoplasmático dos hepatócitos (O citocromo P450). Cada droga tem sua(s) via(s) específica(s) de biotransformação envolvendo um ou mais desses sistemas enzimáticos. A variação genética no metabolismo de drogas está sendo cada vez mais reconhecida como um fator no desenvolvimento de DILI. Embora menos claros, fatores ambientais (por exemplo, uso de álcool), doenças pré-existentes e uso de outros medicamentos, também podem alterar o processamento de drogas e toxinas.
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Então, como dito, várias ervas de uso rotineiro podem causar lesões hepáticas, em virtude de ser o fígado o principal responsável pelo metabolismo e excreção destas substâncias. O chá, de maneira geral, é uma das bebidas naturais mais consumidas no mundo, sendo também utilizada como planta medicinal para várias situações. Alguns poucos casos de hepatite do tipo hepatocelular têm sido descritos, com resolução completa, em torno de dois meses.
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Entretanto, há vários relatos de indicação de transplante hepático pacientes, embora em sua maioria houvesse também algum fator concomitante prévio (como abuso alcoólico). Na literatura, 34 casos de hepatotoxicidade relacionada à ingestão de chá verde foram descritos entre 1999 e 2008. As mulheres são as mais acometidas, havendo, em geral, período de latência de cinco dias a 20 semanas (Mulher não tem paz nem nisso).