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Os seios simbolizam a humanidade, enquanto a chama entre os chifres significa inteli

gência e o fato de que a alma está acima do carnal.

Briga com a maçonaria

Em 1861, Levi foi iniciado na Maçonaria, em Londres, mas sua participação nessa sociedade secreta foi breve e atribulada. Conhecido como mestre do ocultismo e da simbologia, foi convidado para dar uma palestra numa loja em Paris. Interrompido por um mestre maçom, Levi se ofendeu, parou a apresentação e saiu para nunca mais voltar. Posteriormente, viria a criticar os ex-colegas, dizendo que, como negavam o cristianismo, haviam esquecido uma importante característica da Maçonaria, a tolerância.


PAPUS
Conheça a trajetória do médico espanhol que participou de várias seitas ocultistas até fundar seu próprio grupo místico

Membro rebelde

Gérard Encausse, mais conhecido como Papus, nasceu na Espanha em 1865, mas mudou cedo para a França. Passava horas na monumental Biblioteca Nacional, em Paris, lendo sobre cabala, alquimia e magia. Fez parte de uma série de grupos ocultistas, incluindo a Sociedade Teosófica (da qual saiu por não concordar com os ensinamentos da teosofia), e de tanto discordar dos outros criou sua própria filosofia ocultista

Em 1886, Papus fundou a Ordem Martinista, que se diferenciava de outros grupos por ter menos influências budistas e hinduístas, focando mais na tradição cristã e judaica. O grupo criado por Papus se inspirava no martinismo, uma escola mística baseada na ideia de que o homem precisa se redimir de seu pecado original e alcançar sua condição divina. Todos os encontros da sociedade eram iniciados pela invocação de um tetragrama YHVH (transliterado em letras latinas), nome em hebraico de Javé, a divindade do povo israelita.

Além de ocultista, Papus era médico, formado pela Universidade de Paris em 1894. Tinha uma clínica e tratava alguns pacientes famosos. No começo do século 20, por exemplo, viajou várias vezes para a Rússia para cuidar do imperador Nicolau II. A lenda conta que Papus teria conjurado o espírito do pai de Nicolau, o qual profetizou que o filho seria derrubado por revolucionários russos. Fato ou não, a profecia se provou correta. O imperador foi tirado do poder e assassinado depois da revolução de 1917, que instaurou o comunismo na Rússia.

Durante toda a vida, Papus foi muito ativo nos círculos ocultistas da Europa. Foi bispo da Igreja Gnóstica, liderou um braço da Ordo Templi Orientis em Paris e foi membro da Irmandade Hermética da Luz e da Ordem Hermética da Aurora Dourada. Realizou bastante, mesmo com uma morte prematura. O ocultista se alistou no Exército francês em 1914, no começo da 1ª Guerra Mundial, contraiu tuberculose enquanto trabalhava num hospital militar e morreu aos 51 anos, em 1916.


HELENA BLAVATSK
Muitas obras do ocultismo tiveram influência dessa russa porreta. O interesse dela pelos conhecimentos ocultos surgiu na adolescência, ao explorar a biblioteca do bisavô, o príncipe Dolgorukov, onde encontrou livros sobre a Ordem Rosacruz e Maçonaria. Dona de uma personalidade forte, desistiu de um casamento frustrado e saiu para o mundo em busca de ensinamentos filosóficos, espirituais e esotéricos. Foi para a Grécia, Egito, Canadá e Estados Unidos, onde criaria seu mais famoso legado, a Sociedade Teosófica, cujo nome vem das palavras gregas para “sabedoria” e “Deus”. Fundou o grupo inspirada no espiritismo, uma religião nascente na época e que Blavatsky considerava estar cheia de falsos médiuns – tanto que a filosofia da Sociedade Teosófica é baseada na trindade composta por divino, humano e natural. Nômade por opção, madame Blavatsky continuou a se movimentar: viveu na Índia e passou pela Itália, Bélgica e Inglaterra, onde morreu em 1891, aos 59 anos.


CHARLES LEADBEATER
O britânico Charles Leadbeater chegou a ser ordenado sacerdote da Igreja Anglicana, mas, levado pelo espiritualismo, abandonou a religião e se tornou membro da Sociedade Teosófica e um dos principais oradores desse grupo ocultista no mundo. Conheceu a teosofia aos 29 anos, quando virou discípulo de Helena Blavatsky.