Get Mystery Box with random crypto!

OS 10 OCULTISTAS MAIS INFLUENTES DA HISTÓRIA MODERNA Na busc | °{Щ1KI ПӨ ®ΛƧƬЯӨ D@ ƧΣЯPΣПƬΣ}°

OS 10 OCULTISTAS MAIS INFLUENTES DA HISTÓRIA MODERNA


Na busca para entender o inexplicável (como por que estamos aqui e para onde vamos), gerações de pessoas encontraram alento nas ideias destes líderes



ALEISTER CROWLEY
Conheça o britânico adorado por roqueiros como John Lennon, Ozzy, Jimmy Page e Raul Seixas

Berço de ouro


Aleister Crowley nasceu em Warwickshire, na Inglaterra, em 1875, numa família rica. Muito cristão, o pai, que morreu em 1887 (deixando uma farta herança ao filho), costumava recitar um capítulo da Bíblia todas as manhãs. Mesmo assim, Crowley não se bastou nas explicações da religião cristã. Quando jovem, estudou filosofia na Universidade de Cambridge, onde também explorou poesia, xadrez e montanhismo.

Mago em formação


Os anos de estudo ocultista de Crowley começam em 1898, quando ele se juntou à Ordem Hermética da Aurora Dourada, uma organização secreta inglesa que explorava elementos da astrologia, cabala, alquimia e tarô. A Ordem não existe mais, mas sua influência continua em diversos movimentos ocultistas atuais, como a própria Thelema, seita fundada por Crowley em 1904. Para entender os mistérios da vida, Crowley buscou respostas nas viagens que fez para México, Egito e Índia, onde teve contato com o budismo e hinduísmo.

Vozes do além


Foi durante a lua de mel no Egito que Crowley afirma ter escutado uma entidade, chamada Aiwass, que ditou a ele a obra fundadora da Thelema, O Livro da Lei. O texto explica que a história da humanidade é dividida em éons, longos períodos de tempo com características específicas. A Pré-História seria o Éon de Ísis, a Era Medieval seria o Éon de Osíris e a nossa época seria o Éon de Horus. Para Crowley, esse seria um tempo de grande maturidade, em que a humanidade realizaria seus próprios desejos.

Marca da Besta

Foi na época de escrita de O Livro da Lei que Crowley começou a fazer referências ao demônio e utilizar o número 666. Ele também criou a Marca da Besta, um símbolo composto de círculos (que representam o Sol e a Lua) e um heptagrama, com os números na parte inferior. Em 1907, Crowley fundou uma organização para praticar e divulgar a Thelema, chamada Astrum Argentum. Antes, participou da Ordo Templi Orientis, uma ordem esotérica alemã. Ficou famoso no final da vida, tanto por suas práticas ocultistas quanto por seu estilo de vida (Crowley era usuário de drogas, incluindo heroína, e bissexual). Morreu de doenças pulmonares na Inglaterra.

ELIPHAS LEVI
Autor de diversas obras, esse francês ilustrou um dos símbolos mais famosos do ocultismo

Fuga da igreja

Nascido em Paris, na França, em 1810, Eliphas Levi chegou a ser ordenado diácono e escreveu uma série de livros sobre religião antes de seguir o caminho do esoterismo. Após desencanar do seminário da famosa igreja de Saint-Sulpice, escreveu tratados mais radicais e foi preso por um curto período. Apesar de produzir bastante, foi apenas em 1854, quando viajou da França à Inglaterra, que começou a publicar obras sobre magia e misticismo.

Doutrinas híbridas

Levi escreveu dois livros sobre esoterismo, que formaram a obra Dogma e Ritual de Alta Magia, uma das referências mais importantes do ocultismo. A introdução indica todas as influências de Levi, como os Vedas (escrituras sagradas do hinduísmo) e as religiões de povos antigos, como egípcios e assírios. O livro ainda inclui uma tradução de Nuctemeron, obra atribuída ao filósofo grego Apolônio de Tiana. Até sua morte, em 1875, Eliphas Levipublicou outros livros relevantes, como Chave dos Grandes Mistérios e A Ciência dos Espíritos.

Cabeça de cabra

Também em Dogma e Ritual de Alta Magia, Levi popularizou uma versão do Bafomé, uma divindade a quem os Templários supostamente adoravam. O desenho, feito pelo próprio ocultista francês, mostra uma figura humana, mas com cabeça de cabra, e está carregado de símbolos. Um braço feminino aponta para a lua branca, que representa o amor de Deus. Já o braço masculino aponta para a lua negra, que representa o rigor divino.