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Autodidata em astronomia, latim e grego, Leadbeater explorou a meditação e aprofundou-se na filosofia

teosófica. Acompanhando Helena Blavatsky, viveu anos na Índia, onde teria alcançado a “consciência astral”, um estado de consciência alterado que lhe teria dado poderes psíquicos, como clarividência. De volta a Londres, foi iniciado na Maçonaria e chegou ao 33º grau (o mais elevado, para quem seriam revelados grandes segredos do Universo). Em 1915, mudou-se para a Austrália e se tornou bispo da Igreja Católica Liberal, que, apesar da referência ao catolicismo, é mais ligada ao esoterismo e à teosofia. Leadbeater morreu em 1934, aos 80 anos.


SAMUEL MATHERS
Como muitos jovens ingleses do final do século 19, Samuel Mathers entrou no mundo do ocultismo por meio da Maçonaria. A iniciação partiu de um convite de um vizinho, que também pesquisava a alquimia. Embora tenha evoluído rapidamente na loja maçônica da qual fazia parte, Mathers ficaria famoso mesmo como um dos fundadores da Ordem Hermética da Aurora Dourada, que ajudou a criar em 1887. Ele foi o responsável pela elaboração das técnicas, rituais e documentos da Ordem, além de ter liderado o grupo até 1900. Dono de uma personalidade forte, acabou expulso das duas sociedades: da Maçonaria, porque não pagou o dinheiro que pediu emprestado ao grupo, e da Ordem, por divisões políticas internas, criadas em parte por seu comportamento conflitante. No início do século 20, Mathers viajou para Paris e criou a Alpha et Omega, um grupo com preceitos semelhantes aos da Ordem. Ele morreu em Paris, em 1918.


WILLIAM WESTCOTT
Nascido na Inglaterra, em 1848, William Westcott ficaria famoso ao fundar uma sociedade secreta que influenciaria vários grupos ocultistas do século 20, incluindo a Thelema e a Wicca. Quando jovem, passou por vários grupos ocultistas e sociedades secretas: foi membro da Rosacruz, da Maçonaria e da Sociedade Teosófica. Também dedicou dois anos de sua juventude ao estudo de filosofias esotéricas, principalmente da cabala. Em 1887, Westcott usou todo esse conhecimento para fundar, junto dos ocultistas Samuel Mathers e William Woodman, a Ordem Hermética da Aurora Dourada. A Ordem tinha três divisões internas, cada uma ocupada com um campo do ocultismo, incluindo magia, astrologia, alquimia e filosofia. Os membros aprendiam, entre outras coisas, a interpretar as cartas do tarô, ler bolas de cristal e realizar projeção paranormal (processo em que a alma da pessoa seria capaz de sair do corpo e viajar por outras dimensões). Westcott também publicou livros sobre maçonaria, numerologia e teosofia. Morreu em 1925, na África do Sul.

ANNIE BESANT
Essa inglesa participou de diversos grupos ocultistas e dedicou boa parte de sua vida ao ativismo social e político. Nascida em 1847, Besant distanciou-se de religiões tradicionais ainda jovem, focando seus estudos em conhecimentos esotéricos. Em 1873, depois de dez anos de casamento, ela se separou do marido, um ato corajoso para a época. Junto a isso, passou a editar uma publicação que defendia ideias “extremas”, como o direito das mulheres de votar. Foi nessa época que teve contato com a teosofia: sua iniciação aconteceu depois de ela ler e escrever uma crítica sobre o livro Doutrina Secreta, de Helena Blavatsky. Na Inglaterra, Besant também organizou greves e lutou pelos direitos de operárias. No final da vida, juntou a paixão por causas sociais e pelas crenças místicas quando foi morar na Índia, na virada para o século 20. Ela foi uma mulher muito ativa: em 1908, foi eleita presidente internacional da Sociedade Teosófica. Na política, chegou a ser presidente do congresso indiano. Lutou pela instauração da democracia na Índia e pela independência do país, que na época era uma colônia da Inglaterra. Besant publicou diversas obras ocultistas, como O Enigma da Vida e O Homem – Donde e como Veio, e para Onde Vai? Ela morreu em 1933, aos 85 anos.