2022-07-28 16:05:36
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Fique de no mercado
IBOVESPA +1.67% | 101.438 Pontos
CÂMBIO -0.75% | 5,20 /USD
PIB dos EUA cai 0,9% no 2º trimestre; expectativa era de alta de 0,5%. Resultado veio muito abaixo do consenso.
Uma bateria de balanços serão divulgados ao longo do dia, antes dos resultados das gigantes Amazon, Apple, Petrobras e Vale, após o fechamento dos mercados.
A inflação da Alemanha também fica no radar.
No Brasil, os olhares estarão ainda no IGP-M de julho, números do Caged e o resultado primário do Governo Central.
Abertura
A cautela prevalece no exterior refletindo reação do investidor a balanços, um dia depois de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevar seus juros em mais 75 pontos-base, como era amplamente esperado. Os índices futuros das bolsas de Nova York realizam lucros depois de terem subido bem com a decisão do Fed e o Nasdaq é mais pressionado pela ação da Meta Platforms (Facebook), após resultado pior que o esperado.
Na Europa, o índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, caiu mais que o previsto, de 103,5 pontos em junho para 99 em julho, em meio à inflação recorde no bloco e a perspectiva de corte no fornecimento de gás natural da Rússia, frustrando expectativa de analistas de queda a 102 pontos. petróleo opera em alta de mais de 1%, ampliando os fortes ganhos de ontem diante das quedas maiores do que se previa nos estoques de petróleo bruto e gasolina dos EUA.
Por aqui, após o rali pós-Fed de ontem, o Ibovespa pode experimentar hoje uma realização, assim como se vê nas bolsas internacionais, embora os balanços de grandes empresas também irá guiar os negócios, assim como o PIB americano. Os dados locais serão monitorados, em especial o IGP-M, que deve mostrar desaceleração para alta de 0,30% em julho (de 0,59% em junho), além dos números do Governo Central, que podem mostrar superávit de R$ 12,7 bilhões em junho, após déficit de -R$ 39,356 bilhões no mês anterior. Com o fiscal no radar, o mercado monitora a PEC da Enfermagem, aprovada por ampla maioria no Congresso, mas que virou um problema para o governo pois não há previsão de fonte de custeio.
Empresas
O Santander Brasil fechou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido gerencial de R$ 4,084 bilhões, uma queda de 2,1% em relação ao mesmo período de 2021. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, no entanto, o banco expandiu seu lucro em 2%. O resultado foi sustentado pelo crédito e pelas receitas de serviços, que cresceram tanto no comparativo trimestral quanto no anual, e pelo controle de despesas. Por outro lado, o banco teve de ampliar em 72% as provisões contra a inadimplência, em um reflexo da piora das condições macroeconômicas e do maior risco da carteira, o que resultou em queda no lucro.
A Ambev registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,085 bilhões no segundo trimestre de 2022, alta 4,2% ante o apurado no mesmo período do ano passado. Sem o ajuste, o lucro foi de R$ 3,064 bilhões, avanço de 4,6%. O Ebitda ajustado somou R$ 5,538 bilhões, um crescimento de 4,7% (reportado) ante o apurado no mesmo período do ano passado. A receita líquida totalizou R$ 17,989 bilhões entre abril e junho, um avanço de 14,5% (reportado) ante o registrado no mesmo período do ano anterior.
O mercado esperava prejuízo, mas a Suzano surpreendeu e registrou lucro de R$ 182 milhões no segundo trimestre de 2022. Mesmo assim, a cifra é bem menor do que a registrada um ano atrás, de R$ 10,037 bilhões, mas melhor do que o número negativo de R$ 2,315 bilhões previsto pelos especialistas. O Ebitda atingiu R$ 6,303 bilhões, alta de 6%. A empresa também anunciou nova projeção (guidance) de Capex para 2022, que passou de R$ 13,6 bilhões para R$ 16,1 bilhões, e um novo programa de recompra de até 2,8% do total de ações em circulação.
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