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2022-05-17 05:04:44 Visão do GA

HAPVIDA APRESENTA RESULTADOS FRACOS NO 1T22, CUSTOS HOSPITALARES E SINISTRALIDADE ACIMA DO NORMAL PREJUDICAM FORTEMENTE A RENTABILIDADE

O 1T22 marca o primeiro resultado trimestral apresentado pela Hapvida pós consolidação com a Notredame. O resultado cria a maior empresa de saúde suplementar da América Latina, com 15 milhões de benefíciários, 68 mil colaboradores e 85 hospitais dentro de seu portfólio. Do lado positivo, a companhia acelerou iniciativas para integrar de forma mais completa a Notredame dentro do seu portfólio, lançando o plano nacional, um grande diferencial para a companhia em relação aos seus concorrentes, além do plano individual da Notredame, o qual pode ser positivamente beneficiado pelo esperado aumento nos planos de saúde para o período de 2022. Além disso, a companhia obteve sucesso em sua 3ª emissão de debêntures, que permitiu reduzir o custo e alongar a dívida, além de reforçar o caixa para futuras aquisições/investimentos na integração de companhias.

Para quem acompanhou os últimos resultados das companhias de saúde, como Rede D'Or, Sulamérica e Odontoprev, o resultado negativo da Hapvida não é uma grande surpresa. Na comparação trimestral, apesar do excelente salto de mais de 100% na receita líquida, os custos assistenciais de prestação de serviços subiram 149%, comprimindo razoavelmente todos os resultados abaixo e prejudicando a alavancagem operacional da empresa. Os custos mais altos ao longo do trimestres são justificados pela terceira onda de Covid, além do surto da epidemia de influenza, o que acabou por elevar consideravelmente a demanda dos atendimentos por urgência e telemedicina nas unidades. De forma similar a outras empresas, a Hapvida observa redução substancial desses atendimentos, sinalizando menor sinistralidade ao longo do 2T22. Entretanto, a empresa seguiu eficiente no controle dos seus custos administrativos, os quais cresceram em linha com a receita líquida.

O ticket médio da empresa consolidada apresentou recuperação em relação ao trimestre anterior, impulsionado pelos repasses nos planos corporativos e pelo lançamento do plano individual da Notredame em um ticket médio maior. A expectativa é que o plano individual da Hapvida sofra reajuste positivo esse ano, melhorando suas receitas e reduzindo o forte impacto do aumento dos insumos hospitalares. Além disso, espera-se que a sinistralidade retorne ao longo dos anos aos patamares históricos, com redução do efeito Covid e melhora da eficiência de prestação de serviços das adquiridas, incluindo a Notredame Intermédica.

No 1T22, a companhia apresentou aumento da alavancagem para 2,8x, como dívida bruta totalizando R$ 11,8 bi, razoavelmente impactado pelo pagamento de parcelas e dividendos extraordinários para os acionistas da Notredame. Com o alongamento da dívida, espera-se que a companhia consiga equalizar sua posição em caixa ao longo do tempo. No fim, por conta do maior nível de alavancagem, o resultado operacional que já estava muito impactado por sinistralidade alta e custos acima do período comparativo sofreu com o aumento de despesas financeiras, os quais subiram R$ 130 milhões em relação ao 1T21. Com esses fatores, a Hapvida apresentou prejuízo contábil de R$ 182 milhões no trimestre, revertendo lucro de R$ 152 milhões no mesmo período do ano passado.

Com isso, mesmo com todos os impactos temporários e custos ainda não repassados para os planos da companhia, consideramos que o resultado foi NEGATIVO dado impactos bem acima do esperado em seu resultado financeiro, além de, apesar de ainda ser cedo para avaliar, sinergias de ganho de eficiência ainda tímidas com a incorporação da Notredame. Mesmo com todos os impactos, ainda acreditamos que a companhia será referência no ecossistema de saúde suplementar brasileiro, seguindo como um plano de saúde viável e de razoável qualidade para grande parte da população.
121 viewsLucas Schneider, 02:04
Aberto / Como
2022-05-17 04:38:00
Cobertura dos Resultados - GA Invest

Destaques 1T22 #HAPV3 - Hapvida

• Receita líquida de R$4,8 bilhões;

• 15,3 milhões de beneficiários de Saúde e Odonto;

• Sinistralidade caixa consolidada de 72,9%;

• Ebitda Ajustado de R$414,0 milhões;
167 viewsLucas Schneider, 01:38
Aberto / Como
2022-05-17 03:11:19 Visão do GA

COGNA TEM LONGO CAMINHO PELA FRENTE, MAS ESTÁ NA DIREÇÃO CERTA

A Cogna (COGN3) divulgou na noite do dia 12/05, os seus resultados do 1T22, com uma pequena recuperação, mas que apontam um longo caminho pela frente. Como comentei nos resultados da Yduqs (YDUQ3), o setor educacional sofreu muito durante a crise causada pelo COVID-19, porém a Cogna sofreu mais do que a média e foi pega numa tempestade perfeita: crise econômica, dívida alta e escolhas duvidosas da gestão.

Com um plano ambicioso (alguns diriam megalomaníaco) de ser o maior grupo de educação do mundo e estar presente em todo o setor, a Cogna vinha de recentes aquisições relevantes, ainda sem sinergia com o business principal (Kroton), e entrou em 2020 com uma dívida pesada de quase R$ 8 bilhões, sendo aproximadamente 3x EBITDA de 2019 - para efeito de comparação, a YDUQs entrou em 2020 com alavancagem zero. Desde então, a crise impactou fortemente as vendas, as sinergias esperadas das aquisições não vieram e para piorar entramos num ciclo de alta de taxa de juros, que tem impacto empresas alavancada. A Cogna em 2018 (Ex-Somos) dava um lucro anual de R$ 1,5 bilhão, e no ano de 2020 o prejuízo foi de R$ 210 milhões. Este é o cenário da Cogna, e vamos analisar o que a empresa tem feito para se recuperar.

Após muitas reestruturações ao longo de 2020 e 2021, hoje a Cogna possuí basicamente três vertentes de negócios que restaram na empresa:

KROTON (59% da Receita Líquida) - A receita atingiu R$ 701 milhões, com queda de 11,9%, mesmo com aumento de 7,5% na base de alunos, que atingiu 1.088 milhões. Apesar da queda no faturamento, a empresa teve uma desaceleração no ritmo de queda, o que aponta que talvez o pior já passou. Além disso, uma melhora nas despesas e custos em relação a receita, devido a diversas ações de eficiência, aumentaram a margem EBITDA em 3,9p.p, chegando a 37,9%;

VASTA (32% da Receita Líquida) - A receita atingiu R$ 380 milhões, com alta de 35,5%, com uma boa adição de novas escolas (+766), passando de 1,5 milhões de alunos. Na vasta também foram aplicadas medidas de eficiência que buscaram melhoras as margens, e já tem surtido efeito. Algo que chama atenção é o aumento do PDD, e o investidores deve observar a evolução do número nos próximos trimestres.

SABER (8,5% da Receita Líquida) - A receita atingiu R$ 100 milhões, o que representa uma queda de 1,5% em relação ao 1T21, apesar do crescimento em +18% na base de alunos. O EBITDA recorrente também decepcionou, com queda de 26%, que segundo a empresa se deu por conta de um efeito sazonal nas vendas.

O caminho para a recuperação da Cogna é difícil e de médio/longo prazo, mas a empresa tem tomado as ações necessárias para acertar a casa. A venda de parte da operação da Saber permitiu a empresa focar mais em suas prioridades e onde realmente consegue gerar valor. A companhia vem também desalavancando, a medida que os resultados melhoram e os desinvestimentos começam a fazer um efeito positivo na geração de caixa que atingiu R$ 178 milhões, frente a R$ 61 milhões do 1T21.

Em nossa visão os resultados ainda não estão positivos, mas a melhora na parte operacional já é perceptível e o pior momento deve ter ficado para trás. A Kroton voltou a captar alunos, atingindo novamente a marca de 1 milhão de alunos em sua base, e diferente do passado, o FIES não apresenta mais um risco à tese da empresa. A Vasta vem crescendo bem, porém os resultados da Saber tem pesado um pouco no resultado consolidado da Cogna, e é preciso acertar as três operações para que a holding tenha esperanças de voltar a ter lucros bilionários no futuro.
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Kaio Silva - Especialista do GA
t.me/gainvest
269 viewsKaio Costa silva, 00:11
Aberto / Como
2022-05-17 03:10:38
Cobertura dos Resultados - GA Invest

Destaques 1T22 #COGN3 - Cogna

Receita líquida: Aumento da receita liquida em 6,4%, refletindo resultado positivo de Vasta que supera em R$99,7 milhões a receita líquida do 1T21;

EBITDA Recorrente: Crescimento de 23,9%, acompanhado de ampliação de margem em 480bps. Resultado reflete o direcionamento estratégico asset light que fomenta maior qualidade de receita e margem de contribuição na Kroton;

Lucro líquido ajustado: Alcança patamar positivo e relevante de R$ 55,3 milhões, valor é 58,7% maior que o de 1T21.

Geração de caixa operacional pós capex (GCO): Consistência na geração positiva posiciona Cogna como destaque perante o setor. 1T22 alcança R$ 178,3 milhões de GCO e representa crescimento de R$ 116,7 milhões vs. 1T21 divulgado, expurgado antecipações de cartão de crédito ocorridas à época.

Dívida líquida/EBITDA 12M: Cogna encerra o 1T22 com a relação da dívida líquida/EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses em 2,15x.
268 viewsKaio Costa silva, 00:10
Aberto / Como
2022-05-16 21:00:56 GA NEWS

#AMBP3 - A Ambipar anunciou ter registrado um lucro líquido de R$ 49 milhões no 1º trimestre de 2022, alta de 51,7% na base anual.
A empresa atribui o desempenho ao “crescimento orgânico e resultado operacional”. O Ebitda ajustado cresceu 180% no 1T22, totalizando R$ 204 milhões. O crescimento do Ebitda se deve principalmente pela consolidação das aquisições do período, somado ao crescimento orgânico.
A receita líquida somou R$ 766 milhões entre janeiro e março deste ano, um crescimento de 192% na comparação com igual etapa de 2021.
Já a margem Ebitda ajustada atingiu 26,6% nos três primeiros meses do ano, baixa de 1,1 p.p. frente a margem registrada em 1T21. A receita líquida somou R$ 766 milhões entre janeiro e março deste ano, um crescimento de 192% na comparação com igual etapa de 2021. O ROIC foi de 23,2% no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 1,8 ponto percentual na comparação com o primeiro trimestre de 2021.
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 2,264 bilhões no final de março de 2022, uma elevação de 20,8% em relação ao mesmo período de 2021. O Ebitda ajustado ficou em 2,8 vezes em março/22, alta de 0,3 vez em relação ao mesmo período de 2021.
400 viewsThiago Vall, 18:00
Aberto / Como
2022-05-16 19:01:32 GA NEWS INTERNACIONAL

#MCD - O McDonald’s anunciou nesta segunda-feira (16) que vai deixar a Rússia e acabar definitivamente com todas as suas operações no país. A decisão é tomada dois meses após a rede americana de restaurantes fast food suspender temporariamente o funcionamento das suas 847 lojas russas devido à guerra na Ucrânia. A companhia afirmou hoje em um comunicado que “a crise humanitária causada pela guerra na Ucrânia e o ambiente operacional imprevisível desencadeado levaram o McDonald’s a concluir que a propriedade do negócio na Rússia não é mais sustentável, nem é consistente com os valores do McDonald’s”.
A rede fast food disse ainda que o impacto da saída deve ser de aproximadamente US$ 1,2 bilhão a US$ 1,4 bilhão. A medida foi anunciada logo após a montadora francesa Renault anunciar que estava vendendo seus negócios no país, incluindo a sua participação de 68% na montadora Avtovaz.
356 viewsThiago Vall, 16:01
Aberto / Como
2022-05-16 17:00:01 GA NEWS

#B3SA3 - A B3 informou o lançamento da L4 Venture Builder, um fundo com capital de R$ 600 milhões para investimentos no ecossistema de inovação em empreendedorismo nos próximos 5 anos, sujeito às aprovações regulatórias cabíveis. A criação da L4 Venture Builder dá continuidade à estratégia da B3 de inovação em seu negócio principal e de crescimento em outras frentes e se soma ao portfólio de Novos Negócios que está sendo construído, que já conta com a iniciativa de Digital Assets e de Desenvolvimento de Produtos e Serviços para Middle e Backoffice.
A L4 Venture Builder funcionará com uma estrutura independente, liderada por Pedro Meduna, executivo com experiência em consultoria estratégica, private equity e, mais recentemente, empreendedorismo em diferentes negócios. O fundo selecionará projetos em negócios com alto potencial de crescimento em setores como energia, carbono, finanças descentralizadas, tokenização de ativos, soluções para fintechs, neobanks, crowdfunding, pagamentos, entre outros.
414 viewsThiago Vall, 14:00
Aberto / Como
2022-05-15 00:58:00
Cobertura dos Resultados - GA Invest

Destaques 1T22 #YDUQ3 - Yduqs

Base de Alunos Total atingiu 1.271 milhões de alunos (+77%) no 1T22. Se desconsiderarmos a base da Qconcursos, o aumento seria de +16% na base;

Recorde de Captação com + 254 mil novos alunos

Receita Líquida
somou R$ 1.193 bilhão (+10,22%) no 1T22;

Lucro Bruto somou R$ 727 milhões (+16,3%) no 1T22;

EBITDA de R$ 396 milhões (+26,5%) com margem EBITDA de 33,2% (+3,3p.p.) no 1T22;

Lucro Líquido de R$ 76 milhões (+75,9%) com margem líquida de 6,4% (+2,4 p.p.) no 1T22;
228 viewsKaio Costa silva, 21:58
Aberto / Como
2022-05-15 00:57:59 Visão do GA

YDUQS É REFERÊNCIA DO SETOR

A Yduqs (YDUQ3) divulgou na noite de ontem, dia 13/05, os seus resultados do 1T22, com números positivos no trimestre, em linha com as nossas expectativas. A empresa apresentou um ótimo nível de captação e uma importante recuperação no segmento presencial. O setor de educação foi um dos mais impactados durante a pandemia. Vimos que as escolas ficaram fechadas por muitos meses, além de decisões judiciais que forçaram as educacionais a concederem descontos aos seus alunos. Em 2020, a Yduqs apresentou uma queda no EBITDA de 29% e de 84% no lucro líquido, e a solução foi apostar no digital, mas será que a aposta se pagou?

Bom, primeiramente é preciso entender que a Yduqs possui três vertentes: Ensino Presencial (e semi-presencial), Digital e Premium. Cada linha de negócios tem dinâmicas diferentes, então é preciso olhar um pouco mais de perto.

ENSINO PRESENCIAL (46% da Receita) - A receita atingiu R$ 559 milhões, com queda de 5,1%, mesmo com captação recorde e aumento na base total de +2,7% em relação ao 1T21. Isso acontece porquê boa parte da expansão está se originando de alunos semi-presenciais, que possuem um ticket médio cerca de 25% menor do que o aluno totalmente presencial. A queda no ticket foi compensada pela melhora operacional, redução de custos e descontos nessa modalidade, fazendo com que a empresa ganhasse 6p.p de margem EBITDA.

ENSINO DIGITAL (32% da Receita) - A receita atingiu R$ 370 milhões, com alta de 27,7%, resultado do ganho expressivo em base de alunos em relação ao 1T21. Quando olhamos somente a base de graduação, a alta foi de 45%, com captação de +154 mil alunos só neste trimestre. O ensino digital é mais commoditizado e tem por natureza um ticket mais baixo, sendo cerca de 3x menor que um aluno presencial, portanto quanto mais alunos digitais no Mix de receita, menor tende a ser o faturamento.

ENSINO PREMIUM (22% da Receita) - A receita atingiu R$ 262 milhões, com alta de 29,8%, resultado da captação de 3,1 mil novos alunos, sendo uma expansão de 10% na base total. Esse segmento é o "filé" do setor, e a Yduqs vem investindo nele de forma acertada em nossa visão. Um aluno de medicina, por exemplo, tem um Ticket médio de 15x o de um aluno presencial, fazendo com que essa vertente seja muito relevante no resultado final, já representando 1/3 do EBITDA.

Todas as linhas estão indo relativamente bem. O presencial está se recuperando, já estando em níveis pré-pandemia, o digital está crescendo muito bem e o premium tem um ritmo naturalmente mais devagar, porém que compensa pela margem. No entanto, o lucro líquido anualizado da Yduqs no o 1T22 ainda seria 50% menor do que o período de 2019.

Isso acontece por conta das recentes aquisições da empresa, que aumentaram fortemente as despesas com juros e amortização e estão "escondendo" o real resultado da companhia. Acreditamos que assim que a empresa começar a tirar o peso da dívida no balanço, o resultado líquido deve voltar a patamares bem acima dos vistos no passado, e por isso em nossa visão este resultado foi positivo, e mostra que hoje a Yduqs é a referência no setor de educação.
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Kaio Silva - Especialista do GA
t.me/gainvest
224 viewsKaio Costa silva, edited  21:57
Aberto / Como
2022-05-14 17:39:07 Visão do GA

INTELBRAS, COMUNICAÇÃO PESA NO RESULTADO

A Intelbras (INTB3) divulgou no dia 02/05 seus resultados do 1T22, com uma expansão importante na receita, mas que foi acompanhada por uma alta nos custos, o que impactou o lucro líquido na última linha, fazendo com que a empresa apresentasse uma alta no lucro de apenas 9,9%, em linha com as nossas expectativas.

Atualmente a companhia possuí basicamente três linhas de negócios distintas e cada uma está num momento de maturação diferente, e o resultado é ditado pelo Mix de cada negócio no trimestre:

SEGURANÇA (54% da Receita) - A receita atingiu R$ 464 milhões, com expansão de 26,3% em relação ao 1T21, acompanhado de um aumento nos custos no mesmo nível. Essa é a linha de negócios mais madura da empresa, e que tem uma menor expectativa de crescimento no médio e longo prazo, tendo vendido apenas +11,4% em relação ao 1T21.

COMUNICAÇÃO (23% da Receita) - A receita atingiu R$ 194 milhões, com queda de 16,9% em relação ao 1T21, e queda no volume de vendas em 19,6%. Essa linha de negócios já foi muito relevante para a empresa no passado, e vem perdendo espaço no resultado. Com a queda pela demanda de produtos de comunicação (rádios, telefones, centrais, headsets), a empresa não tem expectativa de crescimento de vendas no longo prazo, e o foco será em margem e na diversificação do mix de produtos.

ENERGIA (24% da Receita) - A receita atingiu R$ 206 milhões, com expansão de 119,8% em relação ao 1T21, porém com um aumento nos custos, que impactaram a margem bruta em 3,6p.p. Essa é a linha de negócios mais promissora da empresa, e neste trimestre já tomou o posto como a segunda mais relevante em vendas. A demanda por energia solar distribuída, e por equipamentos de energia (No-breaks e Baterias), tem crescido muito e a Intelbras está bem posicionada no mercado para absorver essa demanda.

Historicamente o primeiro trimestre é um pouco mais fraco, e com a inflação e impactos nos custos e nas despesas - operacionais que aumentaram em 45% - o crescimento nas vendas não tem refletido ainda no lucro em mesma proporção. A empresa tem potencial, mas os diferentes momentos em cada linha de negócios acabam deixando o resultado da empresa mediano, quando poderia ser acima da média. A tendência é de que a linha de energia comece a ganhar ainda mais espaço, principalmente por ser onde a empresa mais investe atualmente, e quando isso acontecer, a expectativa é de que o resultado se reverta num maior nível de lucratividade.
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Kaio Silva - Especialista do GA
t.me/gainvest
275 viewsKaio Costa silva, 14:39
Aberto / Como