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A família e seus direitos

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Grupo para divulgar conteúdo e tirar dúvidas sobre os direitos e poderes dos pais e mães, inclusive sobre educação

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2023-06-12 20:03:00 Uma das mais claras tendências deste século é o avanço da cultura da morte: o aborto é permitido em cada vez mais países e a eutanásia segue o mesmo caminho. Quero porém chamar a atenção de vocês para outro sintoma dessa "cultura": a banalização e até a celebração do suicídio.

Tirar a própria vida será considerado cada vez mais apenas uma demonstração de autonomia pessoal. "Meu corpo, minhas regras" vai incluir acabar com o seu próprio corpo, por qualquer motivo, afinal de contas, "ninguém manda em mim". Para quem acha isso um exagero, veja esta propaganda de uma loja canadense romantizando o suicídio: https://www.foxnews.com/media/canadian-companys-commercial-highlighting-euthanasia-panned-dystopian.

O que isso significa para nós? Bem, o avanço da cultura da morte em um ambiente no qual as crianças desconhecem a existência de uma vida sem valores e sem significado, implicará necessariamente no aumento e banalização dos suicídios em crianças e adolescentes. É bem provável que nossos filhos venham a ter um amigo ou colega que se matou.

Então, mais cedo ou mais tarde, precisaremos falar sobre suicídio com nossos filhos. Vou comentar sobre esse tipo de conversa no próximo post, mas antes gostaria de conhecer a exposição de quem já conversou sobre isso com os filhos.
542 viewsAlexandre Magno, 17:03
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2023-06-11 13:27:03 É alarmante o crescimento explosivo do uso de drogas para fazerem as crianças "se sentirem melhor". Um exemplo disso é a ritalina, cada vez mais usada por crianças e adolescentes diagnosticados com déficit de atenção ou autismo.

Eu não sou psiquiatra, mas meu bom senso (e a ética médica) recomenda apenas usar substâncias que alteram nossa mente se não houver alternativa viável. Muitas vezes, medidas ridiculamente simples, como fazer exercícios e tomar sol regularmente, tornam dispensáveis esse uso.

Então, se recomendarem essas substâncias para seu filho, pesquise seriamente as alternativas antes de aceitar. Vou dar um exemplo prático: para muitas crianças no espectro autista, a escola é sempre um lugar torturante, em que se é obrigado a ficar em grupo o tempo todo (pessoas reservadas, mas fora do espectro, também têm essa sensação). Ao invés de dopar seu filho, uma possibilidade a se considerar nesse caso é sempre a educação domiciliar.
1.2K viewsAlexandre Magno, 10:27
Aberto / Como
2023-06-10 15:19:24 Eu gostaria de compartilhar uma pequena alegria com vocês: Fui convidado para palestrar em Genebra sobre pluralismo e liberdade educacional. Há pouco mais de um ano, eu vim para a Europa aprender com os melhores e estou descobrindo, surpreso, que a minha pesquisa é inédita até por aqui.

PS: isso pode ser bacana, mas não muda nada o meu foco, que está totalmente no Brasil. Do final de junho ao final de agosto estarei em nossa terra para falar sobre como proteger nossas famílias neste período altamente conturbado da história.
1.4K viewsAlexandre Magno, edited  12:19
Aberto / Como
2023-06-09 11:30:58 Eu tenho percebido um número cada vez maior de adolescentes e pré-adolescentes com níveis alarmantes de ansiedade. É normal ficar ansioso de vez em quando, mas é preocupante quando a ansiedade se torna uma condição permanente da criança ou adolescente.
Duas atitudes dos pais são essenciais neste caso: primeiro, não ficar abstraindo a situação ("meu filho tem um gênio forte" ou "minha filha é preocupada demais"); segundo, conversar abertamente com o filho sobre o que está acontecendo com ele, pois muitas vezes há um problema sério que os pais desconhecem.
Algumas opções para os pais incluem limitar o uso de eletrônicos (tanto para melhorar o sono quanto para diminuir a exposição a redes sociais), estimular hábitos saudáveis (alimentação e prática de esportes), diminuir a pressão sobre o filho (alguns pais são exigentes ao extremo), e finalmente, não ter preconceito de procurar ajuda profissional se isso for necessário.
948 viewsAlexandre Magno, edited  08:30
Aberto / Como
2023-06-08 11:43:36 Direitos dos pais com filhos na escola

No Brasil, ainda não há uma lei específica sobre direitos dos pais com filhos na escola. Esses direitos estão espalhados pela legislação se se fundamentam no poder familiar de dirigir a criação e educação dos filhos (Código Civil, art. 1.634, I). Segue um resumo desses direitos:

1. Escolha do tipo de educação a ser dada aos filhos (domiciliar ou escolar, confessional ou laica, de pedagogia tradicional ou alternativa).
2. Respeito às suas convicções morais e religiosas durante a educação dos filhos.
3. Transparência: acesso a todos os materiais pedagógicos, planos de aula e conteúdos a serem ministrados aos filhos.
4. Acesso livre aos professores dos filhos e aos diretores da escola.
5. Apresentação de recursos contra decisões e reclamações contra ilegalidades, tanto à direção da escola, quanto ao conselho tutelar, e ao Ministério Público.
6. Matrícula facultativa em aulas de ensino religioso, sem qualquer prejuízo para o aluno.
7. Em escolas públicas, participação nos conselhos de classe e conselhos escolares.
8. Acesso gratuito à escola pública gratuita, da educação infantil ao ensino médio.
9. Proteção à integridade física e psicológica dos filhos: proibição de doutrinação, bullying, violência física e psicológica.
10. Inclusão: proibição de discriminação dos filhos, especialmente por razões de religião, raça, opinião, situação financeira, e deficiência física ou mental.
1.4K viewsAlexandre Magno, 08:43
Aberto / Como
2023-06-07 19:14:15



Quem acha a doutrinação LGBT das crianças uma teoria conspiratória, é melhor conferir este vídeo (ative a tradução automática em Português). "Nós estamos indo atrás de suas crianças": nunca a intenção esteve tão explícita.
1.6K viewsAlexandre Magno, edited  16:14
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2023-06-07 13:42:29 De vez em quando me perguntam sobre livros de história da educação brasileira. É especialmente difícil achar bons livros sobre o assunto. Quase todos ou utilizam a historiografia marxista ou apenas contém um frio relato de fatos e datas.

O mais interessante que eu encontrei foi este, que está aqui em PDF, para vocês. Chama-se "A casa e seus mestres", de Maria Celi Chaves Vasconcelos. Ele conta como a educação doméstica era comum durante o Império, no século XIX, havendo mesmo um vasto mercado de trabalho para professores particulares e preceptores. Tudo isso acabou na proclamação da República, que centralizou a educação nas mãos do governo.

Moral da história: para evoluirmos, muitas vezes é preciso voltar ao passado.

PS: Fiquem a vontade para recomendar outras "pérolas escondidas" da história da educação brasileira.
1.6K viewsAlexandre Magno, edited  10:42
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2023-06-06 13:46:35 Eu, católico tradicionalista, vejo com muita simpatia a abertura crescente de pequenas escolas católicas no Brasil. Na verdade, trata-se de um fenômeno bastante curioso: a imensa maioria não são formalmente confessionais, ou seja, gerida por congregações, mas escolas "comuns" abertas por leigos insatisfeitos com a falta de compromisso das escolas confessionais com a doutrina católica. Vou chamá-las, por falta de melhor nome, de "semiconfessionais". O que elas têm de especial é o projeto pedagógico integralmente católico. Uma garantia de qualidade, na minha opinião, é ter esse projeto desenvolvido em parceria com o Fomento de Centros de Enseñanza, ligado à Opus Dei, que prevê, além do ensino católico, uma educação personalizada para cada criança.

PS: para os protestantes, eu sugiro fortemente procurar escolas que adotam o modelo de educação por princípios.
1.8K viewsAlexandre Magno, edited  10:46
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2023-06-05 20:37:37 Prezados, meu celular foi furtado e estou sem meu número brasileiro. Quem estava em contato comigo para planejar os encontros com as famílias, por favor mande e-mail para direitosdospais@gmail.com. Fecharei minha agenda para julho e agosto até semana que vem.
1.9K viewsAlexandre Magno, 17:37
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2023-06-05 08:46:11 Como fazer seu filho adolescente se interessar pelos estudos

O ensino médio foi um período especialmente sofrido para mim. Eu já me identificava como um “sujeito de Humanas” e estudar Física, Química e Matemática, na profundidade requerida na escola, estava próximo de uma tortura para mim. Não por acaso, completado o ensino médio, eu nunca mais li sobre esses assuntos e nem tive a menor curiosidade a respeito.

Isso aconteceu mesmo eu sendo um perfeito exemplo de “nerd”, aquele garoto tímido que preferia a companhia de livros (eu literalmente lia a toda hora) que de pessoas. A questão não era gostar de estudar, era decidir o que estudar. Eu me lembro de devorar livros de História na véspera de uma prova de Química (Alguém se lembra da música, “Eu odeio Química”, do Legião Urbana?).

Este é o ponto fundamental que pais de adolescentes precisam entender. Geralmente, não há um problema de caráter no adolescente (ele não é “preguiçoso”), mas de gosto, de interesse.

Exatamente na época da vida em que estamos desenvolvendo nossa individualidade, somos obrigados a ficar submetidos dia após dia, hora após hora, ao que as outras pessoas determinaram para a nossa educação. É como ser obrigado a se servir com os mesmos pratos, escolhidos por outros, durante todos os dias: nenhum adulto se submeteria a isso.

Então, se seu filho adolescente não quer estudar, é preciso perceber se ele não tem interesse em assunto algum ou se o desinteresse dele é apenas em matérias determinadas. No primeiro caso, é preciso verificar se há algum problema de caráter psicológico, como depressão; não havendo, é preciso descobrir o que realmente interessa a ele e estimular o estudo a partir disso. É preciso ainda mostrar a educação não apenas como algo útil para a vida, mas como uma atividade que pode ser interessante em si mesma: o adolescente, em especial, é imediatista e prefere buscar fontes de prazer imediata.


Enfim, se o desinteresse se referir apenas a conteúdos específicos, relaxe. Como no meu caso, isso foi apenas uma demonstração de preferências já consolidadas. Se a matéria é indispensável, não exija performance, mas apenas o mínimo necessário. É essencial que o adolescente já comece a desenvolver sua autonomia, em preparação à vida adulta, sob a supervisão e apoio amorosos dos pais.
2.1K viewsAlexandre Magno, 05:46
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