2023-04-01 12:19:59
Precisamos educar nossos filhos e filhas para o antifeminismo
Eu fui educado nas décadas de 1980 e 1990. Claro, havia muito menos doutrinação nas escolas do que hoje em dia. Porém, a revolução sexual dos anos 1960 já tinha chegado ao interior de Minas e junto com ela a ideologia feminista, ainda que bem menos radical do que hoje em dia.
Cresci aprendendo que não havia diferenças entre homens e mulheres (mais tarde, me disseram: "é tudo cultural"). As diferenças no comportamento e nas escolhas se deviam, diziam eles, apenas a um jogo de dominação masculina sobre as mulheres; era o famoso "patriarcado".
Essa noção, totalmente equivocada, de que não existiam diferenças inatas entre homens e mulheres trouxe imensos conflitos na minha juventude. "Se somos todos iguais, por que as discórdias e as brigas e as discórdias são tantas?"
A resposta veio muito depois, com a leitura de um instigante livro sobre natureza humana, que demonstrou claramente: herdamos tendências, talentos e defeitos, não podemos reescrever nossa vida a partir do zero (já nascemos com boa parte desse livro escrito), e existem diferenças fundamentais entre homens e mulheres de qualquer lugar do mundo e de qualquer época.
A única igualdade possível entre homens e mulheres é a de dignidade e direitos. Nas características físicas e psicológicas, somos irremediavelmente diferentes. E isso é muito bom, pois complementamos uns aos outros.
Na verdade, todos as crianças e adolescentes deveriam ser educadas ativamente sobre as diferenças entre homens e mulheres. O resultado seria uma convivência mais realista e respeitosa entre os sexos. Eu disse ativamente porque precisamos compensar todo tipo de influência feminista na mídia e nas escolas.
O movimento feminista se radicalizou e gerou o movimento mais surreal de todos: a ideologia de gênero, que agora clama aos quatro ventos que não existe sexo (homem e mulher) e nem gênero (masculino e feminino) e qualquer um, a qualquer hora, pode ser o que quiser. Nos EUA especialmente, crianças tem sido cada vez mais pressionadas a se mutilar para fazer uma "afirmação de gênero".
Aliás, isso é da essência do conservadorismo: existe uma realidade (física, psicológica e espiritual) que independe da nossa vontade e dos nossos desejos. Cada um é livre para ir contra a realidade, mas as crianças precisam ser educadas para respeitá-la, sob pena de grandes sofrimentos e decepções.
116 viewsAlexandre Magno, edited 09:19