2023-05-26 14:53:45
Bom dia, hoje é 26 de maio e este é o Minuto do Mercado da Agência CMAOs índices futuros americanos abriram em instabilidade e as bolsas europeias em queda. A semana termina com a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) referente a abril, considerado um dos mais importantes números avaliados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para balizar sua decisão sobre os juros.
A semana também trouxe o conteúdo da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Fed. Analistas gostaram do tom empregado pelos membros do Fomc, que afirmaram que os EUA devem entrar em recessão no último trimestre deste ano, “já que os efeitos defasados dos aumentos de juros e tensões bancárias desaceleraram a atividade econômica”.
De acordo com a ata, ainda é incerto os rumos da política agora que as taxas se encontram entre 5,0% e 5,25%. Alguns membros observaram que, se a economia evoluiu de acordo com suas perspectivas atuais, pode não ser necessário mais firmeza política após a última reunião, em maio. Na ocasião, os juros foram elevados em 0,25 ponto percentual.
Ontem foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referente ao primeiro trimestre, que cresceu 1,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior em termos anualizados, de acordo com a segunda leitura preliminar divulgada pelo Departamento do Comércio do país.
O dado ficou acima das previsões dos analistas, que esperavam alta de 1,1%. O indicador reflete principalmente uma revisão para cima do investimento em estoques. O PCE subiu 4,2%, após alta de 3,7% no quarto trimestre de 2022.
Por aqui, após a divulgação do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), ontem, os investidores ficaram animados com o resultado da prévia da inflação de maio, que avançou 0,51% na comparação com abril, desacelerando-se em relação à alta apurada no período anterior (0,57%).
O IPCA em abril ficou em 0,61%, abaixo do índice de 0,71% alcançado em março. Nos últimos 12 meses a inflação chegou a 4,18%. A meta para a inflação este ano é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A projeção atual do mercado para o IPCA do ano é de 5,80%, segundo a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta semana. Para 2024, a previsão recuou de 4,15% para 4,13%.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o IPCA-15 veio melhor, com uma surpresa grande em vestuário e que os núcleos de inflação vieram um pouco melhor. "A inflação tem melhorado, num ritmo lento. A desinflação tem sido um pouco mais lenta do que a gente espera, mas há vários sinais positivos", destacou Campos Neto, que também lembrou o resultado positivo da votação do projeto da nova regra fiscal no Congresso.
Bons negócios
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