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Sobre a importância do sofrimento e da dor. (Parte 1) “Quem | /SIG/ BRASIL

Sobre a importância do sofrimento e da dor. (Parte 1)

“Quem aprende deve sofrer. E mesmo em nosso sono, a dor que não pode esquecer cai gota a gota sobre o coração, e em nosso próprio desespero, contra nossa vontade, vem a sabedoria até nós, pela terrível graça de Deus. ”- Ésquilo

Costumo falar da importância por trás do sofrimento e da dor, e este curta permanecerá fiel a esses ideais. No entanto, preciso deixar claro que não estou incentivando as pessoas a se colocarem propositalmente em circunstâncias perigosas ou debilitantes.

Antes de lermos minhas poucas palavras sobre isso, devo agradecer às histórias que inspiraram gerações daqueles que buscam sabedoria e iluminação em todos os modos de vida.

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Odin / Wotan, o Pai de Todos os nórdicos e germânicos, empalou-se na Árvore do Mundo por nada menos que 9 dias e noites, olhando profundamente nas águas abaixo. Foi naquele dia depois que ele viu a infinita sabedoria das Runas.

Olhar para este mito pelo valor de face produz muito pouco, e é importante ler o Hamaval e o Edda para o resto do contexto, que * é * inestimável para entender esta história.

Odin literalmente diz a si mesmo “Dado a Odin, eu mesmo a mim mesmo”, o que pode ser deduzido como “Sacrifiquei-me a mim mesmo”.

Para mim, isso fala da importância da morte; não o tipo literal, mas sim uma grande mudança. Como um sábio amigo uma vez se retratou para mim, “o oposto da vida não é a morte, mas sim o medo”. Nesse contexto, Odin pendurou-se na árvore em suspensão e sofrimento, e alcançou grande sabedoria por meio desse reflexo. Assim, o sofrimento e a dor fazem seus caminhos nesta história como interpretações literais, e sem dúvida estão corretos nessa busca pela sabedoria.

Assim como o tarô do Enforcado representa a iluminação por meio da suspensão, esse mito também o faz. Circunstâncias difíceis, contra a nossa vontade ou desejos, muitas vezes trazem as condições necessárias para crescer a mudança dentro de nós e, ao fazê-lo, acarreta a morte do eu e renasce o novo. As experiências nos mudam. Como afirma Heráclito: “Ninguém jamais pisa no mesmo rio duas vezes, pois não é o mesmo rio e ele não é o mesmo homem”. Somos a personificação de nossas experiências, boas e más.

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Vamos também visitar a história de Siddhartha, que desejava encontrar uma maneira de acabar com o sofrimento.

Enquanto meditava sob a árvore por 49 dias, ele enfrentou inúmeros obstáculos. O Cthonic Mara enviou um número incontável de suas belas filhas para tentá-lo dessa meditação, e até mesmo enviou hordas de monstros que também não conseguiam penetrar em sua contemplação. O próprio Mara visitou Siddhartha em suas tentativas desesperadas de descarrilá-lo e perguntou: "Quem fala por você ????"

Siddhartha respondeu tocando o solo, no qual a própria Terra respondeu “Eu testemunho!”.

Foi no dia seguinte que a estrela da manhã surgiu e ele alcançou a iluminação tornando-se um Buda.

Essa história sempre me falou em um nível espiritual, porque é um testamento de sua própria determinação. Os demônios que tentaram dissuadi-lo mostraram a Siddhartha a realidade das coisas e, embora Mara tentasse o que podia, Siddhartha triunfou sobre isso.

Ele passou 49 dias, tudo em jejum, descobrindo a natureza do sofrimento e como se livrar dele. Incontáveis ​​desconfortos e transgressões diretas não o comoveram, e sua sagrada missão foi cumprida. Ele poderia facilmente ter interrompido esse esforço e retornado à sua vida de realeza, mas essa teria sido a saída mais fácil. O amado Buda escolheu o meio difícil de alcançá-lo e humilhou a todos nós.

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A história de Hércules também é outra que vem à mente.

Hércules, sendo o guerreiro profundo que era, foi levado a um frenesi em que matou sua própria família em sua própria raiva.

Em sua própria tristeza, ele falou com Apolo, que informou que ele deveria servir ao rei Eruystheus para expiar suas ações.