Continuação Parte II Tudo isso vem s | Expresso da Meia Noite
Continuação Parte II
Tudo isso vem se agravando desde a Segunda Guerra Mundial, quando a perspectiva intervencionista estadunidense avançou, e uma política externa, semelhante à adotada na América Latina, foi estabelecida em nível mundial - e os EUA assumiram a prerrogativa de interferir em qualquer parte do Planeta:
Em busca pela incorporação dos países da periferia do sistema capitalista ao seu ambiente econômico e sistema político;
Exigindo reformas pró-liberalização econômica;
E tirando a capacidade de controle sobre as próprias economias e a soberania para poder formular políticas de acordo com a especificidade de cada realidade social local.
Agora que o modelo econômico de expansão faliu e a maior crise enfrentada pelo capitalismo, em todos os tempos, segue firme o seu fluxo de agravamento:
O aprofundamento da crise capitalista mundial está fazendo a margem de manobra do imperialismo ficar cada vez mais curta, quanto às suas pretensões ao rearranjo da estrutura do capitalismo mundial em permanente situação de crise;
E a necessidade de manter seus insaciáveis lucros a qualquer custo, levou o império a investir pesadamente na realização de ações para desestabilizar e desestruturar governos - visando concretizar sua política de integração planetária, nos seus moldes.
Desesperadamente partindo para a guerra aberta, para não perder o controle do mundo, além de apertar ainda mais o cerco sobre a América Latina, principalmente aumentando o controle sobre o Brasil:
O imperialismo está intensificando sua política estatal de terror, que foi inaugurada com a queda das torres gêmeas;
Terceirizando as guerras e patrocinando a construção de laboratórios biológicos - mundo afora - seguindo o modelo que estamos vendo agora em curso na Ucrânia.
Na América Latina e no Brasil, com o apoio das oligarquias apátridas locais (representantes de vários espectros no empresariado, no campo político, no campo jurídico e nas Forças Armadas), os EUA impõem a "paz imperialista" - principalmente utilizando dois mecanismos orientados para o impulsionamento da pauta autoritária e para o controle total dos aparatos estatais, ao moldo do Patriot Act e do modelo pinochetista de Estado:
Favorecendo, assim, a construção, contínua e permanente, de uma estrutura de governos baseada em leis ultra repressivas;
E a criação de um "ambiente" que visa impedir qualquer forma de luta e resistência social;
Mas também, agindo para dar um ar de legalidade e normalidade democrática à estratégia de elevar ao poder candidatos estrategicamente pensados para sabotar os interesses dos Estados Nacionais latino-americanos.
Continua