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“A agricultura indígena é especial. Uma roça bonita é uma roça | O Joio e O Trigo

“A agricultura indígena é especial. Uma roça bonita é uma roça diversa. Ter 50 variedades numa mesma roça é torná-la bonita”, explica Manuela Carneiro da Cunha, uma das maiores antropólogas do país, professora titular aposentada da Universidade de São Paulo (USP) e emérita da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Em entrevista ao Joio, ela relata como os povos indígenas produzem a biodiversidade agrícola e conservam a biodiversidade das florestas. Em contraposição ao modelo de diversidade agrícola das populações tradicionais, está o agronegócio, “centrado na produção e não na diversidade. E com o custo que tem, em agrotóxicos e insumos”, diz.
A antropóloga também falou sobre os projetos de monoculturas em terras indígenas. “Esse negócio de parcerias e arrendamento, no fundo, é um arrendamento mesmo. Eu acho um perigo enorme. Mas quem somos nós para dizer 'não faça', se eles não têm alternativas? Se o Estado não está lá para proteger, para oferecer alternativas? Que autoridade a gente tem pra isso?”, questiona.
Leia a entrevista em nosso site: http://bit.ly/3ljfP8t