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#238 — Em busca de naufrágios (ou como perceber o que é necess | ESTOICISMO

#238 — Em busca de naufrágios (ou como perceber o que é necessário)

"Fui vítima de um naufrágio antes mesmo de embarcar… A jornada me mostrou isto: quanto do que eu possuo é desnecessário e quão facilmente podemos escolher nos livrar de todas essas coisas sempre que for necessário, jamais sofrendo com a perda."
— Sêneca

Zenão, creditado como o fundador da escola estóica, era um comerciante antes de ser filósofo.

Em uma viagem, seu navio afundou e ele perdeu todos os seus bens. Então, foi parar em Atenas, onde entrou em uma livraria e conheceu a filosofia de Sócrates. Essa influência, assim como de outros filósofos, mudou sua vida de forma drástica, levando-o a criar sua própria escola.

Depois, quando perguntado sobre o naufrágio, ele respondia: "A sorte desejou que eu fosse um filósofo com menos coisas a carregar."

Às vezes precisamos de um naufrágio para perceber o que é ou não necessário e, talvez, encontrar um novo caminho. Se Zenão não tivesse perdido todos os seus bens, talvez ele jamais tivesse se voltado para a filosofia.

Não é à toa que a filosofia estóica inteira foi construída em cima da seguinte ideia: todo obstáculo cria um caminho.

Felizmente, Sêneca não precisou de um naufrágio para perceber o quanto ele possuía que não adicionava nenhum valor à sua vida.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade