2022-06-21 17:17:39
Um dos pontos cruciais que diferenciam a percepção Tradicional do Cosmos é a significação simbólica e profunda das coisas – ao contrário das concepções nascidas na modernidade, que tratam todos os fenômenos como meros construtos, desprovidos de essência.
Cada folha, árvore, rio ou tempestade – tudo, dentro da cosmovisão dos antigos, imbuída de sacralidade, é a representação sensível de uma causa suprahumana – delegando um caminho ao homem.
Não significa, contudo, que os arcaicos idolatravam a natureza, mas que liam em seus enleios e desdobramentos a voz dourada dos deuses, forças sutis, vislumbrando uma via reta e justa a ser seguida, gestando assim uma verdadeira ciência Tradicional.
Daí, também, se compreende a existência destes espaços sagrados, e do respeito à natureza enquanto um ser vivente e pulsante, cheio de deuses, devas e anjos.
Portanto, nesse vociferar áureo ingressa-se na via, audível apenas aos escolhidos, através de duras provas livrando-se do que é roto e decaído, fazendo florescer a flama prometeica da verdadeira Vontade.
Este é, ao fim e ao cabo, um dos segredos para a fabricação de heróis e cavaleiros, de estirpe régia e elevada, aptos a trazerem em si e no mundo que os circunda a nova aurora.
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AD VICTORIAM
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