2022-08-02 17:37:18
Todas as ideologias da modernidade pregam a revolta e a dissensão, e é por tal filosofia que o mundo atual, fruto destas correntes de pensamento rotas, vaga sem rumo, numa batalha dialética de demônios.
É preciso, portanto, gestar uma revolução – não a nível exterior: econômico, nacional, militar, mas interior, que conecte outra vez o homem às verdades eternas que outrora erigiram impérios, emanadas diretamente do Centro Metafísico.
Contudo tal despertar não se destina às massas, aos coletivos desumanizados e guiados pelo estômago, mas a uma elite áurea, de estirpe solar, que no âmago ainda nutre a potência flamígera de Prometeu.
Para que tal ato se concretize é preciso romper laços e cadeias – arrancar, destruir, esmagar, não literalmente, todavia em relação a tudo o que é próprio a estes tempos de sombria e plúmbea existência.
É necessário conceber que os outros, os terceiros, as turbas animalescas, os profanos, não são seus iguais, apenas aqueles que comungam do mesmo Espírito – estes sim são teus irmãos de cavalaria.
Então busca em meio ao silêncio contemplativo, na calmaria da natureza, aquilo que se estende para além da própria natureza, desta forma encontrarás o vibrar violento e perene dos deuses – a força para além da força.
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AD VICTORIAM
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