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A cura emocional não se dá em saltos, ela acontece devagar, en | Terapia Interior

A cura emocional não se dá em saltos, ela acontece devagar, entre dias bons e ruins, melhoras e recaídas, porque nenhum progresso é linear, toda melhora é um processo.

O imediatismo pela cura de nossas feridas e superação dos nossos padrões negativos torna-se apenas mais um mecanismo de opressão que dificulta a nossa cura. Feridas precisam de tempo para cicatrizar. Temos que ter paciência com nossos próprios processos. Mesmo quando decidimos nos curar existem coisas que ainda vão doer, crenças que vão levar tempo para serem modificadas, comportamentos que vão demandar trabalho para ser alterados.

O fato de termos dias ruins não significa que estejamos falhando conosco e com o nosso processo de melhora. Significa que somos humanos e que o caminho da cura não é um caminho reto, é uma estrada cheia de nuances.

O mais importante não é a velocidade desse processo e nem a perfeição desse caminho, e sim o nosso comprometimento com ele, a nossa persistência e perseverança em trabalhar dentro de nós, pela ressignificação de nossas dores, pela superação dos nossos traumas, pela cicatrização de nossas feridas e pelo desenvolvimento de nossas capacidades.

E tudo isso acontece aos poucos, entre inúmeros outros processos.
A cura é silenciosa, e quando menos percebemos ela floresce dentro de nós, como uma flor que surge na primavera de nossas emoções.
(Alexandro Gruber)