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Em breve virão bater-nos à porta de madrugada para nos levarem | Reinfo-coiso19

Em breve virão bater-nos à porta de madrugada para nos levarem para campos de reeducação…

«Chamemos-lhe Laura. Em Setembro, Laura estava no centro da cidade de Leeds, nas compras, quando o seu cartão bancário foi recusado. Curioso , pensou. Tinha a certeza que não estava no vermelho. Mas às vezes essas coisas acontecem, por isso saiu da loja, embaraçada, e correu para o Multibanco mais próximo.
Mas também aí o seu cartão não funcionou. Tentou outro. Com o mesmo resultado.
Laura abriu o aplicativo do Banco através do seu telemóvel. Apenas dizia 'erro', e depois fechava automaticamente.

Finalmente abandonou as compras e foi para a filial mais próxima do Santander. Lá chegada, o assistente de balcão ficou igualmente perplexo. Porém, após cerca de uma hora de espera, Laura foi chamada ao escritório do gerente.
“Vou-lhe ler um comunicado”, disse o gerente. "Mas não serei capaz de lhe responder a nenhuma pergunta depois disso."
E leu em voz alta:
“Bloqueámos a sua conta bancária. Não podemos fornecer-lhe mais informações. Poderemos entrar em contacto consigo no futuro com outras informações. Mas não sabemos dizer-lhe quando.”
Ela poderia levantar o seu dinheiro? Não!
Mas então como é que deveria voltar para casa? Afinal, morava a 13 quilómetros de Leeds e agora não havia autocarros. Mas, ao que parece, isso não era um problema do Banco.

Esta versão rasca de "O Processo", de Kafka, durou mais três semanas. Laura telefonava frequentemente para o atendimento ao cliente do Santander. Ficava muito tempo em espera. Depois o telefone ficava mudo. Escreveu ao Santander para reclamar. Responderam-lhe: não estavam interessados na sua reclamação e não iriam fazer mais.

Enquanto isso, a sua renda, ordens de pagamentos e débitos directos acumulavam-se, as multas e penalizações por esses atrasos também se acumulavam, e a sua vida mergulhava no caos.

Quase um mês depois, recebeu uma carta do Santander:
De acordo com os termos e condições ... podemos cancelar contas bancárias a qualquer momento e, de acordo com a política da empresa, não fornecemos mais detalhes.

A conta foi encerrada. Sem aparente ironia, o saldo foi apensado num cheque.
A 'Laura' poderia ser qualquer um de nós. Mas ela também é Laura Towler, uma das fundadoras da Patriotic Alternative. Towler é uma espécie de BNP da próxima geração, uma identitária branca, apta nas redes sociais, que faz campanha contra a imigração em massa e ocasionalmente fala para os seus seguidores no Telegram sobre “aqueles que vocês sabem” (e eles sabem muito bem: os judeus). Parece que Towler foi expulsa do Santander por causa das suas opiniões. Mas, em conformidade com as condições do Banco, isso não ficou claro.
Por uma estranha coincidência, no mesmo mês, a mesma coisa aconteceu com Mark Collett, co-fundador da Patriotic Alternative. Só que Collett não tinha conta com o Santander - ele estava com o HSBC. De alguma forma, a mesma coisa aconteceu, em diferentes países, com alguns do principais jovens lideres dos movimentos identitários da Europa: como Brittany Pettibone e Martin Sellner.

As coincidências abundam no mundo moderno. No ano passado, do outro lado do Atlântico, várias figuras da Alt-Right que tinham conta bancária com o JP Morgan Chase acordaram na mesma manhã e descobriram que já não tinham conta com JP Morgan Chase. Incluiam-se nesses o presidente dos Proud Boys Enrique Tarrio, o ex-funcionário do InfoWars Joe Biggs, Laura Loomer associada ao Projeto Veritas e Martina Markota, uma artista performática apoiante de Trump.

Dessas quatro, é o caso da outra Laura que mostra todo a força caprichosa do poder corporativo na era das redes tecnológicas. Loomer autodenomina-se a “mulher mais banida do mundo”. Além do JP Morgan Chase, ela foi banida do PayPal, do VenMo, do The Cash App, Airbnb e Instagram, do Lyft, Uber e UberEats, da plataforma de monetarização de blogs WordAds e do site de impressão de t-shirts sob encomenda TeeSpring, do Twitter e Facebook - obviamente - e de qualquer uma da meia-dúzia de outras plataformas de conferência digital. (…)»

https://unherd.com/2020/10/how-c