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Rascunhos de Revolução

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As últimas mensagens 3

2022-08-08 00:10:45 Lembrando sempre que é de suma importância o apoio dos leitores pra manutenção do projeto. Segue disponível à venda nosso ebook "Poesia Substância Feminina" ♀️
16 viewsAlan Salgueiro, 21:10
Aberto / Como
2022-08-08 00:09:29 O Poema "Depois do Primeiro Grito" tem como uma das inspirações a canção "Terezinha" de Chico Buarque. Perceba que em ambas repete-se a estrutura de uma sequência de aparições masculinas e a reação da figura feminina para cada ato.
16 viewsAlan Salgueiro, 21:09
Aberto / Como
2022-08-08 00:07:15

16 viewsAlan Salgueiro, 21:07
Aberto / Como
2022-08-08 00:06:21 DEPOIS DO PRIMEIRO GRITO

Da primeira vez
que ousou alçar a voz
até me achei importante:
meu nome retumbante
e o teu tom mais voraz
mas não te via assim atroz

Quando repetiu o grito
me trincou os ouvidos
e os meus nervos se exaltaram
e o cristal quebrado
sangrou meu vestido
com a intolerância de suas investidas

Da terceira vez que assim esteve
já não havia mais quatro paredes
pra ocultar o peso dos insultos
tive que pagar tributo
tal qual mera escrava
pra poder ter fala

Da quarta me desfiz do drama
Quis me mudar desse inferno
Pro teu governo, amor eterno
não reverbera destes discursos
De autoridade no cerrar de punhos
Assustada, fugi antes de ir à lona

Na Quinta fui dançar ciranda
fiz samba e outro de fala mansa
me levou à cama sem copo nem gole
me entorpeceu de deixar mole
Meus tímpanos foram atingidos
pelo zumbido de um balbuciar ameno

E este intercedeu postando a voz
me aniquilou na leveza feroz
me atentou em tons menores
e conheceu todas as mulheres
que em mim haviam se escondido
depois do primeiro grito

Alan Salgueiro
Rascunhos de Revolução
16 viewsAlan Salgueiro, 21:06
Aberto / Como
2022-07-24 17:33:41 Apoie a arte independente
14 viewsAlan Salgueiro, 14:33
Aberto / Como
2022-07-24 17:33:24
15 viewsAlan Salgueiro, 14:33
Aberto / Como
2022-07-24 17:32:07 DAS BORBOLETAS

O que as borboletas comem?
Será que suas asas tremem?
Ou é só o vento batendo?

Do que será que se alimentam?
Água na minha palma?
Coisa doce ou salgada?

O que significam suas pintas
Pontas, olhos e antenas?
Que à tarde me contempla de pétala
E deixa o seu rastro, lagarta liberta

Grato pelo instante
De parar minha rotina
Na beleza se admira
Que tudo poderia ser mais simples

Perdoe minha ignorância
Quando estranho
Te ver parada à sombra
No chão batendo asas

Isso é o que mais faço
Voo baixo, me debato
Será que tu tens força,
E pousa nas teias de aranha?

Gigantes são pequenos
Perto das suas membranas
Imensidões diante
Da minha minha insignificância

Enquanto a rotina me apedreja
E a vida escapa entre os dedos
Quando a percebo, ela me beija
Bela e delicada borboleta

Alan Salgueiro
Rascunhos de Revolução
17 viewsAlan Salgueiro, 14:32
Aberto / Como
2022-07-19 18:55:53
PENUMBRA MOLHADA, VII
confissão, parte I e II

Quase que batemos a meta de arrecadação mensal no mês de junho, para esse episodio. Dois anos de projeto, "quase" chegamos lá, e mesmo tendo despencado agora em julho, eu acreditei. E isso, trouxe esperança de estar construindo um lugar possível. O episódio VII, dividido em 2 partes, a narrativa explora alguns nuances da minha trajetória como pesquisadora do autorretrato e da poesia erótica, e, mescla ficção e realidade, uma voz que constrói a voz feminina, lgbtqia+ e artista, para reivindicar o seu orgasmo, o seu corpo, a sua identidade. Principalmente, na segunda parte da série "Confissão", a experiência se torna íntima; revelando o prazer e desprazer de viver essa luta . . . E ainda é possível fazer parte dessa caminhada como um apoiador e receber o episódio, para saber mais, basta clicar em "Penumbra Molhada".

Contribuições por pix, também fazem o projeto continuar resistindo e a artista a EXISTIR: lirioemrascunhos@gmail.com
24 viewsAlan Salgueiro, 15:55
Aberto / Como
2022-07-12 02:36:33 MARCA-PÁGINA

Deram honra ao mérito
Ao exército dos músculos
Puro suco do brilho fajuto
Inverteram tudo nesse escuro

Quem dera desse inteligência
Na luta contra força bruta
E na troca de farpas dos párias
Abrupta fosse a próxima página

Vossa Academia
Só tem peso de ferro
Supino reto e rosca martelo
Já não se constrói nenhuma ideia

Talvez não seja
Necessário mais lê-los
Proeza cada capítulo virar cinza
E que o acervo inteiro vire brasa

O laureado dos novos dias
Mal sabe o motivo da honraria
Aplica pancada na poesia
Parte as placas da praça pública
Nem compreende a minha súplica
Porque mal sabe o que são sílabas

Quem dera cada poeta pudesse
Ser escudo de tudo que nos fere
De palavra, de pancada e de bala
Menos alvo e mais marca-página

Alan Salgueiro
Rascunhos de Revolução
13 viewsAlan Salgueiro, 23:36
Aberto / Como
2022-07-05 04:52:03
#autorretrato
30 viewsAlan Salgueiro, 01:52
Aberto / Como