Get Mystery Box with random crypto!

Olá Psi. Existem feridas emocionais que podem impactar criança | Psicólogos Inteligentes

Olá Psi. Existem feridas emocionais que podem impactar crianças até sua vida adulta e é por isso que você precisa estar atento a elas.

1) Medo do abandono. Essa ferida emocional surge quando os pais não dão segurança para a criança ou não a protegem diante de algum medo ou situação de perigo. Na fase adulta é possível que esse indivíduo desenvolva com frequência uma sensação de ser deixado de lado nas relações e até mesmo medo intenso em situações banais.

2) Falta de segurança. Promessas não cumpridas na infância e o hábito de mentir para a criança podem gerar quebra de confiança entre pais e filhos. No futuro, alguns adultos, se tornam inseguros e desenvolvem dificuldade de confiança nas suas relações interpessoais.

3) Medo de ser humilhado. É muito comum quando a criança é frequentemente exposta em público sobre um erro que cometeu ou quando corrigida de forma hostil. Podem se tornar adultos inseguros, extremamente tímidos, ansiosos e com tendência a baixa autoestima.

4) Violência Domiciliar. Crianças que constantemente presenciam discussões calorosas, agressão corporal e/ou verbal entre os pais ou que são corrigidas através de agressões físicas/ou verbais pela alegação de "correção de comportamento", possuem maior probabilidade de se tornarem adultos violentos ou submetidos a relações abusivas (como vítima ou agressor).

5) Medo da rejeição. Filhos de pais que costumam rejeitar a criança, não dando afeto, colo e carinho, podem se tornar adultos com tendência a se isolar, dificuldade de confiar nas relações afetivas, de amizade ou trabalho, além da dificuldade de se posicionar ao estabelecer limites e/ou dizer "não".


Atenção:

Todos esses cenários podem ou não acontecer, não é uma regra matemática, como também podem gerar outras repercussões negativas que não foram assinaladas nesta postagem. A ideia é que no seu manejo clínico você possa cuidar do seu paciente de uma forma mais profunda e orientar os pais sobre as repercussões negativas que essas ações podem causar na criança.


Abraços,

Carol Bitar