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ㅤ ㅤ 𖥸 ፡ 𝟑𝟎.𝟏𝟏.𝟐𝟎𝟐𝟏 A mulher sentou-se à beira do penhasco, | ❪ 𖤍 • 𝐓𝐇𝐄/𝐎𝐑𝐈𝐆𝐈𝐍𝐀𝐋

ㅤ ㅤ 𖥸 ፡ 𝟑𝟎.𝟏𝟏.𝟐𝟎𝟐𝟏

A mulher sentou-se à beira do penhasco, os pés balançando no abismo onde estavam pendurados enquanto as ondas violentamente estavam a bater sobre a parede rochosa, como uma forte barreira. O ambiente tomado pela escuridão noturna, sendo fracamente iluminado apenas pela lua brilhante no céu em sua magnitude e, como esperado, ficar em tal escuridão não causa incômodo algum na mulher, a conforta, consola as feridas mal cicatrizadas pelo tempo como se o brilho lunar lhe invadisse o peito e envolvesse seu coração em uma espécie de abraço reconfortante. Ainda pendurada a borda, deixou seu corpo tombar para trás indo de encontro direto com o solo, amortecendo sua queda com a grama crescente, a visão ampla do céu estrelado a fez repensar sua mais recente escolha. Realmente valeria a pena? Perderia o controle? Esqueceria verdadeiramente do sentimento positivo em relação à aqueles que nutria certo “carinho torto” e “amor à sua maneira''? Não deixou tais pensamentos por muito tempo em sua linha de raciocínio, quanto mais atenção fosse dada a estes tópicos, menos coragem de prosseguir teria.

Com os olhos fechados, Eveline respirou profundamente, entrando em contato com seu verdadeiro eu, aquele guardado em uma caixa trancada às 7 chaves na parte mais obscura de sua mente, sorriu tristemente a medida em que a besta demoníaca surgia nítida e materializada a sua frente, presas em sua própria mente, uma fitando a outra como se cada pequeno movimento fosse precioso e, de certa maneira, era! O encontro marcou um milênio após o último, mil anos se passaram desde a última “reunião” entre os opostos.

Tomado pelo ofego em ter sua alforria, a ominosa figura deu um passo a frente, esticando sua mão oferendando um cumprimento.

Não era besta.

Sabia muito bem o que um gesto tão bobinho significava na situação em que se encontrava.

Não deveria hesitar, quanto mais encarava as falanges esticadas em sua direção, mais sua mente maquinava em a lotar de pensamentos contrários.

Suspirou novamente.

Olhou para o chão, seguido de um fitar a outra de si em sua frente.

Ergueu o braço, receosa.

Mas sem se demorar mais…

Agarrou a mão que lhe era ofertada, não havendo mais caminho algum para voltar atrás.

Abriu os olhos como se tivesse saído de um transe, o escarlate vibrando mais vivido do que nunca, perigosamente, sobre o luar. Sentiu uma forte corrente elétrica percorrendo seu corpo, dos pés a cabeça, ainda assim indolor, apenas como se algo tivesse despertado de um transe. E de fato tinha. Sua melhor parte havia sido trancada dando espaço a seus mais puros instintos animalescos.

Estava feito.

Sua humanidade fora desligada.