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*SOBREVIVENDO AO SEU DESERTO* *DICA DE SOBREVIVÊNCIA #6 - P | MSGS PARA TODOS OS MOMENTOS

*SOBREVIVENDO AO SEU DESERTO*

*DICA DE SOBREVIVÊNCIA #6 - PARTE 2*

*PROCURE ALIMENTO*
   
O autor de Hebreus advertiu amigos cristãos que estavam passando pelo deserto espiritual, da seguinte maneira: "Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto. Onde vossos pais me tentaram, me provaram, e viram por quarenta anos as minhas obras. Por isso me indignei contra esta geração, e disse: Estes sempre erram em seu coração, não conheceram os meus caminhos. Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso" (Hebreus 3.7-11 – NVI).
Então ele prosseguiu explicando: "E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes? E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade" (Hebreus 3.18-19 – NVI). Dessa maneira Ele usa termos fortes para alertar a Sua Igreja contra a desobediência em um deserto espiritual. Assim como Deus disciplinou Israel, do mesmo modo Ele iria discipliná-los se eles continuassem a desobedecer. Estar passando por uma fase difícil não era desculpa para desobedecer a Palavra de Deus.
Vamos analisar a situação um pouco mais de perto. O autor de Hebreus associa obediência à fé, como sendo os dois lados de uma mesma moeda. As duas palavras foram intercambiadas ​​no versículo citado acima. Na primeira sentença Deus baniu Israel da Terra Prometida por causa da desobediência, e na segunda, por causa da incredulidade. Sua falta de fé os levou à desobediência, e sua desobediência indicava sua falta de fé. Mais adiante, o autor deixou bem claro exatamente em que "palavra" Israel não creu e desobedeceu. "Porque também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram" (Hebreus 4.2).
Então, Israel não acreditou na "palavra que ouviram". Especificamente, a "palavra" que Israel rejeitou foi a promessa de Deus de que eles iriam entrar na terra que Deus havia destinado a eles! Deus lhes prometeu uma terra que manava leite e mel; uma terra boa e espaçosa, onde eles iriam desfrutar de segurança e ter descanso dos seus inimigos. Resumindo, Ele mesmo iria libertá-los da escravidão, e escoltá-los pessoalmente para a casa de seus sonhos. Esta foi a Sua promessa, Sua "palavra" para eles.
Depois de séculos de escravidão no Egito, que alegria eles devem ter sentido quando "ouviram" essa promessa! Que prazer eles devem ter sentido com a "palavra" que era a realização de um sonho – um país que teria seu próprio território, identidade e liberdade. No entanto, aqui eles ainda estavam em um deserto – sem leite, sem mel, sem segurança, sem herança, nenhuma promessa cumprida. Meses antes, quando o Mar Vermelho se abrira diante de seus olhos, as promessas de Deus devem ter soado bastante reais para eles! Eles devem ter quase provado  o fruto de sua terra e cheirado o perfume dos lírios. Todavia, em vez disso: poeira, perigo, rochas, sede, serpentes e medos – o verdadeiro deserto. Deus disse: "Terra Prometida"; mas, em seguida, Ele os levou para o deserto. E em vez de entrarem em sua glória, eles ficaram vagando em um deserto, lutando contra elementos cruéis, recolhendo alimentos estranhos todas as manhãs.
Israel enfrentou uma situação muito difícil. A palavra de Deus que prometia um futuro glorioso agora parecia absurda, naquele deserto árido de sonhos despedaçados. A "palavra que ouviram", em vez de inspirar a esperança através da realização, agora parecia pairar suspensa sobre eles, longe do seu alcance, zombando e escarnecendo deles enquanto vagavam pelo deserto. Israel estava preso nessa longa e estranha tensão entre a promessa e o cumprimento, entre a integridade de Deus e as circunstâncias que pareciam contradizer a Sua Palavra. Mas aquele foi o tempo exato que eles precisavam para acreditar.