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*SOBREVIVENDO AO SEU DESERTO* *DICA DE SOBREVIVÊNCIA #6 - P | MSGS PARA TODOS OS MOMENTOS

*SOBREVIVENDO AO SEU DESERTO*

*DICA DE SOBREVIVÊNCIA #6 - PARTE 1*

*PROCURE ALIMENTO*   

Encontrar uma fonte de alimento no deserto ajuda o sobrevivente a manter a energia e o foco. Existem alguns tipos de plantas no deserto que podem ser comidas; outras, entretanto, são venenosas. Portanto, uma pessoa precisa tomar muito cuidado com o que comer quando estiver no deserto, sem provisões. É por isso que o ideal é aprender o que é ou não comestível antes de se ver em uma situação de emergência. Infelizmente, nem todo mundo pode contar com esse luxo.

Como povo de Deus, entretanto, nós temos esse luxo. Já conhecemos, de antemão, a nossa fonte de alimento no deserto. Ela é sempre saudável, sempre pura. E como mencionei na segunda dica de sobrevivência, nossa fonte de alimento está sempre disponível. Israel a recusou em seu tempo no deserto, mas Jesus a acolheu em sua vida: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4.4).

Este versículo significa que, juntamente com o Espírito, a Palavra de Deus é a essência da vida humana. A verdadeira vida não é definida por nossa existência natural ou pelo sustento ("comer pão"). Tampouco é definida por se chegar ao nosso lugar de destino, como uma terra que mana leite e mel. A verdadeira vida é a vida eterna, que só é possível por meio da Palavra de Deus. "No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens" (João 1. 1-4 – NVI). O próprio Jesus é esta Palavra, e Ele disse: "As palavras que eu lhes disse são espírito e vida" (João 6.63 – NVI). Isso significa que a forma como nos relacionamos com as palavras de Deus é a maneira como nos relacionamos com Jesus, que é a própria vida. Por isso, Ele disse às pessoas religiosas que se opunham a ele: "Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida" (João 5.39-40 – NVI).

Esta verdade é tão importante que o próprio Deus levou o seu povo pelo deserto para lhes ensinar. Ele os conduziu a uma situação difícil, os humilhou, e permitiu que passassem fome para que descobrissem, da maneira mais dura possível, que confiar em Deus e obedecer à Sua Palavra é a própria vida (Deuteronômio 8.2-3). "Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra" (Salmos 119.67). Por isso, Deus nos leva através de um deserto espiritual para aprendermos a guardar a Sua Palavra. O bom dever cristão de "ler a nossa Bíblia" não é suficiente. O propósito de nosso Pai para nós é que vivamos segundo toda a Sua Palavra. Isso tem dois aspectos que merecem nossa atenção.

Em primeiro lugar, "viver" pela palavra significa banquetear-se com a Sua verdade até que se torne o nosso modo de pensar. Uma coisa é ler a Bíblia; outra muito diferente é devorar suas palavras até que, como um pregador disse, “elas devorem você”. A Palavra de Deus deve tornar-se nossa cultura mental, um modo de pensar transformado do estado natural para o estado divino (Romanos 12.2). É por isso que eu falo sobre "banquetear-se" na Palavra. Não podemos ler a nossa Bíblia simplesmente para preencher o tempo devocional. Devemos compartilhar do apetite de Jeremias: "Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração" (Jeremias 15.16). E o salmista disse: "Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca" (Salmos 119.103).

Isso significa que conformamos nossos velhos padrões de pensamento à forma divina de pensar, como revelado nas Escrituras. Lemos, estudamos, meditamos, confessamos nossos pecados, declaramos vitória, memorizamos a Palavra; bombardeamos a nós mesmos com a Palavra de Deus, até que ela começa a reformular os padrões em nossa mente e a nos responder. "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução