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Pior: o nacionalismo americano é a uma poderosa resistência cr | Leandro Ruschel

Pior: o nacionalismo americano é a uma poderosa resistência cristã às ambições globalistas que vêm tentando se apossar do país para destruí-lo como potência autonoma e usá-lo como instrumento de seus próprios planos essencialmente antinacionais. A destruição do poder americano removerá do caminho o ultimo obstáculo ponderável à instauração do governo mundial. Aí só restará a partilha dos despojos entre os três esquemas globalistas: ocidental, russo-chinês e islâmico.

A Rússia não é de maneira alguma a “fortaleza da espiritualidade e da tradição”, incumbida por mandato celeste de castigar, na pele dos EUA, os pecados do Ocidente materialista e imoral. É, hoje como no tempo de Stalin, um antro de corrupção e maldade como jamais se viu, empenhado, como anunciou a profecia de Fátima, em espalhar os seus erros pelo mundo. Observe-se que essa profecia nunca se referiu ao comunismo em especial mas aos “erros da Rússia” de modo genérico, e anunciou que a disseminação desses erros, com todo o cortejo de desgraças e sofrimentos que acarretava, só cessaria caso o Papa e todos os bispos católicos do mundo realizassem o rito de consagração da Rússia.

Se hoje a Rússia, pela boca do prof. Duguin, se apresenta ao mundo como portadora da grande mensagem espiritual salvadora, é preciso lembrar que ela já o fez duas vezes: No século XIX todos os pensadores da linha eslavófila, como Dostoievski, Soloviev e Leontiev, enxergavam o Ocidente como a fonte de todos os males, e anunciavam que no século seguinte a Rússia iria ensinar ao mundo “o verdadeiro cristianismo”. "O que se viu foi que toda essa arrogância espiritual foi impotente para deter o avanço do materialismo comunista na própria Rússia. O comunismo russo prometeu trazer ao mundo uma era de paz, prosperidade e liberdade acima dos mais belos sonhos das gerações passadas. Tudo o que conseguiu fazer foi criar um inferno totalitário que nem Átila ou Gengis-Khan poderiam ter vislumbrado em pesadelo. Seria ótimo se cada país aprendesse a curar seus próprios males antes de se fazer de salvador da humanidade. A Rússia de Alexandre Duguin parece ter tirado de seus crimes e fracassos a lição oposta."

Texto completo: https://olavodecarvalho.org/debate-com-duguin-i/