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#FunFact Quando se trata de bebidas não-alcoólicas, a Coca- | G4 Educação

#FunFact

Quando se trata de bebidas não-alcoólicas, a Coca-Cola não é apenas uma das marcas mais populares do mundo, como também uma das mais valiosas – só em 2022, o valor de marca da empresa ultrapassou os US$ 35 bilhões, abrindo uma diferença de quase US$ 15 bilhões para a segunda colocada, a Pepsi, segundo pesquisa da Brand Finance.

O ano de 2022 também marcou o 40º aniversário de uma de suas bebidas mais vendidas, a Diet Coke. Mas você sabia que esse não foi o primeiro refrigerante light da marca?

A verdade é que a Coca-Cola, lançada oficialmente em 1886, demorou quase 80 anos para introduzir uma versão menos calórica de seu carro-chefe. Eis que, em 1962, chegou a Tab, que estampava em sua latinha a seguinte frase: “somente 1 caloria por 473 mililitros”, mas que só foi ver resultados expressivos durante os anos 70.

Certo, mas quão expressivos? As vendas de bebidas light estavam crescendo 3 vezes mais do que a versão original. E isso, por incrível que pareça, passou a preocupar os executivos da empresa. Por que? Pelo temor de que todo o patrimônio da marca construído com o nome Coca-Cola fosse perdido caso a Tab se tornasse sua maior fonte de receita.

Foi então que, em 1980, iniciaram-se os projetos para a Diet Coke, que viria a canibalizar a Tab, mas que, por sua vez, levaria “Coke” em seu nome, reforçando ainda mais a marca Coca-Cola.

Lançado em 1982, a Coca-Cola optou por enaltecer o gosto mais suave da Diet Coke ao invés de enfatizar o aspecto menos calórico da bebida, que tinha em seu lema a seguinte frase: “Just for the Taste of It” (em tradução livre, “só pelo gosto”). A Coca-Cola também adotou uma estratégia de marca mais neutra e, ao contrário da Tab, não quis visar só o público feminino.

O resto é história. No final de 1983, a Diet Coke era a quarta marca mais vendida nos Estados Unidos, atrás apenas de sua irmã mais velha, a Coca-Cola, da Pepsi e da 7-Up – entre 2011 e 2015, a bebida passaria a ocupar a segunda colocação. Entre 2006 e 2011, a bebida teve pelo menos 10% de market share no segmento de bebidas não-alcoólicas.

Mas, e a Tab? Foi descontinuada em 2020.