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Um estudo realizado em 2014 na Universidade de Ciências Médica | 🙏 Grupo do André

Um estudo realizado em 2014 na Universidade de Ciências Médicas, no Irã, fez um estudo bibliográfico com o intuito de revisitar práticas antigas da Medicina para averiguar como os povos antigos, como os da Pérsia, tratavam da enxaqueca e compilar estudos científicos atuais que corroboram a sabedoria secular dos povos.

De acordo com os pesquisadores, o uso da Camomila Alemã (Matricaria recutita) com o óleo vegetal de Gergelim eram muito utilizados pelos povos antigos para o tratamento da enxaqueca e a sua descrição encontra-se em diversos manuscritos e livros.

E para compreender o porquê do uso dessa sinergia, os pesquisadores fizeram um levantamento bibliográfico sobre essas substâncias. E concluíram que o camazuleno encontrado no óleo essencial da Camomila Alemã (Matricaria recutita) atua na inibição da síntese do óxido nítrico, componente químico responsável pela dilatação dos vasos sanguíneos e, consequentemente, contribuindo para a dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais e para o aparecimento da enxaqueca.

Acrescido a isso, a enxaqueca causa uma neuroinflamação e como o camazuleno e o bisabolol, outro componente químico da Camomila Alemã (Matricaria recutita) também atuam como anti-inflamatórios, esse óleo essencial, em sinergia com o óleo vegetal de Gergelim, que apresenta propriedades inflamatórias semelhantes, é capaz de conter e impedir a inflamação causada pela enxaqueca.

Como conclusão, o estudo mostra que a Medicina antiga já pode ser comprovada pelos estudos científicos atuais e enfatiza que a sinergia outrora utilizada deve estar presente no tratamento da enxaqueca. Ainda mais considerando os prejuízos que os medicamentos alopáticos podem trazer a médio e a longo prazo para quem sofre do mal.

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Ref: Zargaran et al. (2014) . Potential effect and mechanism of action of topical chamomile (Matricaria chammomila L.) oil on migraine headache: A medical hypothesis. Med Hypotheses. Nov;83(5):566-9.