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#184 — A arte do consentimento 'A tarefa de um filósofo: nós | ESTOICISMO

#184 — A arte do consentimento

"A tarefa de um filósofo: nós devemos deixar nossa vontade em harmonia com o que vier a acontecer, então nada que acontecerá estará contra nossa vontade e nada que desejemos falhará em acontecer." — Epictetus

Epictetus retorna a um ponto que Sêneca já levantou: nada que acontece ao sábio é contrário às suas expectativas.

Você não pode impor sua vontade ao mundo, não pode impedir que as coisas aconteçam, mas pode se ver como uma pessoa afortunada o suficiente para receber o que o mundo lhe dá e responder à vontade do mundo. (Até porque o mundo tem mais coisas com que se preocupar do que responder à sua vontade.)

Trânsito. Sempre uma boa chance de perder a cabeça e sentar a mão na buzina. Você não pode impedir os engarrafamentos e se a vontade do mundo é que você fique preso no tráfego, responda de uma forma menos agressiva. Ponha uma música e relaxe.

O carro morreu na garagem? Olha só, você não vai precisar dirigir hoje! Posso ouvir você dizendo: "Mas e depois o problema para resolver isso?!" Depois você faz a ligação para que um mecânico venha ver qual o problema. "Mas vai sair caro consertar!", se você comprou um carro, você sabia dos problemas que poderiam acompanhar a compra.

Sempre que as coisas acontecerem de forma diferente do que você planejou, você tem duas opções:
1. Criar um problema e agir como uma criança mimada, ou
2. Agir como um filósofo e ver tudo o que aconteceu como estando de acordo com sua vontade.

O mundo não vai ser curvar aos seus desejos, você que tem que fazer o melhor com o que lhe foi dado.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade