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#57 — O que fazer quando a raiva nos domina 'Outro me fez mal | ESTOICISMO

#57 — O que fazer quando a raiva nos domina

"Outro me fez mal? Deixe que ele cuide disso. Ele tem suas próprias tendências e seus próprios compromissos. O que eu tenho agora é o que a natureza comum desejou e o que eu me esforço para realizar é o que a minha natureza quer."
— Marco Aurélio

Abraham Lincoln, como todo mortal, tinha acessos de raiva quando algum funcionário ou amigo fazia algo de errado. Quando isso acontecia, Lincoln sentava na sua mesa e escrevia uma longa carta para essa pessoa. Ele explicava o seu ponto de vista, o que essa pessoa tinha feito de errado e o que ele gostaria que ela soubesse. Ao finalizar a carta, ele a dobrava, colocava em um envelope e… nunca a enviava ao destinatário.

Quantas vezes não nos estressamos e descontamos em alguém aquilo que sentimos? Às vezes, o nosso alvo é qualquer um que passar pelo nosso caminho e não quem nos fez mal! E o que isso traz de bom? No melhor dos casos, nada. No pior dos casos, abala nossos relacionamentos.

Quando direcionamos nossa raiva a alguém, estamos entregando um pedaço da nossa mente a quem não merece. Nossa mente e nossa paz de espírito é o que temos de mais valioso, mas quantas vezes não abrimos mão delas? Quantas vezes não nos entregamos a ataques de raiva quando poderíamos ter continuado imperturbáveis?

Lincoln entendia o que Marco Aurélio quis dizer: é fácil reagir, é fácil gritar de volta, mas tudo isso apenas termina em arrependimento.

@estoicismo | texto por Sabrina Andrade