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CM Capital | Análise das principais notícias 2 de maio 2022 ● | 🔵 CM CAPITAL - Investidor

CM Capital | Análise das principais notícias
2 de maio 2022

● BOLSONARO PASSEIA POR ATO EM BRASÍLIA, MAS NÃO DISCURSA
Nossa análise da notícia: Desde que assumiu a Presidência da República, Bolsonaro aposta nas manifestações de domingo para manter viva a chama popular de apoio ao seu governo. Essa estratégia foi relativamente suspensa durante a pandemia e trocada, por um tempo, pelas motociatas. Agora, com o fim das restrições relacionadas à Covid-19, mais que nunca voltarão as manifestações de domingo. Mesmo com quórum mais baixo que o normal, o 1º de maio parece ter sido o ápice do primeiro semestre. No segundo semestre, aguardamos que o 7 de setembro também seja uma data a ser utilizada para manifestações de apoio ao governo para, assim, mostrar a força de Bolsonaro para as eleições. Assim, não devemos olhar a manifestação de domingo como isolada, mas sim como uma estratégia elaborada desde 2019 de mobilização popular constante por Bolsonaro, o que é um dos eixos da sua forma de governar.

● PT E PSB VEEM ALCKMIN À ESQUERDA E QUEREM QUE ELE RETORNE AO CENTRO
Nossa análise da notícia: Passada a celeuma no PT e em outros partidos de esquerda em torno do nome de Geraldo Alckmin como vice na chapa de Lula, não é mais necessário que o ex-governador de São Paulo faça sinalizações para esses setores. Apesar de ser consenso na literatura da Ciência Política de que o candidato a vice não traz voto, Alckmin será importante no maior colégio eleitoral do país, São Paulo. A expectativa de Lula e do PT é que ele consiga entregar mais competitividade ao partido no estado, o que fará muita diferença na disputa presidencial. Para isso, Alckmin não pode se tornar uma figura semelhante ao PT, por assim dizer. O ideal é que ele mantenha a imagem que já construiu em São Paulo e consiga transformar parte de sua força na política paulista em votos para Lula.

● STF FAVORECE LIRA EM DISPUTA CONTRA RENAN
Nossa análise da notícia: A pouca institucionalização dos partidos políticos brasileiros pode ser vista com mais clareza em alguns estados. Alagoas é um desses onde há mais personalismo e menos padronização das dinâmicas partidárias, apesar de ter um MDB sobressalente, por influência, claro, de Renan Calheiros (MDB-AL). Dito isso, estar na cadeira de governador pode ser um grande turning point da carreira política de qualquer liderança local, sobretudo se for permitido entregar obras, o que é possível até 2 de julho e está causando tentativas de protelação por parte do grupo de Arthur Lira (PP-AL). O imbróglio em Alagoas representa bem o porquê de Lira precisar de moderação no tratamento com o STF. O jogo institucional do Legislativo com o Judiciário é complexo e não permite tratamentos do tipo "amigo-inimigo".