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Gabriel Colombo (PCB-SP): “É preciso ser radical!” https://pc | Bolivariando a Pátria Grande

Gabriel Colombo (PCB-SP): “É preciso ser radical!”

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“Precisamos de alternativa. Haddad e Márcio França não são de esquerda”, lembra Colombo em entrevista para o jornal O Globo (jornalista: Ivan Martínez-Vargas) realizada na última sexta-feira (27).

Na conversa, o pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PCB avaliou que, embora os recordes de desemprego e fome sejam de responsabilidade de Bolsonaro e Dória, nos níveis nacional e estadual, essa crise é também do capitalismo. Afinal, o tucano e o representante do bolsonarismo são produtos deste sistema e representam os mesmos interesses, interesses das elites. Por isso, Gabriel reafirma o compromisso com o projeto que defende, um projeto emancipador, socialista, alinhado com os interesses das e dos trabalhadores, algo que está presente desde já em sua pré-campanha.

“Temos que mostrar quem são os comunistas. Não é o PT”.

“O que temos hoje é uma força policial que oprime a classe trabalhadora”.

Por que ser candidato a governador sem chances concretas de ganhar?
Colombo: A crise de desemprego e fome tem grande responsabilidade dos governos Bolsonaro e (João) Dória, mas também é crise do capitalismo. Queremos uma alternativa de esquerda socialista, e as candidaturas de Haddad e Márcio França não são de esquerda.

São partidos identificados com a esquerda …
Colombo: O programa do Haddad é de conciliação de classes. O Haddad quer fazer um pente fino nas Organizações Sociais de Saúde, mas não é contra essas entidades privadas. Temos defendido as estatizações de serviços públicos. Já o PSB de França sempre deu suporte aos governos do PSDB.

O senhor fala em revogar a reforma previdenciária dos servidores e fazer concursos? De onde tirar recursos para isso?
Colombo: As políticas do PSDB cortaram gastos e privatizam empresas públicas. Deu errado. É preciso ter empresas públicas em setores como transporte, energia, habitação, saúde, educação. É bom para a arrecadação do Estado. E há um caixa bilionário e subsídios que precisam ser auditados.

Há propostas práticas para problemas como a alta de criminalidade que vem ocorrendo em São Paulo?
Colombo: A política dos últimos anos é de militarização, colocar mais efetivo na rua. Não se utiliza nada de inteligência. O que temos hoje é uma força policial que oprime a classe trabalhadora. É preciso conter esses danos.

Como lidar com o problema da cracolândia?
Colombo: Não se resolve no curto prazo. A gente quer enfrentar isso em parcerias com pessoas como o Padre Julio Lancelloti. O programa Braços Abertos, do Haddad, foi bom. Deve ser retomado e ampliado.

Como pretende enfrentar o anticomunismo?
Colombo: Os trabalhadores não precisam ter medo do comunismo. Quem tem que ter medo são os grandes empresários, latifundiários, banqueiros. Nossa campanha é radical e há uma revolta pela situação de fome e desemprego. Essas saídas radicais têm possibilidades.

Leia a entrevista na íntegra. Link: https://bityli.com/yZJpMS