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MERCADO EM DESTAQUE: MILHO: Com alta do petróleo, dólar frac | Agência Safras

MERCADO EM DESTAQUE:

MILHO: Com alta do petróleo, dólar fraco e lavouras piores nos EUA, Chicago dispara e encerra sessão em forte alta

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com forte alta nos preços. O mercado recebeu suporte de múltiplos fatores durante o dia. Positivamente, pesaram a expectativa de continuidade de um clima adverso em boa parte do cinturão produtor nos próximos dias, prejudicando o desenvolvimento do milho, bem como a piora nas condições das lavouras dos Estados Unidos, em um patamar bem acima do esperado.

A forte alta nos preços do petróleo, a fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes e a incerteza em torno da continuidade do corredor humanitário de grãos na região do Mar Negro também atuaram como fatores de suporte.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, até 18 de junho, 55% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 58%), 33% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, eram 61%, 31% e 7%, respectivamente.

O Kremlin reiterou sua posição de que não há razão para estender o acordo de grãos do Mar Negro, dizendo que a mediação pela Turquia e pelas Nações Unidas não foi implementada adequadamente. As informações partem da Agência Reuters.

Os investidores ainda repercutem a definição dos mandatos de biocombustíveis nos Estados Unidos no período de 2023 a 2025. A EPA definiu os mandatos em 20,94 bilhões de galões em 2023, 21,54 bilhões de galões em 2024 e 22,33 bilhões de galões em 2025, disseram fontes.

Os volumes finalizados incluem 15 bilhões de galões de biocombustíveis convencionais, como etanol à base de milho, em 2023, 2024 e 2025, o que representa uma queda em relação à proposta de dezembro e provavelmente causará consternação entre grupos de biocombustíveis e agricultores.

Em 2023, no entanto, a EPA planeja incluir 250 milhões de galões de "padrão suplementar".

Na sessão, os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 6,23 1/2 por bushel, alta de 30,50 centavo de dólar, ou 5,14%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 6,28 3/4 por bushel, avanço de 31,25 centavos de dólar, ou 5,23%.