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Dois turnos de sono: a forma esquecida como nossos antepassado | Sobrevivencialismo

Dois turnos de sono: a forma esquecida como nossos antepassados dormiam


Uma matéria sobre a mudança de hábito de sono que tivemos. E diz que ancestralmente sempre tivemos o sono dividido em dois. Um primeiro sono, depois uma vigília e em seguida um segundo sono. Uma noite dividida em duas metades.

Essa pode ter sido a principal forma de dormir por milênios, um padrão antigo herdado dos nossos ancestrais pré-históricos.
O registro mais antigo encontrado foi do século 8 antes de Cristo, enquanto as indicações mais recentes dessa prática datam do início do século 20.

No século 17, a noite de sono era mais ou menos assim:

Das 21 às 23 horas, as pessoas que tinham condições começavam a recostar-se em colchões forrados com palha ou trapos (os colchões dos ricos poderiam ter enchimento de penas), prontas para dormir por duas horas. Enquanto isso, nas camadas inferiores da sociedade, as pessoas precisavam acomodar-se sobre plantas espalhadas no solo ou, pior, no chão de terra batida — talvez até sem cobertor.

Naquela época, muitas pessoas dormiam juntas, frequentemente acompanhadas de uma acolhedora variedade de percevejos, pulgas, piolhos, familiares, amigos, servos e — se estivessem viajando — também completos estranhos.

Duas horas depois, as pessoas começavam a despertar desse sono inicial. O tempo acordado à noite normalmente começava perto de 23 horas e ia até cerca de uma hora da manhã, dependendo do horário em que as pessoas haviam ido para a cama.

Esse despertar geralmente não era causado por ruídos, nem por outras perturbações à noite. As pessoas acordavam de forma totalmente natural, da mesma forma que faziam pela manhã.
O período acordado era chamado de "vigília" e era um intervalo surpreendentemente útil para realizar tarefas. "Os registros descrevem que as pessoas faziam quase de tudo depois que acordavam do primeiro sono", relata o autor

Sob o fraco brilho da Lua, das estrelas, lâmpadas a óleo ou "velas de junco" — uma espécie de vela para residências simples, feita de caules de junco encerados — as pessoas se dedicavam a tarefas comuns, como colocar lenha no fogo, tomar remédios ou urinar (muitas vezes, no próprio fogo).

Para os camponeses, acordar significava voltar ao trabalho mais sério — seja sair para vistoriar os animais de criação ou realizar tarefas domésticas, como remendar roupas, pentear lã ou descascar os juncos a serem queimados. O autor encontrou o relato de um servo que certa vez chegou a preparar um lote de cerveja para seu patrão entre meia-noite e duas horas da manhã, em Westmorland, no noroeste da Inglaterra.

Depois que as pessoas ficavam acordadas por duas horas, normalmente elas voltavam para a cama. Esse segundo período era considerado o sono "da manhã" e poderia durar até amanhecer ou mais. Da mesma forma que acontece hoje, a hora em que as pessoas finalmente acordavam para o dia dependia da hora em que elas foram para a cama à noite.

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https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-59992577

t.me/sobrevivencialismo