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DISSONÂNCIA COGNITIVA Descreve um “estado de tensão que ocor | Sobrevivencialismo

DISSONÂNCIA COGNITIVA


Descreve um “estado de tensão que ocorre sempre que uma pessoa tem duas ideias que são psicologicamente inconsistentes”.

Leon Festinger introduziu esse conceito em 1957, depois de se infiltrar e estudar uma seita que cria em OVNIs convicta de que o mundo ia acabar à meia noite do dia 21 de dezembro de 1954. No livro “Quando a Profecia Falha”, Festinger relata como, depois de a meia noite vir e ir, os membros da seita começaram a procurar razões pelas quais o fim do mundo não chegou. Até que a líder, Marian Keech, explicou para seus membros que ela recebera uma mensagem psicografada dizendo que o Deus da Terra resolvera poupar o planeta da destruição. Aliviados, os membros da seita continuaram a difundir sua ideologia de fim dos tempos para os descrentes.

Apesar de o exemplo de Festinger ser extremo, todos fazemos isso todos os dias. Considere uma comida pouco saudável, como pizza. Todos sabemos que pizza é ruim para nós, mas nós ainda a comemos. E depois de terminar algumas fatias pensamos “valeu a pena” ou “vou parar com isso amanhã”. Ou os fumantes, que sabem que fumar mata, mas continuam fumando. E depois do fracasso em parar, eles justificam suas falhas alegando que “fumar não é tão ruim” ou que “o risco compensa”. OVNIs, comida ou tabaco: todos nós nos apegamos a crenças inconsistentes e quase sempre ficamos do lado da que é mais confortável ao invés do que é verdadeiro.