LIVROS Numa era anterior a invenção da prensa de tipos mó | Sobrevivencialismo
LIVROS
Numa era anterior a invenção da prensa de tipos móveis por Gutenberg, os livros eram raros e chegavam a valer mais do que ouro e pedras preciosas.
Cada exemplar era copiado a mão por monges que dedicavam seus dias a perpetuação do conhecimento.
Nesse tempo, as ricas famílias italianas que comandavam o comércio mundial de cidades como Gênova, Florença e Veneza, mediam suas fortunas pelo tamanho de suas bibliotecas.
Quanto maior a biblioteca, maior a fortuna da família em questão. Todos os ricos eram ávidos colecionadores de livros e o saber ficava reservado apenas para as classes mais abastadas.
Hoje os tempos mudaram, a invenção da imprensa possibilitou que livros custassem frações dos preços do passado e o sistema educacional, mesmo com suas deficiências, deu as massas a capacidade de ler e aprender que antes era restrita aos mais ricos.
Porém, ao invés de devorar dezenas de livros por ano, a maior parte das pessoas faz o que com essa baita conquista? Nada.
Gosto muito do fato dos livros terem se tornado baratos, mas queria que parte do romantismo e status que os mercadores italianos viam em ter grandes bibliotecas particulares voltasse para a época atual.
Parafraseando o escritor Monteiro Lobato, ainda sou um dos que acredita que um país melhor se faz com homens e livros.
Vamos ler mais!
Texto de Bruno Perini